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sábado, 24 de dezembro de 2011

IPTU E BOM SENSO




 
“Faça-se justiça, claro, mas desde que não o viole o princípio constitucional da razoabilidade, que não é outra senão o bom senso”.
Ninguém gosta de pagar impostos, que pagamos porque somos obrigados. Este e um sentimento universal. Ainda mais aguçados em países onde o Poder Público não oferece o devido retorno na forma de obras e serviços de boa qualidade. Exatamente, e infelizmente, o caso do Brasil. O intróito acima vem a propósito da polêmica travada em torno da revitalização da planta de valores dos imóveis, feita pela Prefeitura de Manaus, que resultou, para muitos, num brutal aumento do IPTU. Questão sobre a qual dou agora meu palpite. Em tese, a Prefeitura tem razão, pois não majorou alíquotas, apenas atualizou valores, fazendo com que cada um aparentemente pague o que deve pode pagar. Em tese e aparentemente, porque na prática errou, ao violar um princípio basilar de administração pública: o da razoabilidade. Senão vejamos. Primeiro, o Brasil já tem uma carga tributária pesadíssima, que precisa ser reduzida, não aumentada. A sociedade, em geral, e a classe média, em particular, não mais suportam nem aceitam a majoração de impostos. Segundo, o IPTU deveria ser apenas ITU (Imposto Territorial Urbano) porque o imposto predial, se bem analisado, não tem justificativa. O territorial sim, porque a terra, em sua origem e um bem coletivo, ao ser privatizada, deve impor ao proprietário o pagamento de um tributo. Mas a edificação é feita no espaço aéreo, que não pertence a ninguém, nem mesmo ao Estado, no caso, ao município. Trata-se, portanto, portanto de um imposto ilegítimo. Terceiro, diferentemente do imposto de renda, na propriedade urbana nem sempre há correspondência entre o valor do imóvel e os rendimentos do proprietário, que muitas vezes herdou o imóvel e mal ganha para mantê-lo. Ao onerá-lo, o município fere o princípio da capacidade contributiva de cada um. Quarto, um IPTU pesado desestimula a ampliação e melhorias de residências, algo que beneficia não apenas o proprietário, mas a própria cidade. Finalmente, não se corrigem uma defasagem de mais de vinte anos de uma só vez, mas gradualmente, e mediante a prévia comunicação aos interessados. Faça-se justiça, claro, mas desde que não o viole o princípio constitucional da razoabilidade, que não é outra senão o bom senso.

Nota do Blog: Este artigo foi escrito pelo senador Jeferson Peres, em 2006, quando da discussão da majoração do IPTU. Serafim Correa na época estava à frente da Prefeitura Municipal de Manaus.  
      
 

   

JOSÉ MELO É O MEDIADOR DE CONFLITO ENTRE CANDIDATOS A PREFEITO DE IRANDUBA


O professor José Melo, vice-governador do Estado, foi escolhido para ser o mediador do conflito entre os pré-candidatos a  prefeito de Iranduba, fez uma reunião ontem (22) com o grupo composto pelo deputado estadual Francisco Souza, o ex-deputado Liberman Moreno, o secretário de Saúde de Iranduba, Hermes Maramaldo, a vereadora Suely Dias, presidente da Câmara daquele município, Paulo Bandeira, e o ex-prefeito José Maria Muniz.
Ao  final do encontro não chegaram a um consenso. Outro encontro foi marcado para tentar definir o rumo do grupo e escolher dentre esses nomes o candidato do grupo que, ao que parece, será difícil de um acordo. Todos sem exceção não querem abrir mão da candidatura ao cargo maior daquele município.
Por falar em candidato, onde anda o Chico Doido que tomou um chá de sumiço das bases. A pergunta que não quer calar: quem faz parte do grupo político desse candidato? Alguns já o chamam de ‘cavalo paraguaio’ - animal que nas corridas nos pampas tem uma excelente arrancada mais nunca chega à  reta final. Segundo os observadores políticos falta assessoria para o candidato. Vamos aguardar para ver.
Por: Paulo Onofre
Jornal Tribuna do Iranduba

ATÉ QUANDO IRANDUBA VAI CONTINUAR ELEGENDO PREFEITOS ALIENÍGENAS?



 Agora temos como candidato a prefeito de Iranduba nas próximas eleições o ex-deputado Liberman Moreno, que nunca foi morador município, mas agora aparece como pretenso candidato.
 Iranduba está se notabilizando por ser um dos  o municípios do estado do Amazonas que mais elegeu prefeitos em final de vida pública, senão vejamos: depois de não conseguir se reeleger como deputado estadual, o atual prefeito de Iranduba tentou por três vezes ser eleito mandatário daquele município até que na última vez conseguiu atingir seu objetivo chegando a ser reeleito.
Agora temos como candidato a prefeito de Iranduba nas próximas eleições o ex-deputado Liberman Moreno, que nunca foi morador daquele município, mas agora aparece como pretenso candidato ao pleito vindouro. Liberman não conhece sequer os problemas que afligem as comunidades, mais se roga em candidatar-se. Falam a boca pequena nas feiras e botequins do município que o Liberaman vem candidato com o apoio de Amazonino e Nonato Lopes, seus velhos amigos e aliado.
O povo de Iranduba tem que dar, nas urnas, uma resposta a políticos profissionais que migram tipos aves em época de arribada, via de regra, não sendo eleitos na capital, mudam-se de malas e cuias para cidades do interior. Durante a campanha política fazem promessas mil aos eleitores incautos, depois de eleitos pouco ou nada fazem pela população que os elegeu. Está chegando a hora do povo trabalhador e ordeiro de Iranduba eleger um autêntico irandubense - uma prata da casa. Temos certeza que entre os moradores há várias pessoas aptas a exercer o cargo.
Por: Paulo Onofre          
Jornalista (MTb 467)
Jornal Tribuna de Iranduba