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terça-feira, 24 de junho de 2014

ELEIÇÕES 2014: MPF CRIA SISTEMA DE BANCO DE DADOS NACIONAL PARA FICHAS SUJAS



Sistema reúne dados de condenados potenciais inelegíveis.
Com o objetivo de otimizar a análise dos processos nas eleições 2014, o Ministério Público Federal (MPF) lançou o módulo Ficha Suja do sistema SisConta Eleitoral. A ferramenta, que cria um banco de dados nacional com informações de pessoas físicas potencialmente inelegíveis, tem o objetivo de conferir mais celeridade às impugnação de candidaturas.
O SisConta Eleitoral, idealizado pela Secretaria de Pesquisa e Análise da Procuradoria Geral da República (SPEA/PGR), com o apoio do Grupo Executivo Nacional da Função Eleitoral (Genafe) e da Procuradoria Geral Eleitoral (PGE), vai subsidiar o trabalho dos membros do Ministério Público na área eleitoral. Com o módulo Ficha Suja, será possível unificar e processar dados de pessoas condenadas com base em informações de mais de 30 órgãos ligados à administração pública. Segundo o gestor do projeto e coordenador da Spea/PGR, procurador da República Daniel de Resende Salgado, serão incluídos no cadastro dados referentes a condenações a partir de 2006.
De acordo com Daniel Salgado, o SisConta auxiliará a conferir mais eficácia à aplicação da Lei da Ficha Limpa. O sistema faz o cotejo entre a lista de condenados e o Sistema de Candidaturas do TSE. Conforme explica, a ferramenta possibilitará que os procuradores eleitorais atuem com mais rapidez no oferecimento de impugnações a candidaturas.
O módulo Ficha Suja do Sisconta Eleitoral já recebeu mais de 11 mil dados de potenciais inelegíveis. A expectativa é que até 19 de maio, órgãos de todo o país atualizem o sistema com informações referentes às pessoas físicas potencialmente inelegíveis.

Secretaria de Comunicação Socia
Procuradoria Geral da República
Tel: (61) 3105-6404/6408
Twitter: MPF_PGR

sexta-feira, 20 de junho de 2014

PREFEITO DE IRANDUBA TRATA COM DESCASO MICRO EMPRESÁRIOS





O prefeito de Iranduba, Xinaik Medeiros, determinou que os micro empresários, fornecedores do município, entrem pela cozinha,  parece piada, mas, isto está acontecendo na cidade da terra dos sítios arqueológicos.
Segundo fomos informados, o responsável pela Secretaria Municipal de Administração e Planejamento de Iranduba - SEMAP, Leandro Silva, atendendo a uma determinação do prefeito do município, mandou lacrar a porta que dá acesso à “Sala do Empreendedor”, isto aconteceu no início desta semana.
Para informar aqueles que desconhecem o assunto, a “Sala do Empreendedor”, é um órgão da prefeitura de Iranduba que trabalha em conjunto com o SEBRAE - Amazonas para cadastrar, orientar e incentivar os microempreendedores individuais (MEI) e que funciona nas dependências da SEMAP.
Até o início desta semana a “Sala do Empreendedor” funcionava ao lado da recepção da SEMAP, à direita, bem na entrada do prédio. Mas, para surpresa de um micro empreendedor individual, que foi ao local na manhã de quarta-feira (18), o que era recepção virou cozinha; com isso, a porta passa a maior parte do tempo fechada.
“Agora, a entrada que dá acesso à Sala do Empreendedor é por trás do prédio”, lamentou o empresário, que externou seu descontentamento dizendo que “na minha opinião essa atitude, é uma prova inconteste da forma como somos tratados pela autoridade do nosso município, acrescentando que isso e uma regressão administrativa.
Um ilustre irandubense, que pediu para o seu nome não ser citado com medo de represarias, engrossou o caldo dizendo que, no mínimo isso é uma falta de respeito a essa valorosa categoria que, com trabalho, determinação e muito esforço, ajuda a desenvolver o município!
Com a palavra o prefeito Xinaik e o secretário de administração e planejamento de Iranduba,  Leandro Silva, que é primo do prefeito Xinaik Medeiros. (Por: Paulo Onofre).

quinta-feira, 12 de junho de 2014

PSOL DO AMAZONAS REALIZA CONVENÇÃO EM TEFÉ





O Partido Socialismo e Liberdade (Psol-Amazonas), convida a imprensa, as autoridades constituídas e o povo em geral para a sua Convenção Estadual que acontecerá no próximo dia 15 de junho (domingo), no clube Tropical, localizado à Rua Quintino Bocaiúva, no centro da cidade do município de Tefé.
Tudo vai começar por Tefé. Na oportunidade deverá ser homologada a candidatura de Abel Alves para Governo do Estado. (Por: Paulo Onofre).

