As cenas mostradas e replicadas na WEB mostram o modelo se mexendo enquanto a estudante fica inerte sob o efeito da bebida.
Recebi hoje, pela manhã, uma ligação telefônica de meu velho amigo Vivaldo - um mineiro maneiro que há quase quarenta anos escolheu Manaus para morar. Frequentador habitue do Café do Pina, reduto onde encontramos diariamente políticos, funcionários públicos e comerciários.
Ao telefone Vivaldo me perguntou se havia lido o jornal de hoje, que falava sobre o episódio do estupro ocorrido no Big Brother Brasil 12. Indignado ele me falou: “você lembra que eu lhe falei que esse programa deveria ser exibido após as 24 horas?” Retruquei dizendo que havia um pouco de exagero na sua colocação. Em seguida completou: “então leia os jornais”, e desligou.
Procurei os jornais e deparei com a matéria que deixou o meu amigo indignado onde falava que a Rede Globo tinha anunciado, no dia anterior, que o modelo Daniel Echaniz, havia sido retirado do programa depois de a Polícia Civil do Rio de Janeiro, ter iniciado a investigação sobre um suposto estupro que o participante teria cometido no programa contra a estudante Monique Amin.
O incidente aconteceu na madrugada de domingo, após uma das tradicionais festas regadas a álcool que o BBB costuma promover. As cenas mostradas e replicadas na WEB mostram o modelo se mexendo enquanto a estudante fica inerte sob o efeito da bebida.
Em seguida liguei para o Vivaldo e demonstrei minha indignação. De pronto ele me falou: “é esse lixo de programa que a Globo insiste enfiar de goela abaixo em todos brasileiros, espero que a justiça tire do ar essa merda para sempre. Falo isso em nome da moral e dos bons costumes”.
Sem ter mais o que falar para o meu furioso amigo, o que me veio à cabeça foi dizer que ‘faço minhas as suas palavras, BIG BROTHER, nunca mais’. (Por: Paulo Onofre)
