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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Lixeira do Iranduba – Um desastre ecológico.


Esse Frankenstein da Prefeitura, ainda polui as nascentes, transformando vários igarapés em fétido esgoto florestal

Um verdadeiro estupro ambiental, essa é a maior função da arrepiante lixeira de Iranduba, um monstrengo moldado pela prefeitura para receber o lixo dessa pequena cidade, vizinha de Manaus.
O comentário popular ecoa no centro e nos bairros da sede: “A prefeitura está entregue às baratas”. É verdade, o povo tem razão quando comenta esse escabroso descaso do prefeito Nonato Lopes, com a coisa Pública.
Urubus em revoada de dar medo até em surucucu, povoam o local da lixeira que mais parece, um daqueles filmes de terror do Van Hallem.  O lugar exala um fedor insuportável, que colabora com a expansão do buraco de ozônio do nosso hemisfério.
Esse Frankenstein da Prefeitura, ainda polui as nascentes, transformando vários igarapés em fétido esgoto florestal, um tremendo descaso do prefeito que já foi o melhor e hoje está em péssima situação na opinião irandubense.
Cuidado Nonato, senão o urubu te carrega. Vôte!
Por: Paulo Onofre  
Jornalista (MTb 467)
Analista Político e Social


Tem jacaré na mesa baré

Alguns obidenses, como o notável professor e antropólogo Ademir Ramos, e o Maurão, dois chupa-ossos e legítimos pauxis, vibraram com a notícia de que o jacaré virou comida e agora já pode ser comercializado nos mercados e feiras do Amazonas e no resto do país.
Em 1992 a Revista o Turista que tinha como editores, eu e o jornalista Roberto Pacheco, fizemos uma material com então Prefeito do município amazonense de Nhamundá Mário Paulain, na qual sugeria que o Governo do Estado estudasse a viabilidade de junto ao IBAMA, de autorizar o abate de jacarés naquele município face ao grande número existente no local.
Na época esse assunto foi abordado pelos principais meios de comunicações de nosso País sendo feito inclusive debates através dos meios de comunicações com autoridades (ambientalistas) e empresários que queriam investir no setor. Nessa época Paulain foi notícia, dentre outros veículos de comunicação, na então revista Manchete e no Programa do Jô Soares.
Depois de várias discussões a conclusão a que chegaram era que ainda não havia possibilidade para se viabilizar a idéia, pois grande parte da sociedade era contra o abate dos animais, pois eram ditos na relação de animais em extinção, ele saiu desta relação somente em 2007, estima-se que na Amazônia Brasileira, a estimativa seja de 16 milhões de jacarés.
No estado da Flórida, nos Estados Unidos da América, a criação de crocodilo é feita em 70 lagos para abate. A produção anual é de 70 mil animais.
Então, a esperança e que está notícia seja verídica e que o nosso caboclo passe a contar com mais esta fonte de renda, melhorando assim, a qualidade de vida de nossa gente interiorana, que estes sim são os verdadeiros guardiões de nossa floresta.
Por: Paulo Onofre
Jornalista (MTb 467)
Analista Político e Social















Caulim – Uma saída e uma nova riqueza para o Amazonas.

A empresa Kalamazon está investindo 100 milhões de reais na extração e beneficiamento do minério de caulim no Amazonas, abrindo um leque de desenvolvimento na região, com a geração de 500 a 2.000 empregos, fortalecendo sensivelmente a nossa economia, que sofre abalos constantes dos inimigos da Zona Franca, daí a proposta da implantação deste projeto mineral ser bastante oportuna, valorizará uma das riquezas naturais do Estado.
O espectro de beneficiamento do mineral é muito amplo, e a empresa já firmou parceria com um grupo chinês, High Sun, que fornecerá o aparato tecnológico para beneficiar o dito mineral, que será extraído na área do município do Rio Preto da Eva.
O caulim tem inúmeras aplicações industriais, desde a confecção de papel especial, à cosméticos, borracha, tintas, vidros e lentes de óculos, como também na confecção de cerâmica branca – louças e porcelana fina.
O segmento abrirá uma nova janela de produção e exportação para o Amazonas, devendo logicamente receber total apoio das instituições responsáveis pelo desenvolvimento estadual e federal, pois o beneficiamento do caulim irá gerar divisas para o país.
Esperamos que os ambientalistas não criem empecilho para a Kalamazon desenvolver suas aptidões industriais, pois quanto à preservação meio ambiental, essa empresa usará também todo o aparato tecnológico necessário para que a área da jazida seja preservada dentro das normas científicas legais.
É ponto convergente na empresa de que além do porto de escoamento, deva ser implantada uma indústria cerâmica branca junto à própria jazida mineral.
Como insumo, esse caulim produzido atenderá as empresas de tintas, cosméticos, borracha e medicamentos, tanto do PIM como do resto do Brasil e exterior. Como se vê, uma nova riqueza para quebrar o velho paradigma da Zona Franca, já que precisamos criar novas alternativas de desenvolvimento, antes que o Brasil vire uma nova zona de exceção é porrada contra nós amazonenses.
Precisamos criar urgentemente novas alternativas como a que passamos a vislumbrar com a instalação desta indústria de extração mineral, onde serão gerados milhares de postos de trabalho, não podemos ficar tendo nossa economia alicerçada somente no PIM, que volta e meia sofre ameaças por parte do Poder Central, de corte de incentivos fiscais.
Por: Paulo Onofre
Jornalista (MTb 467)
Analista Político e Social