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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

JIM JONES CONTINUA VIVO



Mesmo a dona Fuluca tripudiando sobre o físico Stephen Hawking – “Por isso é que ele é aleijado!” Olhe, senhora, esse moço é o único ser vivo lúcido e consciente que teve a coragem de dizer: - “Deus não existe”.
O líder religioso Jim Jones era o demônio ao quadrado, pois convencer quase mil pessoas de que morrer é bom, só mesmo o diabo em forma de gente seria capaz de um fato tão abominável que chocou a opinião publica mundial.
A canalha religiosa, só no Egito, dominou mais de 3.000 anos, isso lutando contra o Faraó que era um monarca absoluto. Pois essa turma de espertalhões mitifica a fé do próprio bolso e redunda em torno do dízimo, transformando todas as igrejas em agente financeiro explicitamente do lucro, e tem mais, só tem receita, é 10% meu compadre, e na boca do caixa.
Falar em igreja e religião me causa arrepios. A salvação é grana, só isso. A WEB informa que cai na conta do Edir Macedo, 30 milhões de reais por dia. Inda lembro ele e seus asseclas, à volta de um monte de dinheiro, dizendo para o comparsa – “isso aqui é para o fulano e isso para o beltrano”. A farra da baba é muito grande, e eles exclamam: “Jesus é o Senhor!”
Lembro à essa canalha, que o Yeshua  era baixinho, feio pra burro, pois  1.000 anos antes dele nascer, Isaias profetizou: - “Seu rosto não agradará as mulheres”. Acontece que os pintores renascentistas o pintaram como um avatar garboso e o cinema o produziu com jeitão de santo boa pinta.
Gente, essa xaropada a gente até aceita, mesmo com a Inquisição  que matou 11 milhões de  pessoas, quase o dobro de judeus que o Hitler trucidou. Mesmo a dona Fuluca tripudiando sobre o físico Stephen Hawking – “Por isso é que ele é aleijado!” Olhe, senhora, esse moço é o único ser vivo lúcido e consciente que teve a coragem de dizer: - “Deus não existe”.
       Sendo uma das inteligências mais brilhantes da raça humana, forma com Michio Kako, Brian Greene e Ed Wintter, a concepção do Multiverso composto por centilhões de infinitos universos iguais  ao nosso, e segundo o último, autor da Teoria M, ele é feito de 11 dimensões, e o próprio Big Bang já era, pois o nosso universo nasceu foi de um choque de branas. E nunca teve começo nem nunca terá fim.
O monstro do canavial, que agora é religioso, mas ontem matou 70 crianças e as estuprou, espera ser salvo. Ora bolas.
O pior de tudo, autoridades, é que lá no colégio Marcantonio Villaça e outros colégios de Manaus quando o professor de biologia entra na sala para dar aula sobre a Origem das Espécies. de Darwim, os alunos evangélicos, saem da sala.
Isso me cheira a conspiração contra o governo, a humanidade, e a evolução da raça humana.
Jim Jones está vivo. Santo Inácio de Loiola também. Vade Retrum!

 Alexandre Otto,
 é poeta e membro do
 Clube da madrugada

CONFIRA VOCÊ TAMBÉM SE A ESCOLA DOS SEUS FILHOS CORRESPONDE AOS INDICADORES DE QUALIDADE DA EDUCAÇÃO NACIONAL


Os Indicadores de Qualidade na Educação foram desenvolvidos pelo Ministério da Educação/INEP, UNICEF, PNUD e Ação Educativa. Lançados em 2004, os indicadores devem ajudar a comunidade escolar na avaliação e na melhoria da qualidade da escola. Seja responsável confira você também se a escola dos seus filhos (as) ou da sua comunidade corresponde aos indicadores propostos. Não correspondendo procure os outros pais e mães, vizinhos e comunitários, levando a discussão para dentro da escola, da Igreja e outras associações. Saiba que o seu gesto é fundamental e determinante para a salvação escolar do seu filho (a) e dos  amiguinhos dele, zelando desta maneira pelo presente e garantindo o futuro dessas crianças e jovens.  Os indicadores têm sete elementos fundamentais – chamados de dimensões:

1.    Ambiente educativo – o respeito, a solidariedade, a disciplina na escola;

2.    Prática pedagógica – a proposta pedagógica da escola, o planejamento, a autonomia dos professores e o trabalho em grupo de professores, alunos;

3.    Avaliação – para além das provas e das formas tradicionais de avaliação: processos de auto-avaliação, por participação dos alunos em projetos especiais, etc.;

4.    Gestão escolar democrática – o compartilhamento de decisões e informações com professores, funcionários, pais e alunos, a participação dos conselhos escolares;

5.    Formação e condições de trabalho dos profissionais da escola – habilitação dos professores, formação continuada, estabilidade da equipe escolar;

6.    Ambiente físico escolar – materiais didáticos, instalações, existência de bibliotecas e espaços de prática de esportes, condições da sala de aula;

