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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

BOATARIAS E ESCÂNDALOS SEGUEM ABALANDO AS HOSTES DO PODER EM IRANDUBA



A maré parece não estar para peixe na terra dos sítios arqueológicos.
Não bastassem as reclamações nos quatro cantos do município por conta da administração nem um pouco habilidosa do prefeito Xinaik Medeiros, há quatro meses autoridades vivem às voltas com escândalos e ondas de boataria.
A primeira vítima foi uma ex-secretária municipal, sobre quem se conjecturou que ela teria fugido com um assessor, com quem estaria mantendo um relacionamento amoroso. Ela refutou a versão.
Dias atrás, ao sair de uma festa de forró no clube Planetário, no bairro Cidade Nova, o recém-empossado vereador do PMDB Dirceu Vasconcelos foi vítima de um atentado a bala. Segundo testemunhas, pelo menos dois tiros foram disparados contra o carro de Dirceu quando ele e o amigo Deivys, filho da ex-vereadora Sueli Dias, circulavam por uma “área vermelha” daquele complexo habitacional para buscar umas garotas com as quais pretendiam ir a um sítio na Rodovia Carlos Braga. Uma das balas passou a centímetros da cabeça do parlamentar.
No dia dos professores, depois de beber bastante em uma festa em homenagem à categoria realizada pela Secretaria Municipal de Educação em um clube particular de Iranduba, o vereador oposicionista Jarmisson Azevedo, do PTB, teria sido flagrado por policiais militares praticando gestos obscenos com um professor (que seria homossexual) em um loteamento à margem da mesma rodovia. Jarmisson desmente a informação e afirma que está sendo vítima de perseguição política.
O mais recente escândalo envolveu indiretamente o atual líder do prefeito Xinaik Medeiros na Câmara Municipal, Gerlande Rodrigues, do PTN. No último sábado, enquanto participava da Festa da Melancia na comunidade 7 de Setembro da Costa do Iranduba, o vereador teve de chamar a polícia para acalmar a ex-mulher, de quem está separado faz pouco tempo.
De acordo com testemunhas, ela tentava a todo custo espancar e tirar a roupa da atual namorada do parlamentar, que, por sua vez, desfilava no palco, concorrendo ao título de rainha.
O “arranca-rabo” foi dos grandes e chamou a atenção de todo mundo que estava no evento.
Nessa festa aconteceu de tudo. Sobraram até vaias para o prefeito.

O GRITO DOS ÍNDIOS DO AMAZONAS NO PROJETO JARAQUI



 O Projeto Jaraqui, na Praça da Polícia, no Centro Histórico de Manaus já é uma realidade todos os sábados.


Mario Dantas
No ultimo sábado (26) o Projeto Jaraqui recebeu as lideranças indígenas do Amazonas para discutir as PECs, as Portarias, as Resoluções e a omissão do governo federal quanto a não efetivação dos programas de sustentabilidades, bem como o descaso da saúde, educação, programa alimentar e o futuro dos povos indígenas.

Paulo Mendes
O Jaraqui deste sábado, na Praça da Polícia, na República Livre do Pina, no Centro Histórico de Manaus, reencontrou-se com o seu passado histórico, quando há 30 anos, a Questão Indígena era a grande pauta posicionando-se contra os Direitos Fundamentais desses povos violados pelo Estado Brasileiro.
Na tribuna ainda houve reclamações da construção da Transamazônica, das hidrelétricas, em particular contra o dano ambiental que Balbina causou ao meio ambiente, a vida e cultura dos povos Waimiri-Atroari e demais Nações que se encontravam na rota da expansão dos megaprojetos da Ditadura no interior da Amazônia e no sertão do Brasil.
As denuncias do genocídio e as diversas formas de acelerar o mais rápido possível “a limpeza étnica” promovida pela política de integração do Estado Nacional, bem como a ocupação da Amazônia pela pata do boi sob a ordem dos financiamentos das Agencias de Estado representada, sobretudo, pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia e o Banco da Amazônia foram colocadas na tribuna popular.

Ademir Ramos
Segundo o Prof. Ademir Ramos autor do Projeto Jaraqui na conjuntura do atual governo, as ameaças também se multiplicam seja no Congresso Nacional, na Corte de Justiça e pelos próprios Governantes, que pouco caso fazem para o cumprimento da Constituição Federal e muito menos pela formulação de políticas que venham garantir a integridade e o usufruto dos Territórios Indígenas seguido de programas de etno desenvolvimento em favor da sustentabilidade destas comunidades tradicionais da Amazônia.
Para ele ainda continua a violação aos direitos que estes povos indígenas tem garantido na Constituição Federal (Art. 231 e 232) e o exemplo é tomar de assalto as Terras tradicionalmente ocupadas por esses povos, reafirmando mais uma vez que a política ambiental.

Parlamento Indígena
Estiveram participando representantes da cultura tikuna, da Central Intercultural de Etnodesenvolvimento do Amazonas (Rapu) os índios da cidade e das regiões culturais do Madeira, Baixo-Amazonas, Solimões, Rio Negro, representantes da Secretaria de Estado dos Povos Indígenas e da própria Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira dentre outros.
O representante do Alto Solimões da Federação das Organizações das Comunidades da Tribu Tikuna Paulo Mendes disse ¨A política desde 78 é voltada para o meu povo e sempre para falar da discriminação que sofremos e temos que nos organizar para que a nossa cultura continue sem deixar nossa identidade nossa cultura, defender a terra, queremos desenvolvimento não no modelo capitalista para o comercio mas para o crescimento da identidade dos índios do amazonas¨. O representante indígena convocou as comunidades do alto Solimões e do baixo Amazonas no dia 15 de novembro na comunidade Betânia no município de Santo Antonio do Sá.
Para o representante dos Tikunas do alto Solimões Sinesio este encontro visa elaborar a estratégia dos povos indígenas para defensa dos seus direitos e um dos objetivos é eleger seus verdadeiros representantes, conquistar um espaço no senado para isto é importante contar com um parlamento indígena. Mercedes Guzmán /Fotos: Áida Fern