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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

GÁS NATURAL COMO INSUMO ENERGÉTICO



 O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves que, à temperatura ambiente e pressão atmosférica, permanece no estado gasoso. Trata-se de um gás inodoro e incolor, não-tóxico e mais leve que o ar. O gás natural é uma fonte de energia limpa que pode ser usada nas indústrias, substituindo outros combustíveis mais poluentes como óleos combustíveis, lenha e carvão.
A utilização do gás natural como insumo energético apresenta algumas vantagens ambientais se comparada com outras fontes fósseis (carvão mineral e derivados de petróleo) de energia. Entre eles pode-se citar:
- baixa presença de contaminantes;
- combustão mais limpa, que melhora a qualidade do ar, pois substitui formas de energias poluidoras como carvão, lenha e óleo combustível, contribuindo também para a redução do desmatamento;
- menor contribuição de emissões de CO2 por unidade de energia gerada (cerca de 20 a 23% menos do que o óleo combustível e 40 a 50% menos que os combustíveis sólidos como o carvão);
- pequena exigência de tratamento dos gases de combustão;
- maior facilidade de transporte e manuseio, o que contribui para a redução do tráfego de caminhões que transportam outros tipos de combustíveis;
- não requer estocagem, eliminando os riscos do armazenamento de combustíveis;
- maior segurança; por ser mais leve do que o ar, o gás se dissipa rapidamente pela atmosfera em caso de vazamento;
- contribuição para a diminuição da poluição urbana quando usado em veículos automotivos, um vez que reduz a emissão de óxido de enxofre, de fuligem e de materiais particulados, todos presentes no óleo diesel.
O gás natural pode ser classificado em duas categorias: associado (GA) e não-associado (GNA). O gás associado é aquele que, no reservatório, se encontra dissolvido no petróleo ou sob a forma de uma capa de gás. Neste caso, normalmente privilegia-se a produção inicial do óleo, utilizando-se o gás para manter a pressão do reservatório. O gás não-associado é aquele que está livre do óleo e da água no reservatório; sua concentração é predominante na camada rochosa, permitindo a produção basicamente de gás natural.
O gás natural produzido no Brasil é predominantemente de origem associada ao petróleo (73%) e se destina a outros mercados de consumo que não somente a geração de energia termelétrica. Além disso, uma vez produzido, o gás natural se distribui entre diversos setores de consumo, com fins energéticos e não-energéticos: utilizado como matéria-prima nas indústrias petroquímica (plásticos, tintas, fibras sintéticas e borracha) e de fertilizantes (uréia, amônia e seus derivados), comércio, serviços, domicílios etc., nos mais variados usos.
Com relação ao transporte do gás natural, ele pode ser feito por meio de dutos, em cilindros de alta pressão - como o gás natural comprimido (GNC) ou como o gás natural liqüefeito (GNL) ou por meio de navios especiais chamados navios metaneiros, de barcaças ou de caminhões criogênicos (ANP, 2003).
Segundo dados mais recentes da Agência Nacional do Petróleo (ANP), de um total aproximado de 474 bilhões de m3 de gás natural em 2007, 78% das reservas provadas nacionais deste energético se localizam no mar (campos off shore), e o restante (22%) se localiza em campos terrestres (on shore).
De acordo com os últimos estudos, as perspectivas de maior oferta de gás natural no Brasil estão principalmente na Bacia de Santos, além de no Espírito Santo e na Bacia de Campos, no Estado do Rio de Janeiro, que hoje concentra 44% da produção deste energético no Brasil.
