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quinta-feira, 31 de março de 2011

O EXPESSO FALIU! E AGORA, QUEM PAGA A CONTA?

Restos do telhado de zinco do 'extresso' se
transformaram em perigo para usuários de ônibus.

Existem alguns casos em que nem telhados
existem mais
nas paradas do 'extresso'.

É uma lástima logística, a situação de abandono em que se encontram as plataformas de ônibus Expresso, criadas pelo ex-prefeito Alfredo Nascimento, hoje Ministro dos Transportes (sic).

Sereia nordestina, a citada figura política, atraiu a população para o seu lado com obras de fachada, mas não deu manutenção ao projeto que poderia ter dado certo, caso o Expresso tivesse um gestor municipal a rigor. Acontece que seu sucessor, o ex-prefeito Serafim também não deu sustentação ao projeto, que logo foi alcunhado pelo povo de ‘Extresso’.

Assim, de acordo com as denúncias do próprio ex-prefeito sucessor do outro, o projeto foi sub e superfaturado, na ordem de milhões de dólares, e ficou por isso mesmo. O queijo foi embora e a ratazana continua cada vez mais gorda.

E o dinheiro do povo? O rato comeu. As entidades e instituições se calam, e o roubo avança mais veloz que o carro do campeão Vettel. Ninguém faz nada. É uma vergonha.

A sereia continua cantando. E o barco da municipalidade vai no rumo dos recifes. Manaus está indo pro fundo.

As plataformas do Expresso estão em frangalhos. Um dia desses deu um temporal daqueles que arrepia até lombo de catitu, e um pedaço de alumínio afiadíssimo se soltou da estrutura passando por cima da velha Florinda lá da Cidade Nova I, arrancando da dita uma frase de estupefação: “Credo, se eu não me abaixo, cortava até os meus cachos grisalhos”. Coitada da velha escapou por um triz de ser cortada por aquela navalha do desleixo municipal.

Aí entramos nós: por que não demolimos as plataformas ‘extressantes’? Ou mesmo, não as consertamos?

Achamos que só vão fazer alguma coisa, quando um pedaço afiado das plataformas, num sopro de vendaval caboclo, cair na cabeça de algum político faceiro, e este estarrecidamente botar a boca no trombone, reclamando do incidente macabro. Tem mais uma coisa manauaras: Tókio é aki, Fukushima também, arre égua!

Por: Paulo Onofre Lopes de Castro

Jornalista (MTb 467)

Militante Político e Social

quarta-feira, 30 de março de 2011

Inferno Urbano entre o campo do São Raimundo e a igreja da Glória

A Praça de Alimentação do bairro da Glória exala o ranço malcheiroso nas lanchonetes e bares, que vendem alimentação sem se preocupar com os princípios básicos de higiene.

Até parece que Satanás está de conluio com os políticos locais que nada fazem em defesa da população, tal é o abandono porque passa nossa cidade, que já perdeu suas características da belle epoque há muito tempo, pois se arrasta lentamente para o caos urbano, provocada especialmente pela inoperância daqueles que estão no poder.

Prova do descaso público e como se encontra a Praça de Alimentação situada entre o campo da Colina e a igreja da Glória. Tudo ali exala o ranço malcheiroso nas lanchonetes e bares, que vendem alimentação sem se preocupar com os princípios básicos de higiene.

Até o momento não tive notícias que algum político tenha se pronunciado denunciando este descalabro à Secretaria de Saúde do Município, há inclusive relatos que pessoas vieram a falecer de botulismo face terem ingerido alimentos produzidos naquele local.

Enquanto isso acontece à vista de todos os transeuntes, nossos políticos continuam de maneira enfática a discutir o óbvio na Casa Legislativa Municipal, não visitam as comunidades para verificar in loco seus problemas, e ainda recebem polpudos e gordos salários pagos pelo mesmo povo que eles ignoram. Espero que nenhum parente desses políticos tenha a infelicidade de escolher aquele local para tomar lanche e venha a contrair alguma doença letal.

