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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

REFLEXÕES SOBRE A ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL



Ademir Ramos (*)
Os governantes por todo o Brasil estão investindo na construção de Escola em Tempo Integral, com objetivo de assegurar as famílias um padrão de qualidade que possibilite as crianças e jovens uma convivência solidária, afetiva, justa e responsável, visando o desenvolvimento das competências e habilidades fincado na autonomia criativa, na leitura do mundo, pesquisa e nos instrumentos laboratoriais das ciências, das artes e da cultura de nossa história.
Não tem jeito, a única saída que o novo mundo tem para se projetar no Fórum das Nações desenvolvidas é por meio da educação. Para isso é preciso que façamos algumas reflexões sobre esta onda da Escola em Tempo Integral, considerando de pronto, a conversão desta em políticas públicas estruturantes.
Para isso é urgente que se analise algumas determinações das práticas de uma Escola em Tempo Integral se quisermos ver prosperar o investimento destinado à escola pública tanto no Município como no Estado.
De início, gostaríamos de compartilhar com os interessados, em particular, com os especialistas alguns pontos que dizem respeito à constituição da Escola em Tempo Integral quanto à forma, proposta curricular, gestão democrática, práticas pedagógicas e inserção da escola na comunidade local, entre outras matérias que venham a ser apreciadas no curso dos debates.
O chamamento é para que possamos acordar frente ao fato e começarmos a participar desta discussão que pouco a pouco ganha corpo nos meios acadêmicos e queiramos nós que seja pauta dos meios de comunicação em suas variadas frentes.
Dessa feita, a pro-vocação se faz a partir das escolas construídas com 20 a 30 salas, matriculando entre mil, a dois mil alunos, criando uma situação quase insustentável para o processo de governança escolar. Quase, porque é preciso examinar o corpo técnico que a escola possui para cumprir com sua função de aprendizagem em sua integralidade. Outro quesito a ser debatido é a própria organização da Escola em articulação com os pais dos alunos, a congregação dos professores, lideranças estudantis e a equipe dirigente escolar.
A proposta curricular deve merecer total atenção porque altera a visão tradicional da escola e consequentemente do professor. Explico: Na Escola Integral o Estado toma para si total responsabilidade pela formação das crianças e jovens. Eles permanecem por oito horas na escola, trabalhando os conteúdos obrigatórios e optativos sob a orientação dos professores, pedagogos e seus assistentes. Para isso é necessário repensar também a carga horário do professor e acompanhar as suas práticas numa perspectiva orgânica, dialogando com as várias formas de saber de modo criativo e prazeroso, em cumprimento aos objetivos do projeto político pedagógico, assim definido no conselho escolar.
O desafio é grande e requer dos governantes coragem para assumir a responsabilidade, priorizando os investimentos na formação e gestão de pessoas; na valorização dos professores, pedagogos, gestores e demais trabalhadores que operam no sistema educacional buscando a excelência do nosso ensino.      

(*) É professor, antropólogo e coordenador do projeto jaraqui e do NCPAM/UFAM.

PREFEITO E VICE PREFEITA SE DESENTENDEM EM IRANDUBA



Parece que existe um carma político em que prefeito e vice dificilmente se entendem. Ontem, em Iranduba, houve o primeiro embate entre o prefeito Xinaik Silva de Medeiros e a vice prefeita Maria Madalena de Jesus Souza, a Madá, que também é secretaria de Saúde do município. Segundo informações, a secretária de Saúde discutiu feio com Shinaik.
Tudo aconteceu porque o prefeito demitiu uma servidora, de nome Jaqueline, que era arquiteta da Secretaria de Infraestrutura. Aos gritos Madá fazia lembrar ao prefeito que foram eleitos juntos e, portando, deviam administrar a cidade de Iranduba em consonância.
Nos corredores estavam a turma de apoiadores de Madá (leia-se o grupo liderado pelo ex-vereador Davi) que, depois interveio para apaziguar a desavença. Em seguida o grupo liderado por Madá se reuniu em frente ao prédio da prefeitura, na Praça dos Três Poderes, embaixo de um pé de benjaminzeiro. De longe se ouvia pessoas do grupo dizer: “ganhamos a primeira”. Por: Paulo Onofre.