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sábado, 30 de março de 2013

XINAIK DÁ ‘PERNADA’ EM ALIADOS DE CAMPANHA



Aliados do prefeito Xinaik, de Iranduba, reclamam que foram preteridos, quando da escolha do primeiro escalão da administração municipal.
Fala-se à boca pequena, em Iranduba, que alguns aliados de campanha eleitoral do prefeito Xinaik Medeitos foram preteridos na escolha do seu secretariado. Dentre os insatisfeitos está o ex-vereador Ednor Pacheco que, segundo informações enviadas por nosso correspondente, tentou sucessivas vezes ser atendido pelo prefeito, mas não obteve êxito.
Na última tentativa feita por Ednor, este saiu bravo do prédio da prefeitura, dizendo que “aqui não volto nunca mais. É muita humilhação” e continuou falando em alto e bom tom, “quando Xinaik era apenas um mero candidato, foi ao meu escritório pedir apoio, uma vez que Liberman Moreno – então candidato do meu partido - havia retirado a sua candidatura a prefeito. De pronto hipotecamos o apoio a esse rapaz, que depois de eleito mudou da água para o vinho".
Perguntado se continuaria militando na politica, Ednor foi enfático: “primeiro vou retomar a minha vida como empresário, e, depois vou pensar em politica, pois a decepção foi muito grande”. Este, e apenas um caso de aliado que foi esquecido por Xinaik. (Por: Paulo Onofre).

IRANDUBA RECEBE R$ 10 MILHÕES DO FUNDEB PARA MERENDA ESCOLAR



Mas há denúncias que nas escolas do município falta merenda escolar, algo inadmissível, pois os recursos existem.
O prefeito de Iranduba, Xinaik Medeiros, não participou, na última quarta-feira, da reunião do Conselho Municipal do FUNDEB. O Chefe do Executivo Municipal foi convidado por meio de oficio, mas não compareceu e nem mandou representante.
Foi repassado pelo FUNDEB, este ano, ao município de Iranduba cerca de R$ 10 milhões. De que forma o prefeito está utilizando estes recursos, uma vez que há denúncias de que nas escolas do município falta merenda escolar, algo inadmissível, pois os recursos existem.
Ficou decidido ao término da reunião que seria feito outro convite ao prefeito, para que ele fosse ao conselho dar uma explicação plausível sobre a aplicação dos recursos. (Por: Paulo Onofre).

sexta-feira, 29 de março de 2013

IRANDUBA: LOCADORA GUICHA CARRO ALUGADO POR FALTA DE PAGAMENTO

“não levem meu carro, vamos falar com o prefeito, ele vai pagar o aluguel, eu não posso ficar sem carro, tenho que fazer as articulações em Iranduba e em Manaus”.
Fomos informados agora há pouco que um carro alugado pela Prefeitura de Iranduba, que era utilizado pelo Sr. Jânio, que faz parte do STAF, da administração do prefeito, foi guinchado pela locadora por falta de pagamento. Diante do fato, Jânio ficou aturdido, gritava: “não levem meu carro, vamos falar com o prefeito, ele vai pagar o aluguel, eu não posso ficar sem carro, tenho que fazer as articulações em Iranduba e em Manaus”. Mesmo diante do pedido patético do braço direito do prefeito, os funcionários da Locadora, colocaram o veiculo no guincho e se mandaram. (Por: Paulo Onofre).

terça-feira, 26 de março de 2013

BOLSA UNIVERSIDADE DE IRANDUBA PODE GERAR AULAS DE REFORÇO



Seria de bom que o Prefeito Xinaik Medeiros estudasse, junto com seu Secretario de Educação, a implementação deste projeto para os universitários ministrarem aulas de reforço aos alunos do município.
Existem medidas tomadas pelo ex-perfeito Nonato Lopes, de Iranduba, ao qual fizemos oposição sistemática, mas que, por uma questão de justiça, não podemos deixar de elogiar o programa Bolsa Universidade Municipal, implementada por Nonato, no município.

No meu entendimento, Nonato cometeu apenas um erro ao não pedir a contra partida dos universitários bolsistas, que deveriam disponibilizar semanalmente, em média, 10 horas, para serem utilizadas em benefício do município como, por exemplo, ministrar aulas de reforço aos alunos da rede pública municipal.

Com essa iniciativa, o índice de reprovação e evasão escolar dos estudantes diminuiria e, consequentemente, aumentaria o índice do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica. Os estudantes a serem beneficiados com as aulas de reforço, são os do nível fundamental e os que estão na faixa etária entre sete e quatorze anos.

