Total de Visitas

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A BANDA PODRE DO PDT


A banda boa do PDT e militantes históricos, como Evandro Carreira, Jefferson Praia, Milson Pascoalini, Rui Gomes e eu, buscamos o ninho tucano de Artur Neto.

Quem não lembra da voz cavernosa do Seu Messias, fruteiro canoro que nas noites da Manaus antiga, enchia os ares  de nossa cidade, com expressões inesquecíveis como: “olha a jaca manteiga! Olha o pajurá de rachaaaah!”.
Toda a cidade conhecia o velho fruteiro, é verdade, mas hoje vamos falar da jaca política do PDT, isto é, da banda podre que ficou lá tomando conta do partido de Brizola, e da banda boa que, de malas e cuias, partiu para o ninho dos tucanos, do ex-senador Artur Neto, líder nacional e voz combativa que hoje faz falta na bancada do Amazonas no Congresso. Essa bancada de araque, que preferiu tomar cafezinho na cantina do prédio, enquanto a ZFM era surrupiada pela Medida Provisória defectível contra o nosso PIM.
Vanessa, Eduardo Braga, Alfredo, e os nossos deputados federais, sorveram um delicioso café de traíras, fugindo do debate e da votação contra, numa atitude covarde e enganosa para seus eleitores. Que papel! É muita sujeira e descaso com o povo do Amazonas. Só quero ver o que eles vão dizer para o eleitor no próximo pleito. É bem capaz de dizerem que o senador Pedro Taques, que denunciou o caso insólito desses 11 covardes traidores, é um mentiroso. Obrigado senador, pelo cascudo dado nesses 11 pirralhos fisiologistas que só lembram do povo, na hora de pedir votos, preferindo puxar o saco do governo, isso é muito feio.
O eterno senador Artur Neto faz muita falta. Quem diz isso agora é todo o Amazonas.
Por isso a banda boa do PDT, procurou o PSDB para se abrigar.  Figuras impávidas como o vereador Mário Frota, referência no Amazonas e no país, como político sério e combativo, pois enfrentou na ditadura os próprios milicos armados, expondo sua vida e de sua família.
E outros militantes históricos como Evandro Carreira, Jefferson Praia, Milson Pascoalini, Rui Gomes e eu, também deixaram angustiados seu partido de luta, e buscaram no partido de Artur Neto e Bisneto, um novo ninho onde possam fazer medrar o ovo ideológico do tucano refulgente que é o PSDB, agora ainda mais fortalecido com a entrada desses avoantes do  bem, que ainda respeitam a legalidade, os bons princípios éticos,  e amam como bons caboclos brasileiros, o Amazonas e o Brasil.
Enquanto isso, a jaca do Stones, apodreceu, coitado do prefeito Amazonino que tanto gosta de jaraqui frito com baião de dois, agora vai ter que comer jaca podre, regada a aluá de puxa-saco,  e farofa de ovo goro de galinha carijó. Credo!  

Por: Paulo Onofre 
Jornalista (MTb 467)
Analista Político e

Stones: O “Articulador Político” do PDT (Parte I)


Stones Machado: O "articulador traidor", Carlos Lupi e Dermilson Chagas, o preterido.

