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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A ESPLANADA DAS SECRETARIAS EM MANAUS

Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Agora que a idéia da Esplanada Cabocla é boa. Ah, isso ela é, e muito porreta e urgente, alô, fica a sugestão, meu prefeito diplomada, Arthur Neto.
O sujeito vai à Semef  efetuar suas obrigações  com a fazenda do município,  que é  ali na Japurá, mas depois tem que  ir à Secretaria de Obras que é no Aleixo,  para realizar outra atividade protocolar. Esse disparate espacial acarreta enorme dor de cabeça para qualquer pessoa cumpridora de suas obrigações municipais  É como ir da Terra do Fogo à Sibéria, comparando o transtorno do trânsito engarrafado de Manaus. E tome chatice para o munícipe.
A idéia da Esplanada das Secretarias é do Paulo Onofre, e é uma chupada na Esplanada dos Ministérios de Brasília, como diria o Chacrinha: “ neste país nada se cria tudo se copia”, a obra genial de Oscar Niemeyer e Lucio Costa, mas já diz um belho dotado: “Cobra que não anda não engole sapo”. Daí  a trans-comunicação dessa obra que além de bela é excepcionalmente funcional. Tudo é ali perto, o focinho de uma secretaria será perto do queixo da outra, e por aí vai.
Além de novo cartão postal da cidade, a dita esplanada cabocla, poderá ser projetada inspirada nas curvas aerodinâmicas do jaraqui, que até virou projeto popular e é o único Fórum Livre da cidade de Manaus, piracema político-cultural empurrada pelo Paulo Onofre e o professor catedrático da UFAM, o antropólogo Dr. Ademir Ramos.
Bem, seu colega, como diz o nosso Bernardo Cabral, a Esplanada Cabocla poderá ser construída ali na Estrada do Turismo, aproveitando a beleza ecológica da natureza circunstante, mas por favor, não façam a construção de costas para o nascente, por causa dos ventos  elísios  que sopram do lado que o sol nasce, e por falar  nisso é bom conversar com o arquiteto Severiano Porto, pois sua casa é a única  de Manaus cuja frente é o leste, por isso de  costas para a rua.
Mas isso é outra conversa. Agora que a idéia da Esplanada Cabocla é boa. Ah, isso ela é, e muito porreta e urgente, alô, fica a sugestão, meu prefeito diplomada, Arthur Neto.

Alexandre Otto,
é poeta e membro do
Clube da Madrugada


EXPLOSÃO DE CAMELÔS EM MANAUS



Isso vai ser dureza para o Arthur resolver, a não ser que ele use a sua diplomacia evidente e solucione o problema sem rolo compressor.
Não puseram um freio na expansão do problema dos camelôs em nossa cidade, e agora a coisa ficou preta, parecendo até aquela bolha de lixo flutuante do Pacífico que é tão grande que é vista do espaço, assim é o efeito desastroso do mercado persa em que se tornou o centro de Manaus.
No Natal e Ano Novo, a população caminhava - e caminha - até agora, entre carrinhos de mão de mingau variado, vendedores de guloseimas de toda espécie, e fogueteria esparsa. Um velhote me perguntou: “será que é o Flamengo que ta jogando?” Respondi que não, mas a boca de fumo que estava recebendo droga para ser vendida para os usuários. Os foguetes eram o aviso.
Aliás, quem me falou nisso foi um agente da Polícia Federal, enfatizando que quando se ouve papouco de fogos no ar, sem comemoração evidente em risco, é a boca avisando que tem maconha, crack  ou cocaína.
A demanda de fraturas sociais evidentes ocasionadas pelo crescimento dos camelôs em nossa cidade, cresce mais do que divida de pobre em financeiras que tomaram conta do mercado e do bolso do povo. O sujeito faz empréstimo para pagar dívida e a conta se avoluma cada vez mais virando um deus nos acuda.
A mesma síndrome acontece com os camelôs no centro. E isso vai ser dureza para o Arthur resolver, a não ser que ele use a sua diplomacia evidente e solucione o problema sem rolo compressor, afinal é um político esmerado e sabe que nesse caso porrada não vai domesticar esse dragão urbano.
Eu sempre disse que os camelôs estão situados na última  fronteira entre a cidadania e a marginalidade por isso torna-se necessário ser cabível e “tem que endurecer, sem perder a ternura, jamais!”, como disse Guevara, pois os camelôs são seres humanos e não podem continuar abandonados e entregues à própria  sorte.

Alexandre Otto,
é poeta e membro
do Clube da Madrugada.

    

OÁSIS DA DROGA VOLTA A SER LOGRADOURO DO POVO



Os diligentes trabalhadores encontraram centenas de “beatas”. Para quem não conhece, beata é a pegada; é aquela pontinha do cigarro de maconha que fica em ponto de brasa
A mini vila olímpica do bairro Santo Antônio, que outrora foi cognominada de Oásis da Droga, em virtude da intensa concorrência de grupos de desocupados, contumazes em fazer daquele espaço, local de maconheiros    e  outras práticas daninhas contra os bons costumes. Aquele local ontem, teve a diplomática presença do prefeito Arthur Neto, que trazia à tiracolo o secretário de esporte Fabrício Lima e um pequeno grupo de assessores. Da janela de seu gabinete, o vereador Mário Frota chamou o prefeito Arthur e informou a situação lastimável que se encontra essa praça de esporte. Na oportunidade fez um apelo ao prefeito, para que em um curto período  promova um mutirão de limpeza naquele local.
O atual prefeito fez o que pretéritos prefeitos não fizeram, viu a situação ‘in loco’, analisou a questão com racionalidade e pôs mãos à obra. Na hora em que escrevo este artigo indigesto e cáustico, uma frente de trabalho composta por garis e máquinas, está a limpeza naquele centro esportivo.
Os diligentes trabalhadores encontraram centenas de “beatas”. Para quem não conhece, beata é a pegada; é aquela pontinha do cigarro de maconha que fica em ponto de brasa  não dá para o viciado  fumar a viagem dos Piraras do Caribe - genial filme interpretado pelo gênio de Johnny Deep, no caso o capitão Jack Sparrow. A maconha é uma viagem sem volta. Como diz o Pachequinho: “É a volta dos que não foram”, frase bastante usada pela galera publicitária.
Um grupo de moradores do bairro de Santo Antonio se reuniu ainda há pouco para verificar “in loco” o trabalho que esta sendo executado na mini vila olímpica do bairro e todos ficaram bastante eufóricos com as medidas tomadas pelo prefeito, e disseram que “agora temos prefeito”.
Capitão de mar e guerra, guerreiro do povo, o prefeito Arthur Neto, esquece a idiossincrasia dos prefeitos passados e manda brasa, solucionando os problemas da cidade com várias frentes de trabalho, isto é, dá solução a problemática da municipalidade de nossa capital, sem ficar contando nos dedos se a obra vai incomodar gregos e troianos ou alhures, pois o que importa é resolver  a questão.
É isso aí, prefeito, pé na tábua, e vamos acelerar  pois Manaus está quase parando.
Paulo Onofre,
Militante Politico.