Total de Visitas

terça-feira, 23 de abril de 2013

IRANDUBA CONTRATA EMPRESA PARA ENSINAR SECRETÁRIOS A TRABALHAR




Se não for carta marcada por que então o nome de Eventual Contratação...? Por que o Edital não foi publicado também, em outro jornal de grande circulação como, por exemplo, A Crítica?
A Prefeitura Municipal de Iranduba publicou no Jornal do Comércio de hoje (23/Abr), página D2 _ Publicações Legais - Aviso de Licitação para “EVENTUAL CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE CONSULTORIA E ASSESSORIA PARA GESTÃO PÚBLICA, ADMINISTRATIVA, FINANCEIRA E ORGANIZACIONAL DO MUNICÍPIO DE IRANDUBA/AM”.
A julgar pelo nome, por sinal, muito pomposo, e dos atributos da empresas a ser contratada, existe uma crise muito grande de competência na administração da cidade. Tudo isso leva a crer que o prefeito Xinaik Medeiros escolheu seus secretários por motivos políticos e não por meritocracia.
Será que realmente existe alguma empresa com todas essas qualidades? Se existir, deve cobrar uma fábula de dinheiro para dar esse tipo de assistência à prefeitura de Iranduba, porque deve possuir em seus quadros, profissionais de alto gabarito, com mestrado e doutorado em Oxford e Harvard.
Se não for carta marcada por que então o nome de Eventual Contratação...? Por que o Edital não foi publicado também, em outro jornal de grande circulação como, por exemplo, A Crítica? (Por: Paulo Onofre).

MOVIMENTO CONSEGUE BARRAR APROVAÇÃO DA PEC CONTRA O PATRIMÔNIO INDÍGENA

Na visão dos índios, a PEC inviabiliza a criação de novos territórios indígenas devido à força da bancada ruralista no Parlamento que dá sustentação ao governo Dilma.
Lideranças indígenas vão participar diretamente do grupo de trabalho criado nesta semana pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, para tentar um acordo em torno das regras de demarcação de terras indígenas. O grupo de trabalho, que é formado por dez deputados, realizou sua primeira reunião na quinta-feira (18), quando aprovou a indicação de dez lideranças indígenas que integrarão as negociações. A reunião ocorreu no Plenário 2, que ficou superlotado devido ao grande número de índios presentes.
O grupo surgiu da pressão de centenas de índios que ocuparam o Plenário da Câmara na terça-feira (16), em protesto contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215/00, que transfere para o Legislativo o poder de decidir sobre a homologação das terras indígenas. Na visão dos índios, a PEC inviabiliza a criação de novos territórios indígenas devido à força da bancada ruralista no Parlamento.
Suspensão da PEC: Segundo acordo entre os líderes partidários e o presidente da Câmara, a tramitação da PEC não vai avançar, pelo menos neste semestre. Enquanto isso, o grupo de trabalho pretende ampliar a discussão das questões indígenas com vários setores. As reuniões do grupo serão mensais e visam aproximar interesses territoriais distintos.
O coordenador do grupo e presidente da Comissão de Legislação Participativa, deputado Lincoln Portela (PR-MG), afirmou que as reuniões vão ajudar a pacificar conflitos. Entre os deputados que participarão dos debates estão representantes dos ambientalistas e dos ruralistas.
Segundo Lincoln Portela, a participação de representantes do governo também será fundamental para o trabalho do grupo. Portela disse que, a partir da próxima semana, vai procurar o governo para saber quem serão os representantes indicados para participar das reuniões. “Pelo menos uma vez por mês, estaremos conversando, para que comunidades, agronegócio e agricultores sejam ouvidos. Mas é fundamental que os índios brasileiros sejam respeitados."
Desafios: Para o deputado Domingos Dutra (PT-MA), que também integra o grupo, um dos principais desafios será a superação de resistências mútuas. "É o que estou chamando de um grupo de aproximação: os indígenas, que têm uma visão negativa do Parlamento e dos políticos; e aqueles que acham que os índios não têm direito, que não produzem e que a produção que eles têm não ajuda o mercado. Portanto, nós vamos nos aproximar", disse Dutra.
O líder indígena Otoniel Ricardo, Guarani-Kaiowá do Mato Grosso do Sul, também aposta no diálogo. "Nós vamos trabalhar coletivamente, discutindo e respeitando cada um que está aqui. Assumimos, perante vocês, um compromisso muito grande", afirmou.
Para o deputado Edio Lopes (PMDB-RR), no entanto, será difícil chegar a um acordo. “Não temos a ilusão de que esse grupo de trabalho terá apoio unânime tanto do Congresso como dos povos indígenas. A questão é complexa, se arrasta há 500 anos. Todavia, todos que compõem o grupo estão interessados em encontrar um ponto de equilíbrio na questão.”
Em clima de festa no fim da reunião, alguns parlamentares tiveram os rostos pintados pelos índios, que entoaram cânticos e dançaram em torno da mesa em que estava o grupo de trabalho. A próxima reunião está marcada para 14 de maio.
Participarão do grupo dois representantes de cada região do Brasil, integrantes dos seguintes povos:
§  Região Norte: Sonia Guajajara e José Nunes (Nauá)
§  Região Nordeste: Antônio de Jesus (Tuxá) e Aurivan Barros (Truká)
§  Região Centro-Oeste: Otoniel Ricardo (Guarani-Kaiwoá) e Lindomar Ferreira (Terena)
§  Região Sudeste: Avanir Oliveira (Fulni-ô) e Paulo Henrique Vicente (Tupiniquim)
§  Região Sul: Rildo Caingangue e Marciano Rodrigues (Guarani)