Às vezes acredito que alguns de nossos políticos têm muita sorte, imaginem se tivessem nascido no Oriente Médio, seriam decapitados, porque lá o sujeito quando rouba pela primeira vez, eles cortam uma mão; na segunda vez eles cortam a outra; e, na terceira, eles cortam a cabeça. Ao nascerem no Brasil, onde a corrupção campeia, estão livres destes castigos, pois não somos tão drásticos. Via de regra, depois de fazerem várias estripulias, esses bandidos loquazes são laureados, com polpudas aposentadorias, como já foi divulgado inúmeros casos que foram matérias de capa em jornais locais, enquanto isso o cidadão comum tem que contribuir durante aduz trinta e cinco anos de contribuição à Previdência Social para conseguir uma mísera aposentadoria que mal dá para o seu sustento.

Pois é, vou contar uma história que me deixou pensativo: conversava um destes dias com um adolescente, filho de um amigo comum, morador do bairro da Glória, quando lhe perguntei se ele trabalhava e a resposta foi negativa, mas que pretendia ser milionário. Presumi que aquele rapaz fazia parte do grupo que chamo de ‘fiscal da natureza’ e em seguida lhe perguntei como ele pretendia ser rico. ‘Eu pretendo, no futuro, ser político’, foi a resposta.

Depois dessa conversa passei a me aproximar dos amigos de minha filha, que também é adolescente, e a leitura fiz da juventude é que todos eles têm a opinião de que a maioria dos políticos rouba para ficar ricos.

A partir daí conclui que os jovens, como o restante do povo, não acredita em políticos, por isso não cobram suas atribuições. É comum que espaços de utilidade pública, como a Praça de Alimentação do bairro da Glória continuem entregue à sujeira, com os banheiros pútridos exalando a alma fétida desses que foram eleitos para representar a população e ao chegarem no poder passam a defender somente seus interesses.

Para não dizer que daquele local é de todo ruim há uma única coisa poética naquele inferno, seu teto dá para ver as estrelas pelo buraco do telhado. As teias de aranha ornamentam as lanchonetes, tem também outros personagens da imundice como: baratas, osgas, mosquitos da dengue, o mais hilariante são os cururus que em dias de chuva espantam as moças que estão à espera do ônibus. Tudo isso é uma área de lazer público, completamente abandonado, e sem qualquer serviço modesto de manutenção.

Alô autoridades e vereadores: convidem suas famílias para fazer um lanche na área de lazer do bairro Glória, tenho certeza que esta será primeira e última visita que os senhores farão naquele local, pois ficarão envergonhados com o abandono. Acredito que depois desta constatação vosso espírito público aflorará e providências para a recuperação daquele logradouro serão tomadas, pois continuo acreditando naquele adágio popular que diz “que a esperança é a última que morre”. Como sou devoto de Nossa Senhora da Glória, continuarei a fazer minhas preces que parece ser o único jeito. Só um aviso: não esqueçam que em 2012 haverá eleições, então mexam essa bunda letárgica de vocês e andem. O tempo urge.

Por: Paulo Onofre Lopes de Castro

Jornalista (MTb 467)

Militante Político e Social

segunda-feira, 28 de março de 2011

Vamos Democratizar a TV Câmara


Referência constitucional, a Câmara Municipal de Manaus, tem como legítimo postulado, corrigir procedimentos anômalos de sua própria estrutura funcional, no que diz respeito a sua mídia eletrônica por meio da TV Câmara, um anexo tecnológico que tem como missão precípua seu funcionamento democrático hoje distorcido, com seu funcionamento como canal a cabo, procedimento elitizado.

A vocação natural das câmaras municipais, em todo o mundo civilizado, é expressamente devotar-se a totalidade dos grupos sociais, extrapolando até os limites conceituais políticos, mas somente em beneficio do povo, meta estatal e social das sociedades modernas livres.

Entretanto a Câmara Federal e outras instituições sérias de nosso país, dão péssimo exemplo quando, em vez de levarem ao conhecimento geral da população as suas atividades legisladoras, fecham as portas da liberdade para o povo, teimando em manter suas ações legislativas apenas ao conhecimento das minorias, no caso, a elite, mínima faixa da população que tem acesso a TV a cabo.

