Total de Visitas

quinta-feira, 2 de maio de 2013

PROFESSORES LUTAM POR MELHORIA SALARIAL




Antes do Governador Omar Aiz fechar a contraproposta do PCCR deveria ouvir a SEDUC.
Ademir Ramos (*)

NO DIA INTERNACIONAL DO TRABALHO, PROFESSORES REIVINDICAM MELHORES CONDIÇÕES PARA OS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO NO AMAZONAS
Saúdo os trabalhadores e trabalhadoras do Amazonas pelo dia 1° (primeiro) de Maio, dia internacional do trabalho. Sei o quanto esta data é historicamente importante e significativa para a luta dos trabalhadores, não só pela redução da jornada de trabalho, que no passado era exaustiva levando crianças, mulheres e homens a morte. No presente esta luta continua, em cumprimento a seguinte pauta de negociação apresentada formalmente desde Março pelas Centrais Sindicais junto ao governo Dilma, em defesa das 40 horas semanais sem redução de salários; fim do fator previdenciário; igualdade de oportunidade entre homens e mulheres; política de valorização dos aposentados; 10% do PIB para educação; 10% do orçamento da União para saúde; correção da tabela do Imposto de Renda; ratificação da Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que proíbe a dispensa sem justa causa; regulamentação da Convenção 151 da OIT, que regula entre outros pontos o direito de greve dos funcionários públicos e Ampliação do investimento público em atenção aos serviços prestados a população tanto na cidade como no interior do Brasil.
A pauta de negociação dos trabalhadores brasileiros conta com o apoio da Força Sindical, CUT, CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), da UGT (União Geral dos Trabalhadores) e da Nova Central. Mas, até a presente data e hora não recebeu nenhuma resposta da Presidente Dilma. A falta de diálogo com os trabalhadores é explicita, restando somente a Presidente Dilma, o discurso pela televisão, sem conteúdo e sem nenhuma garantia para os trabalhadores e trabalhadoras neste Dia Internacional do Trabalho.
Quanto à educação, além dos 10% do PIB, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação fez uma marcha a Brasília para apresentar as lideranças do Congresso Nacional a seguinte pauta: (i) a aplicação do piso do magistério e a não vinculação de seu reajuste unicamente ao INPC, (ii) o efetivo cumprimento das receitas vinculadas à educação frente às imposições da Lei de Responsabilidade Fiscal, (iii) a instauração do debate nacional sobre o CAQ (Custo aluno/qualidade) e o IDEB, (iv) a aprovação do projeto de lei que trata das diretrizes nacionais de carreira para os profissionais da educação; (v) a aprovação da Lei de Responsabilidade Educacional, nos termos propostos pela CONAE, e (vi) a regulamentação da Convenção 151 da OIT, ambos os presidentes se comprometeram em dar seguimento à pauta junto com os líderes partidários e, com relação à LRF (Lei de responsabilidade Fiscal) e o piso do magistério, o Congresso Nacional deverá criar Comissão Mista para avaliar e fiscalizar tanto o cumprimento das receitas da educação como a aplicação da lei do piso do magistério.
A Confederação também reiterou junto ao MEC a importância da imediata homologação do Parecer nº 18/12, da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, que visa orientar as redes públicas quanto à aplicação da jornada extraclasse, e requereu a constituição de uma coordenação para o Programa Profuncionário, com vistas a agilizar as políticas de profissionalização dos trabalhadores da educação à luz de novo marcos regulatórios, que assegurem dignidade para os trabalhadores da educação.
No Amazonas, apoiamos a luta dos Trabalhadores, principalmente daqueles que militam na Educação. E nesta oportunidade gostaria de compartilhar este compromisso com todos (as) convidando-os a ser também um dos apoiadores da CARTA COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO, em destaque as principais reivindicações da categoria no âmbito estadual. Confira:  http://www.sinteam.org.br/
O documento foi elaborado pelo SINTEAM – Sindicato dos Trabalhadores da Educação no Amazonas - a destacar os principais pontos em que a educação precisa avançar no Estado, principalmente, quando se refere às políticas educacionais nos municípios do interior do Amazonas, onde os problemas são maiores a exigir mais investimentos. Alguns pontos da pauta são voltados para a Formação Continuada; Saúde Laboral; Incentivo à Pós-graduação; Desempenho e Responsabilidade Escolar, visando unicamente à valorização do trabalhador em educação e o cumprimento da Lei do Piso salarial nos termos da decisão do STF. 
A discussão será mais ampliada quando o Governo do Estado enviar para Assembleia Legislativa do Estado. o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos Trabalhadores da Educação porque, o Movimento dos Trabalhadores pretende intensificar a mobilização para criar uma frente parlamentar para negociar com o governo do Estado as melhorias na educação do Estado. Neste momento é necessário ouvir as partes interessadas e chamar para os esclarecimentos o corpo técnico do governo por meio da SEDUC muito antes que se aprove qualquer proposta referente à Data Base da categoria.
Acredito até mesmo que antes do Governador Omar Aiz fechar a contraproposta do PCCR deveria ouvir a SEDUC, que por respeito deveria chamar as lideranças sindicais para os devidos esclarecimentos e avaliação das propostas apresentadas. É nesse momento que se confere a força do sindicato, bem como as condições reais de ganho da categoria. A luta do SINTEAM é valorizar os trabalhadores da educação, tornando cada vez mais atrativa a carreira do profissional da escola, com melhoria salarial, avaliação de desempenho e condições dignas de trabalho. Esta tem sido a determinação dos militantes e apoiadores da educação no Amazonas, buscando os meios necessários para criar e implementar PCCR em todos os municípios do nosso Estado. Pelo momento, o SINTEAM, em assembleia permanente, aguarda as contrapropostas do governo do Estado para submeter ao coletivo de suas assembleias e juntos e organizados assegurar os ganhos e as conquistas para melhoria da qualidade do ensino no Amazonas com o aval da Sociedade Civil organizada.