Essa contrapartida dos universitários, após concluírem o curso, é porque a maioria, quando se formar, vai para a capital, trabalhar nas áreas em que se especializaram, deixando assim, muito pouco para o município.
Seria de bom que o Prefeito Xinaik Medeiros estudasse, junto com seu Secretario de Educação, a implementação deste projeto para os universitários ministrarem aulas de reforço aos alunos do município. Fica aqui a sugestão. (Por: Paulo Onofre).

CONLUIOS E AMIZADES



Ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF.
Joaquim Barbosa, recolocou na agenda do Judiciário um problema antigo: o risco de as relações de amizade entre magistrados e advogados resultarem em favorecimento de uma das partes e em tráfico de influência.

Durante o julgamento, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determinou a aposentadoria compulsória de um juiz piauiense acusado de beneficiar advogados, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, recolocou na agenda do Judiciário um problema antigo: o risco de as relações de amizade entre magistrados e advogados resultarem em favorecimento de uma das partes e em tráfico de influência. "O conluio entre juízes e advogados é o que há de mais pernicioso nos tribunais. Sabemos que há decisões condescendentes, absolutamente fora das regras", afirmou o ministro, depois de defender uma "limpeza" na instituição. Além de afetar o equilíbrio de forças no jogo judicial, a excessiva intimidade entre juízes e advogados é a origem de muitos casos de corrupção na Justiça, disse o presidente do STF e do CNJ.  Semanas antes de assumir o cargo, no final de 2012, ele tocou no mesmo tema, criticando os filhos, cônjuges e sobrinhos de ministros dos tribunais superiores que advogam nas mesmas cortes de seus pais, maridos e tios. "Eles são contratados não pela qualidade de seu trabalho, mas pelas ligações de parentesco. Isso divide os advogados em duas classes: os que têm acesso privilegiado, podendo beneficiar os clientes, e os comuns, que não têm laços de sangue para favorecê-los", disse Barbosa na época.
Na última sessão do CNJ, o único conselheiro que discordou do presidente do STF e votou pela absolvição do juiz piauiense foi o desembargador federal Fernando Tourinho Neto. "Fui juiz no interior da Bahia, tomava uísque na casa de um, bebia cerveja na casa de outro e isso nunca me influenciou", afirmou ele, horas antes do vazamento acidental de e-mails que revelaram um pedido pessoal seu a outro membro do CNJ. Pelos e-mails vazados, Tourinho teria solicitado ao conselheiro Jorge Hélio - indicado pela advocacia - que apresentasse, com rapidez, parecer relativo a um pedido de sua filha, que é juíza federal e quer participar de um concurso de remoção. Ela pretende deixar a vara onde atua, no Pará, e transferir-se para Salvador. "Está chegando um requerimento de minha filha, e é urgente. Concedendo ou negando, despacha logo", pediu.
As associações de juízes reagiram às críticas do presidente do STF com evidente irritação. Elas afirmaram que, ao fazer críticas genéricas à magistratura, o ministro Joaquim Barbosa estaria ameaçando o Estado de Direito - o que é um exagero. Elas também fizeram críticas pessoais a Joaquim Barbosa. "Juiz não faz voto de isolamento social. Os juízes se formam em faculdades e ali fazem amizade para a vida toda", protestou o presidente da Associação dos Juízes Federais, Nino Toldo, depois de lembrar que a namorada de Barbosa é advogada em Brasília. "Como fica isso", indagou.
Relações promíscuas entre magistrados e advogados não são um problema novo no Judiciário. Já havia sido abordado, por exemplo, pela então corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon - hoje vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça e diretora da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados. No período em que integrou o CNJ, ela se destacou por condenar o tráfico de influência nos tribunais. Foi ela a primeira ocupante de um tribunal superior a denunciar o "filhotismo" na Justiça. Em várias entrevistas, Eliana Calmon afirmou que o problema não está na atuação de parentes de ministros nos processos judiciais, mas nas relações informais que ocorrem fora dos autos, quando se valem da amizade com um juiz, desembargador ou ministro para fazer lobby em favor de clientes.
É evidente que um familiar de um magistrado não pode ter o direito de advogar limitado pela simples suspeita de que será beneficiado. O problema levantado pela ministra Eliana Calmon, e agora retomado pelo ministro Joaquim Barbosa, é delicado e uma solução objetiva não é fácil de ser encontrada. O que o CNJ pode fazer, além de alertar a magistratura, é continuar aplicando sanções severas quando as denúncias de abusos forem confirmadas - como ocorreu no caso do juiz piauiense.

Fonte:
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,conluios-e-amizades-,1011831,0.htm