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terça-feira, 3 de maio de 2011

Águas do Amazonas na contramão da História

De posse de um computador e uma impressora portáteis, imprimem na mesma hora da contagem a conta com o valor a ser pago pelo consumidor.

Diariamente os meios de comunicação de Manaus veiculam denúncias de consumidores contra a Águas do Amazonas, que reclamam da falta d’água e do valor das contas de consumo que, em alguns casos, são emitidas com valores exorbitantes.

A Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) resolveu, de forma definitiva, as reclamações dos valores da conta de água cobrado dos consumidores. Contratou a empresa paulista Qualiagua para fazer o trabalho de contagem no hidrômetro que marca o consumo de cada residência. De posse de um computador e uma impressora portáteis, imprimem na mesma hora da contagem a conta com o valor a ser pago pelo consumidor, evitando assim reclamações posteriores.

Conversei com um funcionário da empresa Qualiagua, e perguntei se o custo para instalar este sistema era alto e ele me respondeu que sim, mas era diluído, pois com essa operacionalização reduzia o número de funcionários como, por exemplo, o chamado entregador de contas que existia no passado.

Por: Paulo Onofre Lopes de Castro

Jornalista (MTb 467)

Analista Político e Social

Estação Hidroviária, Ministro!


Poderá ser ali, nas dependências da antiga Siderama - aproveitando a estrutura já existente de seus imensos galpões que desde a sua desativação da siderúrgica estão obsoletas - a instalação da tão sonhada Estação Hidroviária, para embarque e desembarque de passageiros que se aventuram em viajar de barco para o interior do Amazonas e outros estados vizinhos, principalmente os que se utilizam da Manaus Moderna, um local sem estrutura que leva o usuário a situações de constrangimentos, somada à falta de segurança.

É vergonhoso ter que assistir, em época de inverno, senhoras gestantes, deficientes físicos, crianças e pessoas da terceira idade se submeterem a percorrer um imenso percurso, algumas vezes debaixo de chuva, descendo e subindo escadas enlameadas ou cheias de areia, até chegar às balsas onde atracam os barcos.

Na qualidade de estação hidroviária o Rodway funciona de forma precária para atender a chegada e saída de barcos regionais. Além de ser nanica, não atende a demanda de uma cidade que recebe mensalmente milhares de passageiros.

Gostaríamos que o Ministro Alfredo Nascimento - que foi eleito duas vezes prefeito de Manaus, cargo que o credenciaram junto a dois presidentes para assumir o Ministério dos Transportes – construa a tão sonhada Estação Hidroviária do Amazonas, aproveitando a estrutura dos quatro galpões da “velha” Siderama, localizada à beira do rio Negro.

Pra justificar a construção de um novo porto de passageiros naquele local, tenho informações, por meio de pesquisas realizadas ano passado, que 65% dos passageiros que entram e saem de Manaus são das zonas Norte e Leste de Manaus, que hoje levam cerca de 90 minutos para chegar à Manaus Moderna. Com o novo porto esse tempo cai para 30 minutos.

Com esse novo porto os engarrafamentos seriam minimizados no centro comercial de Manaus, pois o tráfego estaria sendo direcionado para aquela área da Zona Leste, equacionando esse problema logístico que agride Manaus com seus múltiplos gargalos no trânsito.

A outra classe beneficiada com essa iniciativa seria a dos comerciantes que migrariam suas lojas para revitalizarem os galpões da Ceasa que se encontram abandonadas e que é motivo de outra vertente de estudos da sua logística como central de abastecimento que poderá trazer benéficas resultantes de mercado para nossa capital.

Assim sendo, um estudo de reengenharia da logística portuária para a nossa Manaus se faz necessário e urgente para completar a base da infra-estrutura que estamos preparando para a copa de 2014. Não precisamos de idéias faraônicas inexeqüíveis e de alto custo. Sugerimos que os técnicos do Ministério dos Transportes avaliem essas sugestões, pois a idéia além de aplausíveis vem ao encontro das nossas necessidades.

O Rodway foi construído quando Manaus tinha apenas 100 mil habitantes e hoje o local, a qualquer hora do dia ou da noite, é palco de prostituição, vendas de bebidas alcoólicas e outras mazelas sociais. O que deveria ser um complexo arquitetônico passou a ser um cartão postal inóspito que envergonha nossa cidade de mais de 2 milhões de habitantes, considerada a metrópole da Amazônia Ocidental.

Vamos trabalhar Ministro Alfredo Nascimento, faça alguma coisa por Manaus, já que nada fez de importante nesses quase nove anos de mandato (que pode chegar a 12 ou 16), para marcar a sua administração junto ao povo amazonense.

Espero que este artigo sirva de turbina para acionar a máquina do Ministério dos Transportes. Vamos ao trabalho, Alfredo!

Por: Paulo Onofre Lopes de Castro

Jornalista (MTb 467)

Analista Político e Social