Íntegra da proposta:
§  PEC-215/2000
Fonte: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/440559-GRUPO-DE-TRABALHO-SOBRE-DEMARCACOES-E-INSTALADO-COM-A-PARTICIPACAO-DE-INDIGENAS.html

JORNAL NACIONAL: STF PUBLICA A ÍNTEGRA DO ACÓRDÃO DO JULGAMENTO DO MENSALÃO



José Dirceu foi considerdo o Chefe do Mensalão
O acórdão completo tem 8.405 páginas e pode ser consultado na internet. Tem todas as decisões do maior julgamento da história do STF, que condenou 25 réus e absolveu 12.  Agora a noite, o NCPAM, por mais de uma vez tentou acessar a página do STF, mas não logrou êxito. Até às 22h30, horário de Brasília, a página continuava fora do ar. O que ocorreu: acidente ou atentado?

O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou, nesta segunda-feira (22), a íntegra do acórdão do julgamento do mensalão. Amanhã, terça-feira (23), começa a contagem regressiva de dez dias para que os advogados dos réus apresentem recursos. O acórdão completo tem 8.405 páginas e pode ser consultado na internet. Tem todas as decisões do maior julgamento da história do STF, que condenou 25 réus e absolveu 12. E traz ainda os votos dos 11 ministros e os debates em plenário.
Parte dos debates foi suprimida porque Luís Fux e Celso De Mello retiraram mais de 1,3 mil declarações, o que é permitido aos ministros. O acórdão explica como funcionou o esquema de corrupção de parlamentares, que em troca, votaram a favor do governo na Câmara. E rejeita a tese do caixa dois para pagar dívidas de campanha.
"Parlamentares beneficiários das transferências ilícitas de recursos detinham poder de influenciar os votos de outros parlamentares, por ocuparem funções de presidentes de partidos políticos, líderes parlamentares, de bancadas e blocos partidários", mostra o documento.
A partir de terça-feira (22) até o dia 2 de maio, a defesa dos réus poderá entrar com recursos, os chamados embargos.
Há dois tipos de embargo. Nos embargos de declaração, os advogados tentam apontar contradições nos votos dos ministros, o que pode levar, até, a uma redução de pena. Nos embargos infringentes, a defesa pode questionar a condenação, mas o Supremo ainda vai decidir se este tipo de recurso pode ser usado no caso do processo do mensalão.
Esse tipo de recurso serve para os réus que tiveram, pelo menos, quatro votos a favor da absolvição. Doze condenados se encaixam nesta situação, entre eles: José Dirceu, José Genoíno, João Paulo Cunha, Marcos Valério e Delúbio Soares.