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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

MANAUS NODERNA ENTREGUE AS BARATAS



Manaus continua sem um cagadouro higiênico e loquaz, pois quando o sujeito vai dar uma mijada nas portinholas do centro, sempre tem 2 ou 3 bichas olhando pro pau dos espadas.
É lastimável a situação em que se encontra nossa cidade, principalmente no cartão postal, isto é na frente panorâmica dessa capital metropolitana do norte do Brasil.
O povo que vem do interior é quem leva a pior, pois não há a menor infra-estrutura nem de recepção nem de logística para assegurar bons serviços para os usuários que fazem do transporte fluvial, o meio mais barato de locomoção, tanto para quem vem como para quem vai para a interland.
Fezes flutuantes vão boiando sobre o rio negro, num espetáculo lúgubre inesquecível para os turistas, que torcem o nariz diante daquele enorme comungol mal cheiroso, que faz coro de poluição com aquela  ilha de lixo que bóia à entrada do igarapé do Educandos.
O prefeito não vê, os vereadores idem, e a mídia se calam parecendo até que a nossa imprensa comeu aquela saca de abiu que o Nonato dava para os vereadores de Iranduba ficarem calados.
A orla da Manaus Moderna vive à deriva, parecendo até que o centro de Manaus é um naufrago atordoado pela inoperância  política dos nossos governante, lembrando até aquele filme do Tom Hanks, nossa cidade sofre  dissabores  paralelos incontáveis.
Os governos poderiam fazer uma marina decente salutar para a nossa boa gente que vai e vem do interior, algo assim como um terminal de passageiro, como aqueles que existem no primeiro mundo. Mas lá é tudo planejado com visão atendendo a um aparato sistêmico também sanitário, aliás, por falar em privada, Manaus continua sem um cagadouro higiênico e loquaz, pois quando o sujeito vai dar uma mijada nas portinholas do centro, sempre tem 2 ou 3 bichas olhando pro pau dos espadas. Nem os velhos escapam Um dia desses o seu Milton do Jegue deu um esporro  num gay que mirava a ferramenta do ancião, quando o mesmo esbravejou: - Seu colega, deixe a minha pirarara  velha em paz.
A Manaus moderna e o porto estão na mesma situação. Caótica.

Alexandre Otto,
é  poeta e membro do
Clube da Madrugada.            
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     
 

CAMELÔS TRANSFORMAM CENTRO DE MANAUS EM CAOS URBANO.



Ao lado da Catedral, as prostitutas fazem trotoir, atraindo os homens para um conluio erótico. Uma moça magérrima fala para um rapaz com ares de nerd: - Vamos fazer sexo?
Uma agitadíssima republiqueta subsaariana é o que apresenta o centro de Manaus em plena época natalina, ficando a coisa cada vez pior, de acordo com a chegada do dia de Natal.
Pela Eduardo Ribeiro, principal artéria de nossa cidade, os camelôs invadem todos os trechos dessa avenida  da capital das Zona Franca, são mingauzeiros, vendedores de CDs, churrasquinhos de gato, pintores, cantores sacros, e outros, compõem o infernal séquito que transforma Manaus, certamente na pior cidade  metropolitana do país, pois nenhuma capital pode ser pior e congestionada do que a nossa.
Na 7 de Setembro, o séquito infernal continua, doceiros bombonzeiros. Vendedores ambulantes de toda espécie, congestionam o trânsito dos pedestres que têm que ceder lugar aos carrinhos de mão, senão são atropelados. Ali na calçada da C&A, as barracas emparedam as pessoas criando o corredor da morte, Yua mulher gorda e suada, vendo a coisa ficar preta à sua passagem, disse em alta voz:- socorro! Beliscaram a minha bunda! Durma-se com um barulho desses.
Todo o centro de Manaus é um transtorno só, e vai ficando cada vez pior, à medida que o natal vem chegando.
Ao lado da Catedral, as prostitutas fazem trotoir, atraindo os homens para um conluio erótico. Uma moça magérrima fala para um rapaz com ares de nerd: - Vamos fazer sexo? O jovem arregala os olhos meio espantados como se tivesse visto o cão, e desaparece nas brumas do centro infernal de Manaus. A única coisa que se salva é ainda aquela música erudita da catedral, esvoaçando nos ares de nossa cidade cabocla.
O calor torra a cabeça dos manauaras. Que mais parecem enlouquecidos do clima. Ali em frente à Capitania dos Portos, um rapaz faz barba e cabelo de um velho ranzinza que após o serviço rosna para o rapaz: meu cumpadi, mas tu tirou muito cabelo.
Manaus, perdeu o leme. Deixaram um pepino para o novo prefeito, meu colega Arthur Neto. Corra diplomata, use a sua lábia porque você vai precisar dela para por ordem nesse caos do centro de nossa capital.

Alexandre Otto,
é poeta e membro do
Clube da Madrugada.