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quarta-feira, 23 de março de 2011

O Pavilhão Universal entregue às baratas

O Pavilhão Universal que já foi atração turística...
...agora se tornou ponto de moradores de rua.

Resultado da inoperância das administrações municipais, o Pavilhão Universal está se transformando em mais um patrimônio público abandonado pelo descaso administrativo das autoridades e de quem de direito.

Hoje, este bem público, serve aos desocupados, morcegos e pombos, que fazem de sua estrutura, abrigo para vícios humanos e ninho dessas espécies de aves urbanas e da alada e noturna espécie citada.

Acontece que um desses Dráculas do bem público, chupou o sangue verde de Manaus, derrubando as mangueiras da Matriz, e demolindo o único sanitário público do Centro, deixando o manauara apertadíssimo quando precisa verter água no dizer dos mais antigos.

Hoje, quando o gênero masculino procura uma daquelas portinholas fétidas próximas do Relógio Municipal, para fazer suas necessidades urinárias, sempre tem presente “uns caras estranhos de olhar fixo e atento nos pênis alheios. Nem os idosos escapam desses tais constrangimentos”.

Acontece que o ex-prefeito citado acima, militar e aríete da ditadura, era um homem trabalhador, e posto de lado sua fúria de predador de cidade, foi um dos maiores prefeitos de Manaus, construiu a Avenida Djalma Batista, ampliou a largura da Estrada da Ponta Negra e Avenida André Araujo que escoam o trânsito desta capital.

Daí o postulado do povo terceiro mundista de nossa cidade, quando falam dos administradores corruptos que administraram nossa cidade logo lhes vem à memória a frase de Ademar de Barros que dizia: “ele rouba mas faz”. Por isso Manaus, tem sofrido dinasticamente a sanha desses gatunos do erário publico. O povo os conhece bem. Nem preciso citar nomes.

Filhos do Demônio e de Maquiavel, eles usando de pérfida dialética, metem a mão no dinheiro do contribuinte, mas trabalhando como ninguém, a população os perdoa, porque diz a boca popular: ”é melhor ter um ladrão que ajuda a gente, do que ter um honesto santo incompetente e lento que nada faz pelo povo”.

Agora voltando ao Pavilhão, façam alguma coisa: imprensa, cidadãos, autoridades, alô pessoal da Câmara, não deixem mais um patrimônio nosso entregue às baratas.

Alexandre Otto,

É publicitário e escritor, membro

Do Clube da Madrugada.