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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Um porto fluvial para Iranduba



O porto improvisado de Iranduba fica no barro. Quando chove é um Deus nos acuda.

Toda cidade do interior amazônico, possui um porto fluvial, menos Iranduba. É certo que tem cidadezinha, que apresenta apenas um arremedo de porto, um arranjo grotesco de balsa ou um trapiche cuja madeira, já podre, se configura mais como um sistema de pranchas que era muito usado nessas pequenas cidades do interland caboclo. Coari ainda guarda trechos de um melancólico trapiche carcomido pelo uso e pelo tempo.

Com a evidência da Ponte, torna-se necessário a construção de um porto decente para atender a demanda turística dos hotéis de selva da região, como também do usufruto de passageiros em geral, já que a população do interior prefere andar de “motor” do que de ônibus ou carro, e com muita razão, pois numa viagem de barco o passageiro além do ar puro, aprecia também a beleza da paisagem do rio, com as garças  e os mergulhões  fazendo a travessia poética por cima das águas.

Seria importante que a Câmara Municipal de Iranduba, através de seus representantes eleitos, elaborasse um Seminário ou uma Ação Pública para questionarem a necessidade de o município possuir um porto fluvial condigno com a realidade de Iranduba pós-Ponte, tornar-se um centro de atividades turísticas numeroso, pois o município será transformado num portal turístico dinâmico, justamente localizado na região metropolitana de Manaus, e de fácil acesso, pois é a cidade mais próxima da capital.

Atualmente Iranduba não possui um porto fluvial com referências ao seu crescimento municipal, nem pelo Solimões, nem pelo Rio Negro. É como se o município tivesse sido castrado em sua performance interiorana, pois é grande o fluxo de passageiros tanto pelas balsas atuais quanto pelas ‘voadeiras’. O povo continuará viajando dessa forma logística mesmo quando a ponte estiver em pleno processo de atuação, pois muita gente prefere viajar por água, como dizia o seu Wenceslau (pai do Napu, apelido carinhoso que os vizinhos deram a seu filho mais velho, Napoleão Bonaparte): “A roda do cabôco é o remo”!

O problema, seu menino, é que hoje a caboclada, vai de ‘rabeta’. Mas mesmo indo de canoa, o povo vai ter que encostar a proa aonde, seu mano?

Cadê o porto? O rato comeu! E mesmo assim com catita ou sem catita, a população de Iranduba precisa ter um porto decente, uma marina, um Terminal Hidroviário, o que seja, porque as verdadeiras estradas do Amazonas, são as estradas líquidas. E nesse caminhar caboclo, o povo precisa de um porto, para encostar o barco da vida amazonense.
Por: Paulo Onofre
Jornalista (MTb 467)
Analista político e social.
Foto: www.acritica.uol.com.br  

          

      

LIMPEZA DA MINI VILA OLÍMPICA DE SANTO ANTÔNIO FOI PRECÁRIA

Quero parabenizar o Secretário de Esportes da Prefeitura, por ter realizado os serviços de limpeza no último dia 11 de maio, na Mini Vila Olímpica de Santo Antônio. Porém, o trabalho não foi concluído conforme pode ser visto nas fotos.
1 A limpeza da portaria desse Centro Esportivo também se faz necessário e urgente, bem como, a presença de guardas municipais para controlar a entrada e saída de pessoas.
 2- Os muros externos dessa área de lazer, que margeiam a antiga Rua São José, está há mais de seis meses sem manutenção. O local tem um enorme buraco causado pelo abarrotamento de um veículo.

3 O muro interno da escola municipal, localizada ao lado daquela área de lazer está há cerca de um ano para ser reconstruído e até o presente momento providências neste sentido não foram tomadas por parte da Secretaria de Esporte do Município.