Total de Visitas

sexta-feira, 6 de maio de 2011

LÍDERES ESTUDANTIS TÊM MEDO DA CORRUPÇÃO


Sou filiado em partido político desde 1982 e ao longo dos últimos anos tenho procurado enfatizar aos membros da agremiação a que pertenço que o caminho a seguir é buscar novas lideranças partidárias nas universidades, uma vez que acredito ser uma fonte que tem se mostrado, ao longo do tempo, como uma alternativa palpável. No passado, outra entidade que foi responsável pelo surgimento de grandes lideranças políticas, na época da ditadura militar, foi o movimento sindical, que hoje se encontra combalido, em face da sua perda de identidade.

Minha preocupação como militante - e hoje dirigente partidário - é de evitar o ingresso de políticos profissionais, que fazem da política uma profissão vulgar, sem qualquer compromisso com a sociedade.

Conversei com alguns líderes estudantis da década de 70, em busca de subsídios para encetar um projeto na tentativa de fortalecer esses laços entre movimento estudantil e o partido ao qual sou, uma vez que esta relação, num passado não muito distante, foi muito estreita principalmente com os partidos de esquerda.

Não podemos esquecer que muitas lideranças políticas hoje existentes em nosso estado, são oriundas dos movimentos estudantis das décadas de 60 e 70, daí acreditarmos que as universidades continuam como os grandes formadores de líderes de nossa sociedade.

Nessas andanças, a impressão que ficou é que há um desinteresse generalizado dos estudantes com a política com medo de se envolverem com corrupção. Para eles a política é extremamente temerosa, preferem concluir o curso e tentar conseguir um bom emprego. Fiquei imaginando a que ponto chegamos. Lembrei de minha época quando jovem, e que meus contemporâneos acreditavam piamente que fariam a revolução deste país, e hoje vemos estudantes alienados ou preocupados em não se envolver neste mar de lama que se tornou a política local e nacional. Houve um que me sugeriu que lesse o livro “Honoráveis Bandidos”, que conta a trajetória política do ex-presidente José Sarney (hoje presidente do Senado Federal) e sua família que são donos de quase a metade do estado do Maranhão, o estado brasileiro com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Sem pestanejar duas vezes, uma jovem que estava sentada ao nosso lado pediu licença e exclamou: “vocês estão falando da família Sarney? Aquilo não é uma família, é uma quadrilha, segundo está relatado no livro!”

Com exemplos de corrupção saindo nos jornais todos os dias, será que ainda conseguiremos garimpar nas universidades alguma liderança política? Para ser político partidário o ser humano precisa ser corrupto? Sinceramente começo a ter dúvidas.

Por: Paulo Onofre Lopes de Castro

Jornalista (MTb 467)

Analista Político e Social

Foto: zombeteiro.blogspot.com

Jefferson Praia reestrutura PDT em todo Amazonas

Frank Lopes Pereira, Jefferson Praia e Milson Pascoalini, do PDT

O ex-senador Jefferson Praia, presidente da Comissão Provisória do PDT/AM, iniciou visita aos municípios do Amazonas, com objetivo de reestruturar a legenda com vistas às próximas eleições de 2012. Durante reunião com lideranças no município de Iranduba, convidou o empresário Frank Lopes Pereira a se filiar ao PDT para ser o candidato à prefeito daquela cidade pela agremiação partidária fundada pelo saudoso Leonel Brizzola.

Segundo Praia o objetivo da executiva do PDT/AM é lançar em 40 municípios do Amazonas, candidatos a prefeito e a vice-prefeito. Hoje o partido conta com 3 vice-p refeitos e 27 vereadores e a meta para a próxima eleições é eleger 60 vereadores em todo e estado.

Por Paulo Onofre Lopes de Castro

Jornalista (MTb 467)

Analista Político e Social