Total de Visitas

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

IRANDUBA: CONCURSO PÚBLICO COM CARTAS MARCADAS


Fraude, imoralidade, corrupção, roubo, é um caos o nosso Estado. Até nos concursos públicos tem pilantra metendo a mão suja. Justiça neles!
Os concursos públicos em princípio são realizados como forma de escolher os melhores para exercer funções públicas. Isso é o que teoricamente deveria acontecer mas não acontece, pois segundo depoimentos de participantes, os concursos na sua maioria são feitos para abrigar funcionários nomeados por políticos, o que é uma safadeza com aqueles que se matam de estudar e na hora H, ficam de fora e com boas notas.
Na semana, Manaus, foi palco de mais uma denúncia de favorecimento de participantes de um concurso ocorrido em nossa capital.  Os favorecidos são aquilo que chamamos de colunáveis, barnabés, frequentadores habituais de colunas sociais em nossa cidade, e que agora correm o risco de estarem nas páginas policiais.
Estes escândalos não estão somente restritos à capital do Estado. Ontem estive no município de Iranduba, quando fui interpelado por várias pessoas que me pediram que fizesse uma denúncia por meio deste blog, sobre um concurso público no qual vão ser escolhidos funcionários para a prefeitura daquele município. A reclamação é a seguinte, pasmem: o instituto que foi escolhido para elaborar a prova foi criado há cerca de um ano, e tem sede naquele município.
A pergunta que me foi feita é a seguinte: qual é a experiência que este “instituto” tem na coordenação de concursos que os irandubenses  chamam de caça níquel?
O caso é um desastre ‘concursal’, do tamanho da estrada Carlos Braga, que foi condenada pelo Ministério Público, como palco de superfaturamento. Acontece que o Nonato foi inocentado pelo Tribunal de Contas do Estado, e fica por isso mesmo. Aliás, por falar em Judiciário, o SINTJAM está pedindo a prisão do Presidente João Simões. É mole?
Fraude, imoralidade, corrupção, roubo, é um caos o nosso Estado. Até nos concursos públicos tem pilantra metendo a mão suja. Vôte!
Por Paulo Onofre      
Jornalista (MTb 467)
Jornal Tribuna do Iranduba