A utilização de gás natural para geração eletricidade via usinas termelétricas, deve considerar o contexto em que se inserem essas usinas no Brasil. O sistema elétrico brasileiro é constituído de um parque gerador predominantemente hídrico, o que significa que sua operação está condicionada ao regime de chuvas. De uma forma geral, a usinas térmicas a gás, funcionam em regime de complementação à geração hidrelétrica, o que significa que o consumo de gás natural para termeletricidade depende, portanto, dessas condições.
Conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), há no país 81 usinas termelétricas a gás natural em operação, com uma capacidade instalada de 10,2 GW. O mercado do gás natural está em grande expansão no Brasil. Até 2003, esse combustível participava com 5,6% da matriz energética nacional e a previsão é que essa participação deverá chegar a 12% em 2010.
Aspectos ambientais ligados a geração de energia via UTEs a gás natural. Por ser um combustível fóssil, formado há milhões de anos, trata-se de uma energia não renovável. Porém o gás natural oferece menos riscos à natureza do que outros combustíveis mais tradicionais, como o petróleo e carvão mineral, uma vez que em principio é isento de enxofre e de cinzas, o que torna dispensáveis as custosas instalações de desufurização e eliminação de cinzas que são exigidas nas térmicas a carvão e a óleo. Nesse sentido, mesmo apesar das vantagens relativas do gás natural, seu aproveitamento como combustível nas usinas termelétricas (UTEs), como qualquer outra intervenção humana, produz impactos indesejáveis ao meio ambiente, que merecem ser mencionados, entre os quais destacam-se. 
Sistema de refrigeração e o consumo
de água de UTEs a gás natural
Um dos grandes problemas de uma usina a gás natural é a necessidade de um sistema de resfriamento, cujo fluido refrigerante é normalmente a água.
Nas centrais de geração termelétrica, os maiores volumes de água (que podem chegar a 90% do total usado na instalação) são utilizados no sistema de resfriamento, para a condensação do vapor de exaustão das turbinas, o que constitui um significativo fator de pressão sobre o meio ambiente, tendo-se em vista os volumes captados e as perdas por evaporação e cujo montante depende da tecnologia empregada. As emissões atmosféricas.
Um outro impacto ambiental também considerado muito importante, relacionado ao uso de gás natural para a produção de energia, são as emissões atmosféricas. Os principais poluentes atmosféricos emitidos pelas centrais termelétricas a gás natural são dióxido de carbono (CO2), óxidos de nitrogênio (NOx) e, em menor escala, monóxido de carbono e alguns hidrocarbonetos de baixo peso molecular, inclusive metano, devido à combustão incompleta.
A quantidade de emissões de poluentes atmosféricos, emitidos por uma Usina Termelétrica (UTE), dependerá das características do gás natural queimado e das condições da reação de combustão, entre outros fatores. Por exemplo, no caso dos óxidos de enxofre, a quantidade emitida durante o processo de combustão será em função do teor de enxofre do gás utilizado. A emissão de óxidos de enxofre (SOx), no caso de usinas termelétricas brasileiras, é um item menos relevante, em razão de o combustível praticamente não conter enxofre em sua composição, em função das especificações estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo.
Cabe destacar que o teor de nitrogênio contido no gas, também influenciará nas emissões de óxidos de nitrogênio (NOx). A emissão de NOx é decorrente tanto de mecanismos térmicos quanto da composição do combustível. Isto significa que, mesmo não contendo nitrogênio na sua composição química, a queima de gás natural pode produzir óxidos de nitrogênio (NOx), entre os quais o dióxido de nitrogênio (NO2) e o óxido nitroso (N2O), em função da reação do nitrogênio atmosférico presente no ar de combustão. A emissão de NOx gera como principal conseqüência a "deposição ácida", que envolve a acidificação da água das chuvas e mesmo a deposição de sulfatos e nitratos sólidos (Ballestieri, 1994).

