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segunda-feira, 27 de junho de 2011

VIAJAR DE BARCO PELOS RIOS AMAZÔNICOS CONTINUA SENDO UM DESAFIO


A negligência dos barcos superlotados continua provocando pânico nos passageiros e observadores dessa inconsequência logística, que muitas das vezes tem ceifado vidas preciosas e preenchido as manchetes da mídia escrita e televisa nacional.

De certa maneira, a capitania tem fiscalizado a superlotação e multando os proprietários de barco inescrupulosos que só pensam em ganhar dinheiro, expondo a vida e a segurança dos passageiros. Porém, burlando a fiscalização após a saída, ‘voadeiras’ contornam essa fiscalização, e enchem os barcos de passageiros logo após a saída da rampa do mercado e do Rodway.

Como coiotes da vida alheia, ou ratos d’água, esses burladores da fiscalização atuam direto contra a segurança dos usuários fluviais que vão de “motor” para as suas casas situadas pelo ‘beiradão’ e nos municípios distantes do interior.

É certo que, quando acontece uma calamidade fluvial, ceifando a vida de pessoas inocentes, aí o rigor das autoridades se faz presente, mas passado apenas algum tempo, as infrações voltam e os donos de barco vão matando mais pessoas e ficando impunes. Daí resultando uma pergunta: Quantos donos de barco estão presos, nessa matança incidental dos inúmeros naufrágios amplamente divulgados na mídia? Nenhum! Nenhum deles está preso, por terem ocasionado indevidamente a morte de passageiros.

Agora mesmo, vi na saída dos barcos para o Festival Folclórico de Parintins, dezenas de barcos superlotados, e segundo o carregador do mercado, João da Rodilha: “parece até o ônibus da Grande Vitória no horário das 6h, vôte, vai até gente pendurada como se fosse cacho de banana”.
É verdade João, os barcos vão com tanta gente que tem até rede pendurada no balaustro. Um perigo.
Esperamos que não haja nenhuma tragédia nesse tráfego dos festejos do Boi, e que o chifre das adversidades não fure o bucho de ninguém. Mas que seria muito importante fiscalizar os barcos, seria, pois a vida dos caboclos passageiros é muito importante para nós, que somos seus irmãos internautas, e que também navegamos numa rede congestionada por aberrações de toda espécie.
Alô, Capitão dos Portos, sabemos das dificuldades que é administrar este órgão com poucos funcionários e equipamentos mas acreditamos em sua competência, proteja a vida dos amazonenses, usando o rigor da lei na fiscalização dos barcos que não respeitam coisa alguma. Cadeia neles, capitão!
Por: Paulo Onofre

Jornalista (MTb 467)

Analista Político e Social



GARRAFAS PET X RESPONSABILIDADE DOS EMPRESÁRIOS


Ao longo dos últimos anos tenho me perguntado de quem é a responsabilidade quanto à retirada de garrafas PET do meio ambiente uma vez que o processo se desencadeia da seguinte forma: a indústria de refrigerantes produz e vende ao comércio varejista e este vende o produto ao consumidor final que, via de regra, se encarrega da destinação destas garrafas que sempre acabam sendo jogadas no meio ambiente, pois ainda não temos a cultura da coleta de lixo seletivo.

É comum durante o período de inverno em nossa cidade ver ruas e bairros alagados em virtude do entupimento de bueiros causados por garrafas PET. Os empresários do setor deveriam, também, serem responsabilizados pelo recolhimento desse material.

Este problema não é somente no Amazonas, ou no resto do nosso país. Tive o cuidado de pesquisar na internet, e deparei com uma matéria sobre o assunto que passo a descrever:

 
GARRAFAS PET FORMA GRANDE ÁREA DE LIXO DO PACÍFICO.

Há alguns anos uma ilha de lixo plástico flutua no Oceano Pacífico e está crescendo numa taxa alarmante e agora cobre uma área de duas vezes o tamanho dos Estados Unidos, segundo os Cientistas.

A grande expansão dos pedaços de plásticos – a maior quantidade de lixo no mundo jogado fora – está sendo concentrado em uma determinada área pelo movimento circular de correntes marítimas. Esta sopa em movimento expande-se por mais de 500 milhas náuticas a partir da costa da Califórnia, cruza o norte do Pacifico, passa pelo Havaí e chega quase ao Japão, segundo os estudiosos sobre o assunto comparam o vórtice de lixo a uma entidade viva: Ela se move em circulo como um grande animal sem controle.

Historicamente o lixo que chegava aos oceanos era biodegradável. Mas os plásticos modernos são tão duráveis que objetos com mais de 50 anos podem ser encontrados na área do norte do Pacifico. E segundo cientistas o mar de lixo é translúcido e está na superfície d’ água, ele não pode ser detectado em fotografias de satélite, você só os vê da proa dos navios.



Em Manaus o lixo como garrafas PET, sacos plásticos, seringas descartáveis, filtros de cigarros, continuam sendo jogados em nossos igarapés e nascentes tornando impraticável o uso da água desses locais para consumo humano. Até quando os amazonenses continuarão a ser o vilão do meio ambiente?

Como forma de minimizar o problema a Prefeitura Municipal de Manaus (PMM), deve tomar iniciativa de chamar os empresários que produzem garrafas PET, e em conjunto trabalharem um projeto de coleta e reaproveitamento daquele material que é 100% reciclável, com isso será criado nova fonte de renda para os trabalhadores de cooperativas que farão a coleta e o meio ambiente agradece.

A sugestão que faço é que o Governo Municipal inclua na grade escolar a matéria ‘Meio Ambiente’ aos alunos a partir da primeira série de ensino fundamental que começarão a ter informações por meio de livros e material áudio-visual sobre o assunto. Acredito que somente assim teremos no futuro cidadãos comprometias com a preservação ambiental.

Por: Paulo Onofre

Jornalista (MTb 467)

Analista Político e Social
Foto: www.coariemdestaque.blogspot.com