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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Para onde irão as “voadeiras” depois da ponte?

As "catraias" que fazem a travessia
Manaus/Cacau-Pirera estão com os dias contados.





Isso já aconteceu com os catraieiros (como eram chamados os trabalhadores que faziam transportes de pessoas em canoas de uma margem à outra dos igarapés de Manaus, que após a construção das Pontes de São Raimundo e Educandos, enceraram esta atividade quase secular). Perguntei para um velho morador do “bairro dos bucheiros” (São Raimundo): ‘Que fim levou os catraieiros’? Sorrindo falou: “Alguns morreram, outros estão velinhos, uma pequena parcela conseguiu aposentadoria pelo INSS e outros vivem sustentados pela família”, respondeu.
Até agora nenhuma autoridade se manifestou sobre a futura atividade desses “catraieiros de voadeiras” como é de costume as coisas acontecerem em Manaus, uma cidade hiper-realista, que nem o autor do romance O Palácio do Pavão, consegue explicar.
Os maiores absurdos acontecem em nossa cidade, coisas insólitas, aberrações comportamentais estúpidas se manifestam à vista de todos, e ninguém faz nada. Nós manauaras, parecemos até insalubres mentecaptos urbanos, sem nenhum consenso e medida civilizadora.
Certa vez, um homem embriagado foi despido e estuprado por um psicopata em plena via. E ficou por isso mesmo, foi manchete em jornais há alguns anos atrás. As casas fecharam suas portas. O c.. não era deles, e a sociedade alienada e insensível, deixou ficar por isso mesmo. Como se cada um de nós não fosse responsável pelo bem comum, como está prescrito na nossa Constituição.
Às vezes me dá vergonha e temeridade de viver em Manaus, para qual migrei há mais de trinta e cinco anos, por isso falo como amazonense. Somos certamente o povo mais belo; como caboclos temos um herança genética de 12 mil anos, pois ainda não existiam as Pirâmides do Egito, o Farol de Alexandria, e a Muralha da China, mas já tinha gente por aqui, fazendo esmerada cerâmica lá no Lago do Limão e Santa Helena, em Iranduba, segundo pesquisa arqueológica.
É gente, nós caboclos temos história, e pré-história como poucos Estados brasileiros tem.
Agora, quanto aos trabalhadores das “voadeiras” que fazem o diligente trabalho de travessia singrando o rio Negro, servindo a nossa boa gente, como é que eles vão ficar? E as famílias desses micro-empresários da logística fluvial, que durante muitos anos prestaram diariamente serviços transportando trabalhadores e visitantes que seguiam rumo ao distrito de Cacau Pirera e ao município do Iranduba? Fica a nossa preocupação. É preciso entender que esses trabalhadores são pessoas de bem, gente honesta e servem à coletividade há décadas.
Alô deputados, vereadores, MP estadual e federal, autoridades, mídia, ou quem quer que seja, não deixemos estes trabalhadores de voadeiras que fazem a travessia do rio negro Manaus/ Iranduba, a ver navios.
Senhores dono do mundo, por favor, saiam da inércia e façam alguma coisa em defesa dessas pessoas. Eles são gente e gente não se chuta como cachorro. Aliás o meu cachorro, o Kid, só falta falar, pois quando a minha mulher briga comigo, ele abanando o rabo encosta o dócil focinho na minha perna, e me olha nos olhos como um amável lobisomem e seu olhar parece me dizer no coração: “Pai, tenha paciência com ela, pois o ser humano costuma esquecer os momentos felizes”.
Senhores, os proprietários das voadeiras não devem ser também esquecidos, pois eles não são vira-latas, são enluarados seres que fazem a travessia do rio até pela noite á dentro, e nos levam e trazem são e salvos no trecho Manaus/Iranduba e vice-versa.
Por: Paulo Onofre
Jornalista (MTb 467)
Analista Político e Social

Mini - Vila Olímpica para Iranduba

Por isso, Prefeito Nonato Lopes, entre para história de forma apoteótica como um tocador de obras, que visa dar à população melhor qualidade de vida, construa a Mini-Vila Olímpica


