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quinta-feira, 21 de junho de 2012

EDNOR PACHECO ARTICULA ‘BLOCÃO’ PARA ENFRENTAR NONATO



Na noite de ontem (20), aconteceu uma reunião na residência do Vereador Hermes Maramalto, da qual participaram Liberman Moreno, Deputado Souza, Kinaik e Rafael Romano.
Segundo informações de Hermes, a reunião foi articulada pelo vereador Ednor Pacheco, que teve por objetivo reunir o grupo de pré-candidatos a prefeitura de Iranduba, na tentativa de encontrar um nome de consenso para compor a chapa majoritária que representará o grupo, “agora chamado de oposição”, para enfrentar a chapa encabeçada pela Professora Rose, que para eles representa a continuidade de Nonato no poder.
Durante a reunião foi dada a David Queiroz - que estava aguardando na parte externa da casa do vereador - a autorização para participar do encontro. No mesmo momento um dos participantes da reunião sugeriu que o ex-vereador não participasse na reunião por entender que o mesmo faz parte do grupo de Nonato Lopes.
Segundo informações, a reunião foi produtiva, mas ainda, não chegaram a um nome de consenso; o próximo encontro está marcado para sexta feira, no mesmo horário e local, quando se espera que seja batido o martelo, e que, um nome seja escolhido para representar o “blocão”, que é como esta sendo chamado o grupo. (Por: Paulo Onofre).

NONATO LOPES: “ROSE E ALZIRA CONTINUARÃO MEU MANDATO”


Ex-secretária de Educação Rose Ebling (PSD), é candidata a prefeita e formou chapa com a vereadora Alzira Barros (PCdoB) como vice. São as duas representantes do atual prefeito Nonato Lopes e prova da continuidade da gestão dele.
Falam a boca pequena nas feiras e botequins do município que “agora temos como candidatas a prefeita e vice, essas duas senhoras que são parceiras antigas do Nonato Lopes e sempre estiveram ao lado dele”.
Vejamos o exemplo: Rose Ebling como vice-prefeita e secretária de Educação e Alzira Barros, recebeu a sede da AAMI (seu maior cabide eleitoral) das mãos do prefeito, além de ter tido a filha (Crystiane Barros - aquela que recebia pela ALE/Am) guinada como secretária de Cultura.
Sempre obedientes e serviçais do prefeito que agora sai e deixa suas velhas amigas e aliadas para dar continuidade aos seus desmandos.
O acordo das candidaturas foi feito na calada da noite, depois que o prefeito chegou à conclusão de que sua ex-vice seria a mais indicada para a missão.
Como diz a dona Aurora: “danou-se, agora a porca torce o rabo, eles pensam que a gente é burro? Se avexe, vai enganar outro”.
E na manha de ontem 19, filiados e pré-candidatos do PCdoB revoltados e indignados com a aliança feita pela vereadora Alzira Barros, ameaçaram retirar a pré-candidatura deles se a vereadora não desistisse de ser vice de Rose Ebling. Alzira Barros bateu o pé e afirmou que vai continuar com a aliança. Pelo que tudo indica a ordem do ‘chefe Nonato’ terá que ser obedecida. (Por: Camila Suellen).

A Santa Casa virou Fast Food



Quinze minutos após a ingestão daquelas duas bombas ninjas de bactérias, o gerente correu lépido e não sabia se cagava ou vomitava o dito. Nunca mais quis provar as guloseimas infectas.
Abandonada pelas autoridades amazonenses, principalmente pelas instituições do setor de saúde, que viraram de costas para o diagnóstico e tratamento da Santa Casa de Misericórdia de Manaus, é a única maternidade no Brasil que não teve, até hoje, um posicionamento real de reforma infra-estrutural. E ela tem história junto ao povo do Amazonas.
E quantos amazonenses da gema viram a primeira luz no espaço de sua maternidade? Tantos e tantos. Acontece que mesmo o vereador Mário Frota, edil incansável em buscar sua abertura para atender a população, principalmente os nossos irmãos ribeirinhos, que teriam sua proximidade da chegada dos barcos que vem do interior, como uma resultante pródiga e espacial lógica. Os outros pontos de atendimento de saúde ficam longe, excetuando-se aquele da Getúlio Vargas.
Mário cansou de bater na mesma tecla. A gota d’água bateu na pedra da sensibilidade política, mas não furou. Até a mídia omitiu-se de cacetear o cocuruto de uma sociedade alienada que está pegando a síndrome dos três macaquinhos.
E, o que é pior, agora inventaram de transformar o espaço da Santa Casa em Fast Food. Tem um intruso preparando bolinhos de polvilho e trigo sarraceno, recheado com corn beef, um petisco insólito, que em estilo dark, pode matar incautos comedores apressados de salgadinhos, acompanhados de suco de ameba. É isso mesmo, secretário de saúde e a quem de direito, dêem uma busca nessas instalações, que esse pessoal está querendo matar o povo do Amazonas envenenado.
E por falar nisso, relembro um velho vendedor do Lanche Mug, que era lá na praça da Matriz. O dono era o Belota, gente nossa. Nossa turma, Nestor Nascimento, Anibal Beça, Mário Antônio Shusman, Juiz Valdir Garcia, grande poeta Luis Bacelar, Maestro Dirson Costa, Novelino, Alfredo Fernandes, senador Áureo Melo, e outros mais eloqüentes, costumávamos bater um papo, e tomar ali um cafezinho amistoso.
Cetra vez o gerente do Mug, repreendeu um freguês que teria dito que o quibe servido estava passado, coisa logo retrucada pelo gerente que, na hora, comeu dois desses petiscos insalubres, num sorriso. Quinze minutos após a ingestão daquelas duas bombas ninjas de bactérias, o gerente correu lépido para o banheiro, não se sabendo se cagava ou vomitava o dito. Verde como uma folha de alface, no outro dia o gerente nunca mais se arvorou em provar tais guloseimas infectas que ainda hoje são servidas ali nas dependências da Santa Casa de Misericórdia. Non sense. Até Salvador Dali se arrepiaria com tanto surrealismo manauara. Alô Omar, vamos salvar a Santa Casa!

Alexandre Otto,
é poeta e membro do Clube da Madrugada.