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segunda-feira, 23 de abril de 2012

“Cidade de Deus” é aqui.


Quem não se lembra do épico filme Cidade de Deus, sucesso nas telas do mundo inteiro, e obra cinematográfica do consagrado cineasta brasileiro Joaquim Meirelles, indicada ao Oscar?
Um filme que deveria ser tema de estudos e palestras nas escolas secundárias e superiores, pelo conteúdo sociológico, e leitura sistêmica da problemática nacional; Quem não lembra daquela cena em que os guardas extorquem o bandido Zé Pequeno, usufruindo da grana roubada pelo meliante, deixando ainda o mesmo em liberdade?
Em Manaus apesar dos imensos esforços do governador Omar, e do comandante da Polícia Militar, em manter a legalidade e os bons serviços da tropa, os jornais informam o contrário, pois quase que diariamente, saem manchetes na mídia impressa e televisa, de membros da briosa Policia, subornando pessoas e compartilhando de falcatruas à sociedade.
O que é pior, é que nós, o povo, a sociedade, o contribuinte através do Estado, paga o salário dessas gangs fardadas, para ser roubado pelas mesmas.
Tal surrealismo social decadente, é notório em nossa cidade. As instituições estabelecem programas de alto custo para otimizar a segurança no Amazonas, mas a bandidagem continua, e isso dentro da própria corporação.
Ficamos perplexos diante de tanto absurdo e tanta violência, custeada pela contribuição popular. O suado dinheiro do contribuinte é quem paga para esses bandidos assaltarem o próprio povo, como se já não bastassem as limarias constantes do crime organizado.
Diante desse antagônico quadro, a Máfia nos parece mais sóbria, pois essa facção que já dura mais de 2.000 anos, tem um código de      honra. Segundo o escritor Mario Puzo, no romance Goldfather, mafioso não mexe com a mulher do irmão ausente, respeita as crianças, e não trai um membro da família. Se fizer tais indignidades, morre.
Nós da sociedade legal organizada, agora estamos pagando o salário de soldados da policia para nos roubar.
Aplaudimos o governador Omar Azis, com seu projeto Ronda nos Bairros. Mas gostaríamos que ele fizesse como o ex-presidente Lula, que cortou na própria carne, quando descobriu as maracutaias de Zé Dirceu e outros mascates.
Puna os corruptos, governador. Faça isso com rigor. O povo do Amazonas aplaudirá e apoiará Vossa Excelência.

AlexandreOtto,
é escritor, membro do
Clube da Madruga.

PROJETO JARAQUI 2012: LIMPEZA ÉTICA NA POLÍTICA



Os militantes do Projeto Jaraqui (PJ) estão sendo convocados a participarem, no sábado (28), às 10 horas da matina, no Coreto do Pina, na Praça da Polícia, para redefinir as ações do PJ numa perspectiva da Ficha Limpa, Rio + 20, Educação e Cultura, Saneamento Básico, Transporte Coletivo, Segurança, Privatização da Ponta Negra e outras demandas populares tão reclamadas nas ruas de Manaus e no interior do Estado.

É assim mesmo, quando os parlamentares profissionais sujam a política com suas práticas corruptivas é necessário que os visionários, como resistentes de uma era, voltem às ruas e praças para animar os jovens e despertar os moços para um Amazonas Justo, movido por um governo republicano orientado por interesse coletivo, com propósito de limpar a política e exigir dos políticos e seus partidos respeito ao povo e à Nação.

O PJ iniciou suas atividades na Praça da Polícia, no início dos anos 80, em defesa da Amazônia, com a participação de Evandro Carreira, Frederico Arruda, Renor de Carvalho, Ademir Ramos, Paulo Onofre, Paulo Lucena, Felix Valois, Magela Andrade, Bernadete Andrade, Arthur Neto, Ruy Brito, Mário Frota, Lúcia Antony, Rogélio Casado, Amecy Souza, Margarida Campos, Conceição Derzi, Nestor Nascimento, Aldísio Filgueiras, Madu,Theodoro Botinely, Orlando Farias, José Maria Pinto, Paulo Monte, Elson Melo, entre outros militantes tão importantes quantos os lembrados agora.

Naqueles anos as manifestações eram monitoradas pelo Serviço Nacional de Informação, o famigerado SNI, mas mesmo assim, seus integrantes não se intimidavam e denunciavam a trama urdida contra a nossa Amazônia, ampliando as frentes de ocupação em benefícios dos megaprojetos movidos pelo grande capital. Era tempo de chumbo, do milagre brasileiro, da ditadura operante, mas esses brasileiros jovens e moços de atalaia estavam como brava gente.

Agora, quando a política parlamentar parece tomada por Banzeiros e Cachoeiras, tanto na província como no planalto, é preciso que os brasileiros voltem às ruas e praças e gritem pela dignidade, pela justiça e façam com a própria mão a limpeza na política, banindo os corruptos e optando pelos políticos de Ficha Limpa, comprometidos com os interesses populares.

No sábado, dia 28 de abril, estaremos inaugurando uma nova prática política, seguindo um novo vetor advindo das ruas e não mais dos gabinetes dos gabirus, reordenando dessa feita a política como instrumento de participação e controle social, que só o povo organizado é capaz de promover. Na oportunidade, os organizadores pretendem instituir um conselho do PJ e nomear os grandes temas a serem trabalhados. Pau Neles, diria o professor Botinely, promovendo, assim, o ostracismo dos mandatários e dos parlamentares viciados a mamar nas tetas da República. Jovens e Moços se quiseres um Amazonas livre, justo e soberano bota fora já os políticos ficha suja e façamos cumprir a Lei como imperativo da Justiça Eleitoral.