7.    Acesso, sucesso e permanência na escola – índices de falta, abandono e evasão escolar, defasagem idade-série.

Fonte: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Pro_cons/aprobr.pdf


A GESTÃO CRIATIVA NO CONTEXTO DAS CIDADES



 Professora Ana Carla Fonseca
Para isso, é preciso que o prefeito Artur Neto repense a gestão como um todo, como unidade diretiva assentada na educação escolar e nas práticas sociais desenvolvendo plataformas de atuação que integre a escola a comunidade e vice-versa.
Ademir Ramos (*)
Conectado com as ideias, conceitos e propostas trabalhadas pela professora Ana Carla Fonseca, economista, urbanista e uma das primeiras no Brasil a conceber e a formular políticas e estratégias para plataforma das cidades, sustentadas na prática das economias criativas baseadas na âncora da cultura, da história, do saber e do como fazer de nossa gente frente aos desafios impostos pela globalização, atrevo-me a repensar o processo de gestão publica tendo como referência a Prefeitura de Manaus na perspectiva de construir conectividade, inovação e a valorização da cultura como eixos de políticas públicas convertidas em valores e processos de formação da cidadania.
Inicio esta reflexão fazendo o seguinte chamamento: É mais eficiente construir do que comprar feito. A primeira atitude do governante gestor é trocar os óculos do neocolonizador pelas lentes dos agentes locais. Nada de transplantar modelos ou copiar determinadas práticas e até mesmo contratar agentes externos para a consecução dos projetos da cidade. Requer de antemão que o prefeito de Manaus e seus agentes mergulhem na história e na cultura local conectados com o mundo em permanente diálogo, na perspectiva de responder com determinação o fazer da cidade, respeitando à diversidade de suas formas e sentidos. É verdade que quatro anos passam rápido, mas nada justifica contratar projetos de cima pra baixo afrontando a tradição e a cultura de nosso povo para obter de pronto rendimento eleitoral. Esta visão imediata é profundamente prejudicial à política e pode conduzir o mandatário para o ostracismo e desencanto popular.
Outro chamamento que faço é relativo ao processo de gestão por competência e habilidade do poder descentralizado sob a direção moral e política do senhor prefeito. Em se tratando de política eleitoral, tendo à porta as eleições de 2014, as circunstancias se impõe, não devendo, contudo, reduzir os cargos e funções operacionais em moeda de troca, vindo desse modo obliterar o processo de governança. Particularmente, em se tratando de um governo do PSDB que deve bater chapa com os petistas e aliados, em disputa a Presidência da República. As alianças políticas são necessárias, mas, muito mais importante é assentar o governo na vontade popular, resgatando a credibilidade e a confiança daqueles que apostaram nas urnas em Artur Virgílio para prefeito de Manaus contra o mandonismo de Eduardo Braga (PMDB) e do próprio PT de Dilma e Lula.
A Cidade Criativa requer do mandatário e de seus agentes capacidades de repensar suas práticas criando pontes para religar as pessoas a si mesmo, oferecendo condições para que se desenvolvam moral e socialmente sentindo parte do problema da cidade enquanto pertencentes ao mesmo território e usuários do espaço público. De imediato, pode-se recorrer às campanhas educativas através das mídias sociais para sensibilizar os comunitários no que diz respeito à limpeza pública, a proteção ambiental, conservando e plantando novas árvores, o zelo pela coisa pública e a desobstrução das ruas, praças e áreas públicas, oferecendo os meios necessários para se viver com dignidade. Penso nesta hora, a humanização do trânsito, das praças, logradouros públicos e dos parques, devendo ser seguido da descentralização do poder enquanto presença marcante nos arredores de Manaus no formato de miniprefeituras com poder de interlocução junto ao povo para acelerar o projeto político do governo Artur Neto.
Como foi dito acima, criatividade requer inovação e profundo vinculo com a cultura (material e simbólica). Estas determinações encontram-se em processo na escola. Para isso, é preciso que o prefeito Artur Neto repense a gestão como um todo, como unidade diretiva assentada na educação escolar e nas práticas sociais desenvolvendo plataformas de atuação que integre a escola a comunidade e vice-versa, investindo na constituição do Conselho Escolar como ação estruturante de Estado, como capacidade de operar o sistema municipal de ensino em atenção às demandas locais. Para isso, é preciso repensar o modelo de escola, qualificar os professores, gestores e a equipe dirigente para atuarem como interlocutores junto à comunidade operando o monitoramento, os objetivos e metas do projeto político pedagógico discutido e aprovado por todos e todas em cumprimento a escola que queremos. Assim, a Escola se traduz em participação, primando pela criatividade como processo de formação tendo como base o capital local e os recursos disponíveis para a formulação de novos conceitos e projetos visando o processo da aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo dos atores presentes na comunidade escolar de modo inovador, criativo responsável.

(*) É professor, antropólogo e coordenador do NCPAM/UFAM.