A partir de 2003, após a eleição de Serafim Correia prefeito e Mário Frota vice, a reunião da executiva do PDT sempre acontecia aos sábados, presidida pelo saudoso senador Jefferson Peres que, desgostoso com a política, sempre lembrava aos filiados do partido que não seria candidato à reeleição para o Senado Federal. Por várias vezes comentava com os membros da executiva, que continuaria na política, talvez se candidatasse a vereador. Até então não havia decidido que caminho tomar pois ainda estava faltando quatro anos para o término de seu mandato.
Neste mesmo ano Lula assumiu como presidente reeleito, com o apoio do PDT, que faz parte da base aliada do governo e, com isso, o nosso partido foi aquinhoado com o Ministério do Trabalho. Foi quando o Stones Machado, me convidou para uma reunião em sua casa e disse que gostaria que eu fizesse parte de seu grupo político; que - dentre outras coisas - precisávamos nos unir para indicar o novo Delegado Regional do Trabalho. Em seguida me perguntou se tinha algum nome em mente e eu indiquei o Rui Gomes, que foi rejeitado de pronto por Stones, alegando que o companheiro não tinha o perfil ideal para o cargo.
Perguntei então ao Stones se o senador sabia dessas suas articulações para indicar o Delegado Regional do Trabalho, e ele me respondeu que ainda não havia comunicado da sua decisão, alegando que Jeferson Perez afirmara na última reunião que não indicaria ninguém para aquele cargo porque aquela indicação sairia da decisão dos membros da executiva do partido.
Ficamos conversando até por volta de duas horas da manhã quando e Stones expressou sua vontade em assumir a Delegacia Regional do Trabalho, então lhe fiz lembrar que o único membro do partido que não poderia pretender essa função seria ele, já que era empresário, portanto, empregador. Como iríamos explicar isso à sociedade? Mesmo assim, apesar de meus argumentos, não consegui demovê-lo. No dia seguinte Stones viajou à Brasília, para conversar com o Ministro Luppi. Durante os dias em que esteve viajando, o Vicente Filizzola, presidente de Força Sindical, à época seu adversário deu uma entrevista ao jornal a Crítica denunciando o absurdo propósito de Stones vir a ser o Delegado Regional do Trabalho.
Após chegar de Brasília, Stones me convidou para participar de uma reunião no Restaurante do Metal, que fica na rua Lima Bacury, quando pediu para que eu e os demais procurássemos verificar um nome para indicarmos para a DRT/AM, pois ele, como empresário, infelizmente não poderia ser indicado.
Após o término da reunião chamei o Stones para uma conversa em uma mesa ao lado da nossa e sugeri ao companheiro, já que falávamos muito em renovação do partido, porque não darmos uma chance para o rapaz que estava sentado à nossa frente, na mesa ao lado? Esse rapaz era o Dermilson. Inicialmente Stones foi contra a idéia, mas enfatizei da qualificação profissional do rapaz dizendo que tinha formação acadêmica, que era Administrador de Empresa e fazia pós graduação. Naquele momento achei que o Dermilson seria uma boa oportunidade de renovação.
Enfim, consegui convencer o “articulador político”, como Stones gosta de ser chamado, que me pediu que ficasse encarregado de conversar com os companheiros Jeferson Praia, Milson, Rui Gomes, Abel e o ex-senador Evandro Carreira. Com  muito trabalho consegui convencer que meus amigos aceitassem o nome do Dermilson para DRT. O argumento que os companheiros usavam era que o nome do nosso indicado não tinha história de militância no partido. Depois de várias conversas, enfatizando da necessidade de renovação, eles aceitaram indicar o nome do então desconhecido Dermilson Chagas para DRT.
Enquanto isso, Stones trabalhava para ter como aliado o Carrel Benevides, mas não obteve êxito porque ele já tinha um candidato para indicar ao cargo. Na sequência faltava falar somente com vice-prefeito Mário Frota, que de pronto, apoiou a indicação de Dermilson e ainda se dispôs a viajar à Brasília com o Stones para falar com o Ministro Luppi e reafirmar que o nome de Dermilson fora indicado pela executiva do partido.
Dermilson tomou posse diante da incredulidade de alguns companheiros. Daí o Stones me chamou e falou que eu tinha cinqüenta por cento de responsabilidade pela indicação do Dermilson, e que era melhor que eu ficasse acompanhando-o  pelo menos durante 15 dias na DRT. Acompanhei os primeiros dias de trabalho do novo Delegado, após esse período disse ao Stones que o nosso indicado estava se saindo bem e não necessitava mais de meu acompanhamento. Em seguida avisei ao Dermilson que em caso de dúvidas ele me ligasse. Foi assim que o “articulador” conseguiu sua primeira vitória política dentro do partido.
A partir desse momento Stones, começou a Indicar pessoas de sua confiança para todos os cargos da Delegacia Regional do Trabalho, e agia como se Delegado fosse, como o verdadeiro - de fato, mas não de direito - dono do cargo. O período que se sucedeu preparou seu pupilo de forma que, em poucos meses, Dermilson se tornaria membro da executiva regional do partido e, um ano depois, membro da executiva nacional.
Aqui finda a primeira parte da História.   
Por: Paulo Onofre
Jornalista (MTb 467)
Articulista Político e Social