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domingo, 13 de novembro de 2011

MATÉRIA VEICULADA NO DIA 13 DE SETEMBRO: Queda de Lupi, Stones e Dermilson vai atingir Amazonino


 
Carlos Lupi já perdeu a força dentro doMinistério do Trabalho. Dilma só está ganhando tempo para escolher novo ministro. Com a queda de Lupi, devem cair, em Manaus, Stones, Dermilson e Amazonino e mais uns seis assessores de confiança do Ministério.
Já diziam os mais antigos: “Rei morto rei posto”. A queda do ministro do trabalho Carlos Lupi, é considerada eminente e inevitável depois da divulgação por meio da imprensa de negócios supostamente irregulares. Foi assim com Jânio Quadros, Collor de Melo, Zé Dirceu, Palocci, e recentemente com Alfredo Nascimento, concluindo-se daí, a assertiva de outro ditado popular: “aonde tem fumaça, há fogo”.
Indagada pelo Planalto, a Força Sindical, do Deputado Paulinho (PDT/SP), deu uma de Pilatos, lavou as mãos: e acrescentou que nem sequer tem cargos no Ministério do Trabalho.
A única atividade do ministro passou a ser, desde que começou o atual governo, é divulgar os índices mensais de emprego. Ele acha que a geração de emprego é obra sua e usa todo o tempo do horário do PDT, na televisão, na tentativa desesperada de se manter no Ministério.
Segundo o colunista Cláudio Humberto, se Carlos Lupi resistir às denúncias cairá por inutilidade: “cada dia menor” como definem vários dirigentes do PDT. Na prática Lupi não existe no Ministério e que suas funções foram absorvidas pelo ministro Gilberto Carvalho nos assuntos do setor, que envolvem Centrais Sindicais ou o Congresso.
Ora pois, como diz o português Armando comandante da Banda da Bica, a avalanche da corrupção não tem santo que aguente. Quando a coisa começa a degringolar vai até o fim, pois foi assim com o Sadam, e agora com o Kadafi. O determinismo histórico é inexorável. Não perdoa ninguém, e como diz o arquiteto, filósofo e cantor ‘mais bonito do Brasil’ (sic), o nosso Falcão, ex-namorado da Déborah Secco: “Homém é homem, corrupto é corrupto, ladrão é ladrão e boiola é boiola”.
Dizem que a queda do ministro Lupi diante das denúncias de negócios irregulares veiculada na Coluna do Cláudio Humberto dias 10 e 11 de setembro em jornais de grande circulação em nosso país, enfatiza que a demissão do ministro é um fato inevitável, alguns dizem que ele não aguenta uma matéria da revista VEJA, outros mais radicais afirmam que bastaria cinco minutos no Jornal Nacional. Os mais entusiastas torcem para a presidenta Dilma dar continuidade à “faxina ética” em seu governo. Fala-se inclusive que o caso foi passado para a Polícia Federal, que vai apurar tudo, tintin por tintin. Temendo as algemas, dirigentes do Ministério do Trabalho suspenderam pagamentos para fornecedores e conveniados. Esse mesmo modus operandi foi utilizado pelo pessoal do Ministério dos Transportes, mas não teve jeito, Alfredo Nascimento, que tinha muito mais ‘bagagem’, caiu feio.
            As averiguações feitas do Palácio do Planalto redundaram no afastamento de Marcelo Panelas, que, pasmem, com um salário de Chefe de Gabinete do Ministério do Trabalho, o ex-servidor está construindo uma mansão na Barra da Tijuca, segundo noticiário divulgado em jornais de grande circulação em nosso país.
Incisivamente, as denúncias do caso recaem sobre a grana altíssima que foi repassada para a fundação Pró Serrado, oriunda dos recursos milionários do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que segundo o colunista Cláudio Humberto, tem como agravante que o ministro Carlos Lupi e seu chefe de gabinete, Panelas, viajavam constantemente no jatinho desta ONG. A dupla nos faz lembrar muito o PC Farias e o Presidente Collor - Rá, Rá, Rá, Rá, Rá, como diria o Macaco Simão. Sem esquecermos que fatos como este estão sendo corriqueiros no atual governo quando ministros não perdem a oportunidade de pegar corona em jatinhos de fornecedores.
Assim o efeito dominó vai continuar ladeira abaixo: caindo o ministro Lupi, caem seus dois aliados caboclos, Dermilson Chagas, Superintendente Regional do Trabalho e Stones Machado, que pretende assumir a direção do PDT/Am, e como diz o caboclo: “desgraça pouca é tiquinho”, conclui-se então que e entrada de Amazonino no PDT/Am,  estará comprometida haja visto que quem a avalizou foi o Ministro Lupi. A possível queda do ministro passa a ser um fator angustiante que vai fazer a diabetes do Negão subir mais que o Fluminense que está invicto no returno do Brasileirão, e ele, o Amazonino, que é gato escaldado e macaco velho, vai dizer: “credo, eu pensei que ia bater a partida com uma carroça de sena, mas pelo que vejo, fui cair numa esparrela dominante. Socorro! Meu reino por um partido”.
Mas a turma da ala autêntica do PDT, que sabe que o Negão é o rei do dominó, vai lhe responder numa piada quixotesca e shakespeariana: Serve uma carroça de burro?            
Por: Paulo Onofre
Jornalista (MTb 467)
Analista Político e Social