Com o advento da Copa 2014, transformando Manaus em cidade sede, e Iranduba em possível cidade de treinos para as equipes desse evento mundial de futebol, achamos viável a construção de uma Mini-Vila Olímpica no município, conhecido mundialmente como um dos mais antigos sítios arqueológicos do planeta, datado de 12 mil anos atrás, portanto antes mesmo do Holoceno.
Pois é, amigos, Iranduba é o único município amazonense que possui essas variantes do antes, e possivelmente do depois, com o postulado dessa praça de esporte solicitada por este blogueiro.
O projeto para a construção desse Centro Esportivo dar-se-ia da seguinte forma:
A Prefeitura faz uma parceria com a ACERAM, e esta disponibiliza materiais para a construção do projeto, como: tijolos, telhas, cimento, vergalhões, brita, areia, barro e demais materiais para a obra que se fizerem necessários.
A Prefeitura entrará como contrapartida com um terreno com as seguintes dimensões 400 m x 400m, e arcará com as despesas de mão-de-obra.
A Mini-Vila Olímpica será composta por: portaria, campo de futebol, quadras de esporte, piscinas, pistas para caminhadas, 1 prédio onde funcionarão sala de Informática, Academia de Ginástica, espaço para reunião de idosos, clube de mães, e área administrativa e 2 prédios que terá 6 compartimentos com dimensões 5x4 será utilizado para instalação de lanchonetes. À guisa de informação a Mini-Vila Olímpica de Santo Antonio foi que embasamos esta proposta.
O complexo esportivo terá o nome do Cônsul Modesto Novoa, como forma de homenagearmos o primeiro empresário ceramista a acreditar nas potencialidades do município de Iranduba.
Alguns descrentes quando lhes falo do projeto da parceria entre Prefeitura e ceramistas, dizem existir dificuldades a serem vencidas, mas afirmo aos descrentes que a ACERAM, a partir da administração do ceramista Frank Lopes, a entidade passou a ter uma nova dimensão e que a atual administração continua o projeto deixado pelo antecessor que trabalhou na conscientização do empresariado local que é formado na sua maioria por jovens com pensamentos progressistas e que suas empresas têm responsabilidade social não somente com seus funcionários como também com comunidade Irandubense e a construção deste Centro de Esporte vai deixar isso de forma patente.
A persistência do Blog em relação a inserção de jovens e idosos do município vizinho na prática salutar do esporte com a construção da Mini-Vila, recrudesce o assunto justamente porque em Manaus, ainda há grupos da terceira idade com dificuldades na prática de esporte, pois é comum encontrarmos membros destes grupos fazendo Cooper pela Praça da Polícia, Parque Jefferson Peres e outros logradouros, daí a ambivalência de Iranduba também reservar espaço aos velhinhos, esses cansados atletas que através do esporte procuram manter melhor qualidade de vida e de suas perfomaces através de caminhadas diárias.
Quando falo que as pessoas da terceira idade devem manter a forma física lembro do Rafael, um freqüentador assíduo do Café do Pina, em Manaus, que hoje está na casa dos 105 anos, segundo ele, bem vividos. O fato que vou relatar é verídico: um dia desses este centenário ganhou corrida disputando com um poeta amazonense, quando os mesmos disputavam pegar o ônibus da linha 300 do plantão da meia-noite, e infelizmente perderam porque o ‘estresso’ digo ‘expresso’, foi mais veloz, deixando o nosso atleta ancião e o fazedor de versos, a ver navios, a aguardar pelo lento ‘corujão’ que só faz o ciclo Cidade Nova/Centro e vice-versa, a partir da 1 da manhã.
Uma jovem que estava na parada do ônibus, interpelou o ancião centenário perguntando qual o segredo de sua forma física. Sem pestanejar respondeu de pronto que fazia suas caminhadas diárias, tenho alimentação saudável preferencialmente frutas e peixes e que dormia, em media, oito horas por dia. Esses era o seu segredo para ter uma vida longa.
Por isso, Prefeito Nonato Lopes, entre para história de forma apoteótica como um tocador de obras, que visa dar à população melhor qualidade de vida, construa a Mini-Vila Olímpica, no futuro quando se falar daquele município, dois personagens serão lembrados: Eduardo Braga pela construção da Ponte e vossa excelência por ter sido o primeiro Administrador Municipal a construir para os seus munícipes uma obra de relevância na área social tendo o esporte como pano de fundo.
Por: Paulo Onofre
Jornalista (MTb 467)
Analista Político e Social