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segunda-feira, 6 de maio de 2013

FRANKLIN JÂNIO QUERO DECLINAR DO SEU CONVITE


Se o Xinaik, conseguir fazer 50% do que está escrito ali, ele entrará para a história política de Iranduba como o melhor prefeito da história.
Companheiro Jânio, quero te agradecer, de coração, pela lembrança do meu nome quando você me “indicou” para secretário, em Iranduba, justificando que eu tenho solução para tudo. Desde 1982, com a volta de Gilberto Mestrinho à política, que venho militando nos movimentos sindicais contra os desmandos patronais, políticos e administrativos. Na política partidária, passei 15 anos filiado ao PDT. Nessa oportunidade tive a honra de participar do governo de Serafim Correia, na Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda e, logo depois, assumi um cargo na Câmara Municipal de Manaus (CMM), como Assessor Parlamentar. Assim, acredito que adquiri um pouco mais de experiência do que muitos ‘marinheiros de primeira viagem’ e de outros assessores que se prestam ao papel de ‘lambe botas’.
Acredito, portanto, que às vezes posso até me exceder nas críticas. Agora, você há de convir, que existem coisas que são tão obvias que não precisa ser tão inteligente para ter a percepção, mas vamos ao ponto: No caso do Mirante, a prefeitura deveria manter um gari no local diariamente para fazer a limpeza, bem como, um vigia à noite para evitar que suas dependências sejam depredadas.
Companheiro Jânio, são atitudes simples, que não causam ônus ao erário. Ontem quando estive no Mirante, fiquei surpreso como o descaso que aquela obra foi relegada: a rua de acesso ao local está totalmente esburacada, muita lama; no primeiro Box, do lado esquerdo de quem entra, os vidros estão todos quebrados, os banheiros mal cuidados, o mato está tomando conta do local. Ora, com atitudes simples como essa, que sugeri, evitaríamos prejuízos aos cofres da prefeitura, pois a continuar como está, futuramente será necessário ser feito outra obra para recuperar o local.
Quanto ao seu “convite” vou declinar no momento, você sabe que não posso aceitar, pois há anos, sou assessor de um político em Manaus, e militamos na oposição, você teve a oportunidade de caminhar conosco no mesmo partido, na época do saudoso Senador Jeferson Peres. Agora, estou prestes a me aposentar, e vou morar em Iranduba, e, no futuro com certeza, irei me filiar em um partido nesse município, de preferência de oposição, não para somente criticar aquele que for prefeito porque sou contra a critica pela critica. Como você pode observar, em todas as criticas que faço, aponto soluções. Em síntese: a forma que encontrei de contribuir com o Xinaik Medeiros, é apontando o que está errado, mostrando soluções.
O administrador público não deve levar as críticas para o lado pessoal, mas sim absorvê-las. Às vezes, aqueles que criticam, são mais úteis para um Administrador Público, de aqueles que ficam puxando o saco. Faço uma sugestão ao companheiro, lembra dos Doze Mandamentos do Administrador Público, que o senador JEFERSON PERES, tanto preconizava. Então, tome uma atitude, de quem quer verdadeiramente que esta administração emplaque, mande imprimir 5.000 cópias e distribua em todas as secretarias, coloque em um quadro 20x20 de trás da mesa do prefeito. Se o Xinaik, conseguir fazer 50% do que está escrito ali, ele entrará para a história política de Iranduba como o melhor prefeito da história. (Por: Paulo Onofre).


UM VEXAME AMAZÔNICO



Mesmo com mais de R$ 1 bilhão à disposição, o governo simplesmente não consegue realizar os investimentos necessários para frear o desmatamento sistemático da Amazônia.
Dos grandes disparates patrocinados pelo governo petista ao longo da última década, o Fundo Amazônia talvez seja um dos mais significativos. Criado em agosto de 2008, esse fundo recebe doações com as quais deveriam ser financiados projetos de preservação da Amazônia. Dois desses doadores são Estados estrangeiros, Alemanha e Noruega, o que constitui um óbvio atentado à noção de que a conservação do bioma amazônico, ou de qualquer outra parte do território nacional, é um assunto que diz respeito exclusivamente aos brasileiros. Não bastasse isso, o fundo parece fadado a seguir o padrão de incompetência gerencial do governo petista, pois apenas 11,4% do R$ 1,29 bilhão doado foi efetivamente usado. Como o prazo estipulado para a utilização dos recursos acaba em dezembro de 2015, o governo corre para negociar mais tempo. O vexame é, portanto, completo.
A existência do Fundo Amazônia já é, em si, uma contradição. Houve um tempo em que os líderes petistas eram os campeões da defesa da soberania nacional sobre a Amazônia, enxergando em todo canto conspirações "imperialistas" para tomar dos brasileiros o seu patrimônio natural. Em 2006, dois anos antes que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinasse o decreto que criou o fundo, o chanceler Celso Amorim bradou que "a Amazônia é patrimônio do povo brasileiro e não está à venda", referindo-se aos "interesses de pessoas, entidades ou mesmo governos estrangeiros com relação à Região Amazônica", preocupados com o fenômeno da mudança climática. Embora eivada de entusiasmo militante, mais apropriado para uma assembleia de estudantes do que para uma manifestação do chefe da diplomacia, a declaração de Amorim foi na direção certa ao enfatizar que a Amazônia é problema dos brasileiros, e de mais ninguém.
O estabelecimento do Fundo Amazônia, porém, foi uma admissão franca de que o Estado, sob a administração petista, era incapaz de cumprir suas obrigações na preservação daquele bioma sem recorrer à ajuda, jamais desinteressada, de governos estrangeiros. Como um país como o Brasil, cuja economia está entre as maiores do mundo, aceita recorrer à ajuda internacional para amealhar os recursos necessários para cuidar de uma parte de seu território?
Os recursos captados pelo fundo estão condicionados à redução da emissão de gases de efeito estufa que resultam do desmatamento. O problema é que os alertas de desmatamento na Amazônia Legal cresceram 26% entre agosto de 2012 e fevereiro deste ano, o que gera "incômodo e desgaste do Brasil no cenário internacional", conforme salientou Adriana Ramos, integrante do Comitê Orientador do Fundo Amazônia. Para ela, "a imagem que fica é ruim". Como o País aceitou recursos estrangeiros não reembolsáveis, também deve prestar contas do uso desse dinheiro, expondo-se ainda mais à censura internacional num assunto que deveria se circunscrever, por óbvio, apenas ao Brasil.
O governo da Noruega, por exemplo, considera que os projetos aprovados até agora não refletem o volume de recursos. Diplomaticamente, disse acreditar que haverá maior celeridade daqui para a frente. Trata-se de uma situação esdrúxula, em que o governo brasileiro deu a um governo estrangeiro o direito de opinar sobre o andamento de iniciativas para a preservação da Amazônia.
Noves fora o evidente comprometimento da soberania nacional, a Noruega tem razão. Mesmo com mais de R$ 1 bilhão à disposição, o governo simplesmente não consegue realizar os investimentos necessários para frear o desmatamento sistemático da Amazônia.
Como já se tornou habitual em quase todos os quadrantes da administração pública federal, o gigantismo burocrático e a ausência de planejamento retardam ou inviabilizam as soluções dessa grave questão ambiental, dando margem a que estrangeiros se sintam à vontade para palpitar sobre a administração da Amazônia e, por tabela, para tratar dela como se fosse território internacional.