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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Aonde há fumaça há fogo



No tempo da minha avó, se dizia que o costume do cachimbo é que entortava a boca. Nesses saudosos tempos, quando um fio de bigode valia mais que uma assinatura atual de político baré, os mais velhos comentavam: “Aonde há fumaça há fogo!”
Nesse trocadilho se dizia há muito tempo em Manaus, que o atual prefeito de nossa cidade, viria com malas e cuias pra o PDT, um partido de macho, haja vista a integridade impoluta de seus membros que seguem à risca os ensinamentos de Leonel Brizola e Darci Ribeiro, dois inesquecíveis pedetistas que estão fazendo falta num tempo tão obscuro de política nacional onde personagens inóspitas esquecem do seu eleitorado e na primeira oportunidade metem  a peia nos costados daqueles que os elegeram. O Amazonas é vítima de uma nefasta ingratidão nacional.
Acontece que a vida é assim mesmo. Julio Cezar tirou Brutus da sarjeta, educou-o e o tratou como um filho fazendo-o príncipe e senador romano. E quem o traiu? Daí resultando a histórica frase de Shakespeare: Até tu Brutus, meu filho!”
Pois bem, voltando à fumaça deste artigo, comentava-se nos quatro cantos da cidade de que o Amazonino viria para o ninho Brizolista, o que é um casamento de caranguejeira com tucandeira, isto é, nunca vai dar certo, pois vão tentar ferrar cada qual o trazeiro do outro.
Como poderiam conviver numa canoa, duas pessoas que remam ao contrário? Um puxando pela legalidade e a democracia como o nosso saudoso Jefferson Pérez, e do outro o senador Buchada, que o famoso comentarista Joelmir Betting, informa que o quilômetro dele no Ministério dos Transportes tinha 800 metros e a tonelada paga pelo mesmo só tinha 700 quilos.
Pior que isso é o casamento do Amazonino com o PDT. Água e óleo de peroba jamais irão se unir, pois é muita cara de pau desse grande tuchaua político mudar para o nosso time, que somos gente humilde, sem nenhuma pretensão de meter a mão no dinheiro público.
Mas é verdade, e por incrível que pareça, nós do PTD ficamos pisando em ovos, pois vamos ter que recebê-lo com honras e papas. Esse Incrível Hulk da política local, que será nosso presidente, vai ficar verde de raiva, porque nós daqui do PDT, semo carne de Tetéu. A gente perde, mas a gente fura a bola.
E como dizia o povo de Urucurituba no século passado, na beirada de um campo de futebol: “Nós semo de Urucuritoba, no campo nós vamo lutá, no futebol perdemos o jogo, mas na porrada nós vamos ganhá!”
Então venha Amazonino, os autênticos pedetistas te esperam, como dizia a minha saudosa avó cearense, dona Neném: o que não tem remédio remediado está.
Por: Paulo Onofre
Jornalista (MTb 426)
Jornal Tribuna do Iranduba

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Voando alto sobre Manaus e Iranduba


 
  

O Aeroporto Eduardo Gomes, de Manaus, não vai atender a demanda da Copa e a solução é a construção de novo aeroporto em Iranduba.

      Viajando sobre o imaginário do filme Avatar, de James Cameron, acho que um aeroporto em Iranduba viria a calhar para a Copa do Mundo de 2014, já que Manaus é cidade sede e o vizinho município faz parte da Região Metropolitana da capital. A idéia do aeroporto em Iranduba é excelente como suporte logístico do evento mundial futebolístico que teremos pela frente.
            Agora remetemos a nossa idéia para a opinião pública no sentido de colaborar com o desenvolvimento da região, e fazemos uma pergunta aos quatro ventos: porque não construir um centro comercial com Shopping e tudo lá na área do Aeroclube, e não colocamos o dito lá em Iranduba?
            Manaus seria transformada e rejubilada em seu aspecto panorâmico, ampliando sua expressão turística e arquitetônica. Lá no Aeroclube também poderia ser construído um espaço de lazer ecológico fantástico como o Central Park de Nova York, já que não temos na ‘capital da selva’, uma área verde como a citada cidade americana, o que é uma vergonha e um descuido incongruente já que moramos no meio da floresta amazônica.
            A capital da Zona Franca ganhará um novo complexo urbanístico que sobremaneira promoverá a imagística de nossa cidade como metrópole cidade sede da Copa do Mundo, ampliando a performance de urbe escolhida pela Fifa para sediar os jogos da competição internacional.
            Sairemos da mesmice provinciana que atrapalha o desempenho de capital norteada para o sucesso mundial, e seremos um cidade de perfil espetacular como Kuala Lumpur ou Dubai, e assim verdadeiramente cresceremos para o aplauso mundial.
            De outro modo, e na visão de ‘matámatá’, continuaremos como estamos, com a cidade lotada de barracas de camelôs e outras fraturas incidentais urbanas que atrasam o nosso crescimento e a evolução de nossa sociedade.
            Vamos pensar alto, caboclos irmãos. Vamos voar alto, como aquelas montanhas aéreas do filme Avatar. Ou então amigos, continuemos com o nosso andar de Giju, tentando atravessar a nado, isto é, a  pé, pela várzea e a restinga, para depois tomar um banho nas águas de um lago qualquer lá no murumurutuba.  