Fonte: Revista Exame

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

ABRIL DE 2011: POR QUE NÃO “ARENA DA AMAZÔNIA VIVALDO LIMA”?



quarta-feira, 20 de abril de 2011
ARENA DA AMAZÔNIA VIVALDO LIMA
No dia 20 de Abril de 2011 publiquei em meu Blog uma matéria sugerindo esse nome para o novo estádio que estava sendo construído para receber a Copa de 2014. Finalmente, agora foi aprovado pelo governador Omar Aziz, projeto de lei de autoria do deputado estadual Marcelo Ramos (que em 2011 era vereador) que dá nome à nova praça de esporte:
ARENA DA AMAZÔNIA VIVALDO LIMA

POR QUE NÃO “ARENA DA AMAZÔNIA VIVALDO LIMA”?


 O Estádio Vivaldo Lima...


... se transformou em barro e areia para dar lugar à "Arena".


O Estádio Vivaldo Lima, o Vivaldão, foi demolido a contra gosto da maioria dos amazonenses, alguns impetraram mandado de segurança na tentativa de impedir a implosão, mas tudo em vão porque as exigências da Fifa falaram mais alto que os gritos da população que assistiram perplexos a sua demolição. Assim teve fim todo o passado glorioso desse estádio de futebol que já foi palco de grandes apresentações da seleção brasileira e de outros grandes times nacionais e internacionais.
Em minha memória - e na lembrança dos torcedores mais antigos - é impossível esquecer o jogo entre Fast X Cosmos, que foi realizado numa tarde de domingo. Este evento somente foi possível graças a sagacidade desportista do Muniz e do expert em futebol, Joaquim Alencar, que até hoje luta e articula acertos para a melhoria dos times e do futebol amazonense.
Infelizmente, ninguém tem ouvidos para escutar as lições do nosso Joaquim Alencar o “Cuecão”, como é chamado carinhosamente pelos amigos. Quanto ao futebol amazonense este vive apenas das lembranças de um passado quando o futebol em Manaus era organizado com seriedade, mas perece que a nossa sina é ficarmos estacionando na série D.
Contam os mais antigos que no citado amistoso internacional tinha tanta gente que se o Fast fizesse um gol, teria acontecido uma tragédia com os torcedores, isto é, as arquibancadas não teriam suportado o impacto da comemoração e o incidente seria inevitável.
O Almeida, conhecido como “Pequeno Valente”, locutor da Difusora, que nessa época trabalhava como repórter de campo, ressalta a presença nesse espetáculo dos craques de renome mundial da equipe do Cosmos que era composta por Pelé, Carlos Alberto Torres, Beckenbauer, Romerito dentre outros craques.
É verdade, tudo isso foi por água abaixo na enxurrada da demolição. Mas recomendamos que seja feito no novo estádio, um memorial para constar o passado do glorioso Vivaldão.
Faço um apelo às autoridades, para que a nomenclatura dessa nova praça do esporte - inventado pelos ingleses e mais de mil anos antes pelos astecas, que faziam de bola a cabeça decapitada do perdedor, num ritual macabro, segundo o History Channel – continue com o nome do médico e desportista, ficando assim: Arena da Amazônia Vivaldo Lima, o que seria uma atitude política de realce, pois o Vivaldão seria ressuscitado em forma de Arena. Agora é preciso que a mídia e a turma da internet entrem em ação para que o nome de Vivaldo Lima não seja esquecido, o que seria uma injustiça para a história do Amazonas de se tentar implodir, junto com o estádio, o nome de uma figura tão ilustre que muito lutou pelo futebol amazonense.
Não esqueçamos que num passado recente nossos times deram muita alegria a seus torcedores quando participavam da elite das competições como o Campeonato Nacional, onde o Nacional Futebol Clube figurava como equipe de ponta e, mais recentemente na série B, com o São Raimundo, quando o nosso Tufão da Colina foi bi-campeão. Tudo acabou em virtude da falta de planejamento dos dirigentes esportivos.
Quanto à Arena da Amazônia, que tem forma de paneiro, por sinal uma belíssima concepção arquitetônica, torcemos para que além de Paneirão, ela seja marcada para sempre em sua significância com a complementação do nome do Dr. Vivaldo Lima, que amava o futebol do Amazonas. Eis o remédio histórico: vamos à luta.

Por: Paulo Onofre Lopes de Castro
Militante Político e Social

O Estádio Vivaldo Lima...

... se transformou em barro e areia para dar lugar à "Arena".


