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segunda-feira, 21 de maio de 2012

UMA CANÇÃO PARA O BRAVO SIOUX CHALEIRA PRETA, OU MELHOR, PRACIANO: UM GUERREIRO CABRA DA PESTE, TIMBIRA 100% TICUNA.



Seja macho, e não arrede o pé para a canalha que riscou o seu nome nas prévias. Companheiro, mantenha-se firme, pois você ainda será governador do Amazonas.
Companheiro Praciano, o PT meteu o punhal nas suas costas, como fez certa vez com a indômita Heloisa Helena e a Marina Silva, companheiras históricas que perderam a fé no neopt dessa turma que está aí negociando a alma do partido com adversários inócuos, cujos passados metem medo ao Demônio do Parque. Pra quem não lembra, o dito era aquele psicopata que matava as pessoas com terçado e depois ia jantar solenemente com a mãezinha dele que o amava. As mães são verdadeiramente pessoas maravilhosas que não enxergam defeito em seus filhos. Mas eu enxergo a canalha do PT há muito tempo.
Nós, seres atônitos, mas lúcidos, ainda diante de tanta trairagem partidária e humana, ficamos perplexos quando vemos o sindicalista petista passar a perna em você, deputado federal, no Ricardo estadual e no vereador da CMM, porque sempre é encontrado nas comunidades lutando destemidamente ao lado do povo, coisa que somente outros cinco edis de oposição fazem, os demais vereadores esqueceram as promessas de campanha e viraram as costas para as agruras sociais da nossa boa gente manauara.
Manaus acolheu você, Praciano, como um irmão, um caboclo acolhe o outro, remando na proa e na popa e comendo da mesma farinha com pirarucu assado e tomando a mesma água libertária de nossos rios. O Praciano é xibé, e o povo amazonense come você, antropofagicamente, pensando que o valente congressista, é Dionísio, ou Jesus, hóstia social comida pelas barricadas italianas que ostentavam na proa das multidões, outro companheiro libertário seu e meu, o filosofo e ativista Antônio Gramci, ideólogo do marxismo criado na Europa.
Lembro você, companheiro, em 98 lá na casa do nosso eterno senador Evandro Carreira, quando estavam presentes, o intrépido Eron Bezera (naquele tempo), a Vanessa, o Jota Alves, o Elson Melo, o Sacoleiro, o obidense Paulo Onofre, toda uma turma da pesada que queria você como candidato a governador do Amazonas. Lembras, Praciano?
Hoje, velho guerreiro, vejo-o assim tolhido pelas falanges pútridas do PT, e você impedido de participar do pleito, por causa de uma troupe fisiologista que vendeu a estrela incomparável do PT eterno, por uma negociação inóspita, trocando benesses em troca do sofrimento de 2 milhões de pessoas manauaras que vão sofrer mais 4 anos na mão de um prefeito que não será você, que é da mais ampla confiança popular.
Mais uma esperança de luta que foi embora, companheiro. Felizmente o verdadeiro PT são vocês três e alguns poucos moicanos bravos, que ainda não se entregaram ao poder da grana. Não arrede o pé, companheiro, mantenha-se firme, pois você ainda será governador do Amazonas.
Eita, nordeste paidégua, sempre do lado do norte.
Por isso escrevi esta crônica, à pedido de outro seu irmão, o nosso Paulonofre blogueiro. Praça, os caboclos confiam em você. Não esmoreça, irmão. Lincoln e Lula também perderam algumas paradas. Foram traídos, mas no final foram vitoriosos. Seja macho, e não arrede o pé para a canalha que riscou o seu nome nas prévias. E fale sobre o assunto com a Dilma. Esta senhora, merece o respeito do Amazonas e do Brasil.

Alexandre Otto,
é poeta, e membro
do Clube da Madrugada e da
União Brasileira de Escritores/AM.