Por: Paulo Onofre
Jornalista (MTb 467)         
Foto: skyscrapercity.com



quarta-feira, 27 de julho de 2011

Estado do Tapajós – Nova vítima para os “Honoráveis Bandidos”.



Santarém será a sede da capital do novo estado do Tapajós

A corja de políticos profissionais está de olho gordo na criação do novo Estado de Tapajós. E correrão para o emergente irmão federativo, numa enlouquecida corrida ao ouro, isso me faz lembrar aqueles filmes de faroeste que costumava ver na matinê de domingo no saudoso Cine Naomy em minha terra natal, Óbidos.
Políticos da pior espécie irão de arribada para aquele estado como aves de rapina ou como abrutes em cima da carniça, já que em seus estados de origem as portas da política lhes foram fechadas em virtude das falcatruas engendradas por esses déspotas. Lá imaginam encontrar um campo fértil  para dar vazão a sua voracidade em dilapidar o erário público do estado que acaba de nascer. Não terão escrúpulos para se eleger, comprarão votos a preço de banana, ou ouro, como fez o maranhense José Sarney, presidente do senado e tema do livro “Honoráveis Bandidos”, que se elegeu senador pelo Estado do Amapá.
O povo corre sério risco de ficar a mercê dessa canalha de fisiologistas que sob o manto da lei, que deixa brecha e permite que corruptos se candidatem, muitos deles mudarão de domicilio eleitoral virão de outros estados para o Tapajós, trarão consigo uma alimária de péssimos costumes e práticas anômalas de política suja e desavergonhada, contumaz em enganar a consciência do povo, tripudiando sobre a miséria das massas populares.     
Ricos, esses bandidos de paletó fazem o diabo para se elegerem.  Acobertando-se com um mandato parlamentar, para não serem processados, e assim seguirem impunes, travestidos de autoridades. Você, amigo (a), caboclo como eu, paraense, que mesmo distante de sua terra não esqueceu suas origens conhecem vários meliantes dessa estirpe de espertalhões loquazes.
Um desses pulhas, político carreirista representante do estado de São Paulo, um dia destes foi submetido a uma saraivada de perguntas por jornalista. Encurralado disse na televisão, respondendo a pergunta do repórter, sobre um depósito que aparecera em sua conta num banco da Suíça, respondeu de forma debochada e desavergonhada: “Não, esse depósito de trezentos milhões não é meu, não sei de onde apareceu este depósito em minha conta neste banco Suíço”. O repórter perguntou: “a assinatura é sua Doutor”? O pilantra retrucou de forma veemente: “não este dinheiro não é meu. Se você quiser o dinheiro, pode pegar, é seu”!
Políticos bandidos como esse, vão correr para se candidatar no novo Estado do Tapajós, que possuirá 27 municípios numa área de 58% do hoje Estado do Pará, e terá aproximadamente 1 milhão e trezentos mil habitantes.
As quadrilhas de políticos irão para lá, vorazes, com muita sede ao pote, pois são contumazes em roubar a coisa pública. A sociedade civil organizada, usando de suas atribuições legais, faça valer a Ordem e o Progresso nesse novo Estado irmão que será criado.
Suscite  o Ministério Público, Tribunais, OAB, e a mídia, a realizar um Protocolo Ético Tapajônica, para impedir que essa canalha de políticos indecorosos, jamais possa tocar nessa emergente virgem estatal, estuprando sua pureza nascente.
O novo Estado brasileiro, precisa ter no pano sagrado de sua bandeira, o símbolo da legalidade e da justiça, inscrito na alma tapajônica, sob os auspícios da mais áurea política e da ética.
Sugerimos que na primeira eleição no novo estado o povo vá às ruas exigir que a Lei da Ficha limpa seja usada com todo rigor  objetivando extirpar da vida pública esses cânceres que se encostram há anos na política e passaram a exercer mandatos e assim locupletar-se com o erário público, enriquecendo em cima da miséria do povo.     
Por: Paulo Onofre
Jornalista (MTb 467)
Jornal Tribuna do Iranduba
Foto: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/tapajos/