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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Ciclovias para Manaus 2014


Roma, Cidade Eterna, tem ciclovias que facilita o trânsito e melhora também a saúde dos usuários que fazem da bicicleta um meio de transporte barato e salutar, pois além de economizar dinheiro, a pessoa que usa a sua bike como meio de transporte, também melhora o escoamento do tráfego - atualmente um caos em quase todas as capitais do planeta.

É aí que entra a pergunta: Por que não fazemos ciclovias em Manaus, aproveitando a linha central de nossas vias, principalmente a Grande Circular, Torquato, Constantino Nery e vias principais da Cidade Nova, locais onde tem bastante espaço central para a execução de ao menos uma grande ciclovia circular, algo em torno de 60 quilômetros?

Belém possui 60 quilômetros de ciclovias (vide foto), sendo alguns trechos - como na Av. Almirante Barroso - de mão dupla. Nossa cidade fincada no centro da Amazônia poderia ser um exemplo para as demais capitais brasileiras se os amazonenses passassem a usar esse meio de transporte ecológico, pois o usuário além de praticar um saudável e aeróbico exercício, ainda aproveitaria a visão panorâmica proporcionada por esse salutar esporte.

A idéia da ciclovia somaria bastante com as resultantes das obras de escoamento urbano configuradas no projeto de infra-estrutura de Manaus, cidade sub-sede da Copa 2014. E com pródigas atenuantes econômicas, pois a construção de ciclovias é baratíssima, em comparação com o preço das obras do monotrilho, BRT.

O Governo do Estado e a Prefeitura de Manaus devem equacionar essa idéia, pois a mesma somaria sobremaneira no sistema de transporte para o nosso povo manauara, principalmente para os jovens que fariam do modelo, uma prática de esporte, pois a bicicleta, que já foi inspiração para o compositor Marcos Valle compor uma de suas canções de sucesso, também será inspiração para políticos amazonenses exercitarem suas cacholas num projeto que será um tremendo sucesso, e que terá todo o apoio da população manauara. Até os ‘velhinhos e velhinhas’ irão gostar, e muito, de dar uma voltinha de bicicleta, que teria o seu terminal como o dos ônibus, em menor proporção. E para terminar, com tudo de graça, isto é, cada usuário de bike, devidamente cadastrado, pegará uma bicicleta na “Estação Bicicletária” e na volta entregará a mesma ao setor. Tudo isso, sem gastar um tostão furado.

O povo amazonense merece transporte gratuito, pois já ralou muito com tantos prefeitos que não se lembra do povo. Alô, Amazonino, pegue a dica e pedale, construa a “Grande Ciclovia Circular” na maior cidade da Amazônia e marque a sua presença como o prefeito da Copa de 2014. Vamos à obra.

Por: Paulo Onofre Lopes de Castro

Jornalista (MTb 467)

Analista Político e Social