(*) É professor, antropólogo e coordenador dos Projetos Jaraqui e do NCPAM/UFAM.

IRANDUBA: CALOTE DE ALUGUEL VIRA ROTINA NA PREFEITURA




Quando chegaram próximo do aeroporto, com as malas cheias, a Federal colocou a algema em ambos.
De acordo o proprietário do imóvel e vítima do calote aplicado pela Prefeitura de Iranduba, senhor Elson, desde janeiro que o mesmo não recebe os valores dos aluguéis.
Mais uma denúncia de calote da prefeitura de Iranduba. Desta vez foi outro imóvel localizado na rua do hospital, ao lado da caixa d’água, no bairro do Novo Amanhecer, onde funciona uma Unidade Básica de Saúde (UBS). De acordo o proprietário do imóvel e vítima do calote aplicado pela Prefeitura de Iranduba, senhor Elson, desde janeiro que o mesmo não recebe os valores dos aluguéis.
Neste final de semana visitei o local e conversei com alguns moradores das proximidades da UBS, que foram enfáticos em afirmar que “naquela unidade de saúde é uma fartura falta tudo”, desde material de expediente até medicamentos básicos.
Isso me faz lembrar Tião do Brejo, um determinado prefeito do interior nordestino, que nunca tinha administrado nada, a não ser a sua pequena propriedade, uma mal cuidada roça no pé da serra, onde plantava chuchu. Ele havia sido eleito porque era filho da terra, puro sangue, e todos os prefeitos que passaram pela tal cidadezinha não fizeram nada pela população.
Ao assumir o mandato Tião ficou deslumbrado com tanto dinheiro em caixa. Ele, como não sabia administrar os recursos, contratou um parente seu, que morava na capital, para tomar conta da chave do cofre. O malandro do parente, de olho na grana, orientou o Tião a fazer “fundo de caixa” porque iriam ficar muito ricos.
Depois do primeiro ano de mandato resolveram fugir da cidade levando toda a grana da prefeitura. Mas, quando chegaram próximo do aeroporto com as malas cheias, a Federal colocou a algema em ambos. (Por: Paulo Onofre).