É como se as altas casas da legislação brasileira, fosse apanágio de poucos felizardos brasis, algo assim como as republiquetas africanas, onde o ditador cria universidade para a classe dos apaniguados, deixando para o povo sofrido, a lição que foi dada sem escrúpulos por Jean Bedel Bokassa, Idi Amim Dada, Mobutu, Sadam, Papa Doc e outros tiranos psicopatas.

Resta a nós, simplórios cidadãos manauaras, perseverantes do direito e das normas constitucionais, corrigir pelo menos em Manaus essa anomalia, e esse deslize da Câmara Municipal, eliminando o mau feito, efetivamente transformando a TV Câmara em sinal aberto, uma emissão democrática para todo o povo de Manaus, por ser mérito de inteira Justiça.

Com a TV Câmara funcionando com sinal aberto, o eleitor nos bairros mais longínquos de nossa Capital, poderá acompanhar a atuação do parlamentar que foi escolhido por ele ou sua comunidade para representá-los na Câmara Municipal de Manaus (CMM), isso é democratizar a informação, uma forma de fazer com que a população participe e passe a se interessar pela política.

Por: Paulo Onofre Lopes de Castro

Jornalista (MTb 467)

Militante Político e Social

Guabirus tomam conta da Feira da Panair

E o queijo? Quem come mesmo são outras catitas gulosas.


A Feira da Panair, não voa mais, está no chão, como um catalina podre.
“Horrível! Isso aqui parece uma ratolândia”


Hábito de outrora quando, com meu tio, íamos fazer as compras da semana na Feira da Panair, costume que continuo a cultivar até hoje, já casado, dirigi-me semana passada à citada feira para comprar um peixe mais fresco, pois ali chegam os primeiros barcos de pesca que abastecem nossa cidade.

Eram ainda 04:30h da madrugada, quando minha mulher arregalando os olhos, exclamou em pânico: “Horrível! Isso aqui parece uma ratolândia”. Enormes guabirus transformavam as vias de acesso da feira em pista de corrida. Alguns adentravam boxes e caixotes, outros entravam e saiam de latas de lixo, fazendo daquele espaço de venda de produtos alimentícios um stand macabro de doenças infecciosas e outras alimárias congêneres.

Este surreal incidente em uma feira que serve à população deve ser comprovado pelas autoridades sanitárias municipais e estaduais, porque o consumidor está levando para casa produtos contaminados por aquelas centenas de ratazanas que devem passear por cima dos balcões, urinar e defecar nos alimentos, que é consumido ingenuamente pelo comprador. As pessoas estão levando para casa uma verdadeira bomba relógio de doenças infecto-contagiosas, que possivelmente já estão trucidando a saúde da nossa boa gente manauara, especialmente o povo que mora nos bairros de Educandos, São Lázaro, Colônia Oliveira Machado, Morro da Liberdade e adjacências, gente que faz cotidianamente, ou no fim de semana, compras na Feira da Panair.

Achamos que pelo abandono da vigilância sanitária do município, esta Feira deveria ser chamada de Feira dos Guabirus, pois quem duvida da afirmação deste blogueiro, dê uma de madrugador e passe lá na dita cuja, para comprovar, in loco, o ataque dos ratos e a sujeira sem par que atrai esses bichos que estão infectando principalmente a saúde dos indefesos e esquecidos moradores da Baixa da Égua, e dos becos que cruzam a Leopoldo Neves, aliás a Feira da Panair, não voa mais, está no chão, como um catalina podre, que caiu no bairro do padre Pinto, durma-se pois, com as buzinas das doenças vindouras que vem a galope. Urgência já, antes que um novo terremoto do Passarão, leve a nossa gente para o fundo de uma epidemia infecciosa.

Ou a gente acaba com os ratos da Feira da Panair, ou o povo sofre. E o queijo? Quem come mesmo são outras catitas gulosas.

Por: Paulo Onofre Lopes de Castro

Jornalista (MTb 467)

Militante Político e Social