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quarta-feira, 2 de março de 2011

TERMINAL PESQUEIRO PRESTES A DESABAR

O Terminal Pesqueiro, que custou
R$ 14 milhões aos cofres público...
...está prestes a desabar, em função das
fortes chuvas, por falta de vontade política.

Início do ano de 2005, quando o então prefeito Serafim Correa informava a população de Manaus, de forma entusiasmada que finalmente o sonho dos amazonenses, em ter um Terminal Pesqueiro, seria realizado uma vez que a prefeitura de Manaus e o Ministério do Transporte haviam assinado um convênio que assegurava o aporte de R$ 14 milhões e que este terminal seria entregue à população em setembro de 2006.

Na época, o então prefeito enfatizava que a forma como estava sendo comercializado o pescado era improvisada e precária, tendo em vista que milhares de toneladas de peixe eram jogadas diariamente às margens do rio. Para evitar esse desperdício Serafim afirmou que, com Terminal Pesqueiro, isso não acontecera mais. A medida vai evitar que os urubus frequentem a área se tornem um grande perigo aos moradores da adjacência, podendo causar enormes prejuízos à Aeronáutica, que controla o Aeroporto de Ponta Pelada, que fica próximo à localidade. Serafim encerrou o mandato e o tal terminal não foi entregue à população.

Quando Amazonino Mendes substituiu o ex-prefeito, prometeu entregar o Terminal Pesqueiro dentro de seis meses. Estamos entrando no terceiro ano de seu mandato, ou seja, 27 meses de administração e até agora a obra continua paralisada. O mais grave é que o prédio, construído onde estão instaladas as câmaras frigoríficas, corre o risco de ruir face ás fortes chuvas que tem se encarregado de causar erosão no barranco ao lado do galpão do terminal.

Onde está o Ministério Público Estadual (MPE) e a Câmara Municipal de Manaus (CMM), que não criou uma comissão para verificar in-loco o problema? Será que estão esperando o prédio do ‘terminal’ desabar para fazer uma vistoria ao local? Não esqueçam senhores vereadores, que o dinheiro gasto nesta obra é dinheiro público e que vocês foram eleitos para fiscalizar a aplicação destes recursos.

Por: Paulo Onofre Lopes de Castro

Jornalista (MTb 467)