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

AÉCIO: ‘VOU FALAR MUITO DE ÉTICA NA CAMPANHA’



Josias de Souza
Num instante em que a penitenciária da Papuda virou um puxadinho da política e o excesso de denúncias parece dividir os partidos em dois grupos —o dos sujos e o dos mal lavados — Aécio Neves declarou: “Eu vou falar muito sobre ética durante a campanha.”
Na noite passada, o presidenciável tucano jantou com um grupo de jornalistas no Piantella, tradicional casa de repastos de Brasília. Recordou-se a Aécio que a reputação do seu PSDB está na bica de descarrilar no escândalo do cartel de trens e do metrô de São Paulo. O candidato tomou distância da carapuça.
“Se tiver alguém do PSDB que cometeu irregularidade, que recebeu propina, se isso ficar provado, tem que ir para a cadeia também”, disse. Indagou-se a Aécio se não receia que o caso interfira na campanha tucana. E ele: “Só se for para quem está envolvido. Para mim? Zero.”
Aécio realçou que o caso do cartel paulista frequenta o noticiário diariamente. A despeito disso, o governador tucano Geraldo Alckmin, candidato à reeleição, “está liderando as pesquisas”. Por quê? “Não é algo que contamine o Geraldo. Ele não é desonesto. Vou duas vezes por semana a São Paulo. Não pega. Ninguém toca nesse assunto.”
E quanto ao chamado mensalão de Minas Gerais, que aguarda na fila de julgamentos do STF? “Vamos esperar até que seja julgado. Creio que muita gente pode se surpreender. Mas se alguém do PSDB cometeu irregularidade, tem que ser punido.”
Aécio espetou o petismo: “Não vamos cometer o equívoco do PT de acobertar, de transformar [julgamento] em coisa política. Isso não tira um milímetro da minha autoridade para falar de ética. Vou falar. Tenho 30 anos de vida pública. Se alguém do PSDB cometeu ato ilícito, vai responder.”
Levado às manchetes pelo delator Roberto Jefferson em 2005, o mensalão não impediu a reeleição de Lula em 2006. Tampouco tirou de Dilma Rousseff a eleição de 2010. Acha que as prisões do generalato do PT podem levar o eleitor a ter um comportamento diferente em 2014?, perguntou-se a Aécio.
E ele: “Não haverá uma resposta eleitoral. Não é porque petistas foram presos que o eleitor do PT deixará de votar no partido. Mas [o caso] tira o discurso do PT.” Ante a observação de que Dilma também poderia afirmar que não compactua com o malfeito, Aécio atalhou: “Será que ela vai falar isso?”
Evocando o noticiário sobre o desagravo que o PT fará aos seus presidiários no Congresso partidário que começa nesta quinta-feira, Aécio emendou um par de interrogações: “Qual é o PT da Dilma? É o PT que a homenageia ou é o PT que faz desagravo, inocentando politicamente o pessoal do mensalão? Ela é refém de uma estrutura. Mas é bom que ela fale também [de ética]. Se ela puder falar.”
Na opinião de Aécio, o eleitor ainda não está interessado na sucessão. Olha para a disputa como quem vê um filme manjado. Por ora, só enxerga Dilma, beneficiada pela superexposição do cargo e pelo excesso de propaganda institucional. O eleitorado só vai reparar nos candidatos de oposição na hora do tiroteio no saloon.
Pretende exibir o discurso ético na tevê já no início da campanha? “Tem que permear a campanha interia”, respondeu Aécio. “Temos um desafio. As pessoas querem mudança. Mas elas olham para o lado e ainda não enxergam a mudança. Vamos mostrar que somos a mudança segura. E isso também inclui falar de ética.”
A conversa de Aécio com os repórteres durou cerca de duas horas e meia. Terminou pouco depois de meia-noite e meia. Descontraído, o presidenciável do PSDB não falou apenas sobre ética. Vai abaixo um resumo do que foi dito:
— O drama da oposição: “Nesse momento, você não tem, nos meios de comunicação de massa, como fazer o discurso de oposição se amplificar. Em 2009, nessa mesma época, o [José] Serra tinha 38%, 40% nas pesquisas. A Dilma tinha algo em torno de 16%, 17%. A Marina [Silva], 6%. O sentimento era de continuidade. Mas a Dilma só empatou com o Serra no final de julho de 2010. Ela teve espaço na tevê aberta. Começou a vestir o figurino da continuidade, de ‘mãe do PAC’, de ‘mulher do Lula’. Hoje, o sentimento é de mudança. Isso não vai ser revertido. Será ampliado. A tendência é de que o monólogo de hoje dê lugar ao contraditório. Vai se beneficiar quem tiver a capacidade de vestir esse figurino da mudança.”
— Cenário de segundo turno: “Quem faz análise hoje prevendo uma eleição de primeiro turno diz bobagem. A tendência de ter segundo turno será crescente. Fui candidato à reeleição [no governo de Minas Gerais]. Isso que está aí, para vencer no primeiro turno, é muito pouco. E quem for para o segundo turno tem uma chance enorme de ganhar a eleição.”
— Fim de ciclo: “Estamos vivendo um fim de ciclo. Por quê? A presidente fará uma campanha na defensiva. Será defensiva na questão da economia, defensiva na questão das entregas [de obras]. Não tem nada estruturante para ser entregue. A marca da ineficiência vai crescer durante a campanha.”
— Mais Médicos: “É um ativo que eles têm. Mas não do jeito que está: Mais Médicos, com menos dinheiro para a saúde. Queremos muito mais médicos de qualidade. Vamos falar sobre isso. Queremos que os médicos cubanos continuem no Brasil, que venham profissionais de outros países. Mas queremos pagar diretamente para eles. Queremos pagar R$ 10 mil, não R$ 1.500. Eu reformularia esse contrato. Não faria contrato de novo com essa Opas [Organização Pan-Americana da Saúde]. Contrataria diretamente os médicos que quisessem permanecer no Brasil.”
— José Serra: “Vamos fazer do limão uma grande limonada, porque o partido vai estar unido. Acho março um belo momento para nos apresentarmos, dizendo com clareza qual o papel de cada um. Depois do Carnaval. Temos conversado. Se ele estivesse viajando para falar bem do governo, me preocuparia. Acho que soma. Não tenho dúvida de que estaremos juntos.”
— A acusação de que fez corpo mole na campanha de Serra em 2010: “Isso é uma lenda difundida por quem não acompanhou a campanha em Minas. Não tem conexão com a realidade. O Serra ganhou em Belo Horizonte, contra a Dilma, que nasceu na cidade. Por quê? Fiz telemarketing: ‘boa noite, aqui é o Aécio Neves…’ Fomos ao limite das nossas forças. Se eu tiver em São Paulo o mesmo empenho que tivemos em Minas, vamos ganhar essa eleição.”
— Se for ao segundo turno, está seguro de que Eduardo Campos o apoiará? “Estou cada vez mais seguro, por uma razão lógica. Eduardo não conseguirá fazer uma campanha que não seja de oposição. Não teria lógica. Economia, está bom ou ruim? Não tem mais ou menos. Está ruim. Infraestrutura, como está? Péssima. Se ambos estamos no campo oposicionista, se estamos negociando composições nos Estados, creio que vai haver uma convergência natural. Nós, naturalmente, apoiaríamos. Não vamos fazer isso porque acredito que estaremos no segundo turno.”
— Decálogo: “Temos uma travessia no deserto para fazer. Vou lançar na terça-feira (17) um conjunto de diretrizes. Vamos mostrar quais são as questões essenciais. É mais do que um conjunto de princípios. É um conjunto de prioridades.”
— Herança maldita: “A herança, para qualquer um que ganhar as eleições será muito alta em 2015. Temos noção disso.”
— Nata do PIB: Participo nesta quinta-feira, em São Paulo, de um jantar com cerca de 30 grandes empresários. Vou acompanhado do Fernando Henrique, do Armínio [Fraga, ex-presidente do Banco Central], do senador Aloysio [Nunes Ferreira] e do Antonio Anastasia [governador de Minas]. Na semana passada, jantei com um grupo restrito de representantes do agronegócio. Tive também um encontro com ambientalistas. Na segunda-feira, faremos outro grande encontro com empresários do Rio de Janeiro, organizado pelo Armínio Fraga.