quarta-feira, 11 de junho de 2014

PSOL DISCUTE ALIANÇA COM HISSA E PODERÁ INDICAR O VICE



Em março deste ano, o PSOL definiu a candidatura de Mário Lúcio (à esquerda ao lado de Paulo Onofre) para o Senado, e de Abel Alves (à direita, ao lado de Elson Melo) para o governo (Foto: Divulgação/PSOL)



Publicado por: Amazonas Atual
Da Redação
Duas reuniões estão marcadas para esta terça-feira, e a convenção do PSOL para definir a participação nas eleições será no dia 15 deste mês

MANAUS – O vice-prefeito de Manaus, Hissa Abrahão (PPS), tenta uma aliança com o PSOL, que teria o atual pré-candidato ao governo do partido, Abel Alves, como vice. A costura ainda está sendo feita, e já provoca um racha na Executiva estadual do PSOL.
O partido vai definir a participação nas eleições deste ano em convenção marcada para o dia 15 deste mês, no município de Tefé, terra de Abel Alves.
O presidente estadual do PSOL, Elson Melo, afirma que pessoalmente, acha a aliança com Hissa Abrahão uma boa alternativa. “Se o Hissa se apresentar como alternativa para esse bloco que governa o Amazonas há três décadas, a gente poderia ajudá-lo nesse processo”, disse Melo, para quem o PPS está no bloco da esquerda brasileira, assim como o PSOL.
Elson afirma que não há nada fechado e que o partido discute uma aliança tanto com o PPS quanto com o PSTU. “A conjuntura é muito delicada, e não é prudente a gente definir uma aliança antes de os partidos que terão candidatura nacional se definirem no Estado. Corremos o risco de sermos engolidos na candidatura proporcional com um partido grande, por exemplo”, afirmou Elson Melo.
Membro da Executiva do PSOL, o funcionário público Paulo Onofre Castro é contrário à aliança com o PPS. “Nossa convenção será no dia 15 e a do PPS, no dia 30 deste mês. Se nós decidirmos coligar com o Hissa e na convenção deles o PPS decidir se aliançar com o Braga, por exemplo, como vai ficar a nossa situação?”, questiona.
Paulo Onofre afirma que sempre defendeu a candidatura própria do PSOL e achou que esse já era um assunto superado no partido, com a definição, em março passado, de Abel Alves como candidato ao governo. “Eu, sinceramente, não acredito em uma aliança com o Hissa”, disse.
A cúpula do PSOL tem uma reunião na tarde desta terça-feira com o presidente do PPS, Guto Rodrigues, e à noite, com o pré-candidato do partido Hissa Abrahão.
A reportagem tentou contato com o pré-candidato do PSOL, Abel Alves, mas o telefone dele estava desligado. A informação é de que ele está em Tefé.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

ASSIM RENASCEU O PROJETO JARAQUI



 

  Mário Frota, Ademir Ramos e Paulo Onofre 
Na semana passada, conversando com o meu irmão, Paulo Onofre, indaguei como foi que surgiu o Projeto Jaraqui nesta segunda fase.

Primeiro ele me falou dos objetivos do Projeto Jaraqui, uma tribuna popular e democrática, recriada para discutir os problemas do nosso Estado, em busca de um ideal plural, visando beneficiar, principalmente, as pessoas menos favorecidas.
O Projeto Jaraqui começou a ganhar forma numa tarde  ensolarada de sábado, mais precisamente, no dia 21 de abril de 2012; uma data histórica porque é o Dia de Tiradentes, o mártir da Inconfidência.
Nesse dia histórico o nosso companheiro, Paulo Onofre, conhecido em Manaus pela sua atuação como ativista sindical e assessor do gabinete do amigo e vereador Mário Frota, ao assistir uma reportagem no Jornal da Band, teve a ideia de recriar o Projeto Jaraqui.
Na reportagem da TV, um grupo de cerca de 40 estudantes se reuniam no Parque dos Bilhares para fazer uma caminhada até ao Manauara Shopping, como uma forma de protestar contra a corrupção.
Ao assistir àqueles jovens, Paulo Onofre teve um misto de admiração e surpresa com o número reduzido de participantes, comparado aos movimentos estudantis dos anos 70 e 80, quando os alunos secundaristas e universitários, em grande número, pintavam o rosto de verde e amarelo, empunhavam a nossa Bandeira e saiam nas passeatas pedindo a Abertura Política ampla, geral e irrestrita. Esses alunos, agora já senhores, alguns de cabeça branca, ficaram conhecidos como Caras Pintadas – uma alusão aos nossos irmãos índios, que pintavam o rosto quando iam para a guerra.
Depois de assistir a reportagem, Paulo Onofre, de celular em punho, ligou para o nosso homenageado de hoje, professor Ademir Ramos, e falou da sua intenção em ressuscitar o Projeto Jaraqui - uma Tribuna Popular, com a finalidade de reunir pessoas interessadas em discutir os nossos problemas, de preferência na Praça da Polícia, onde aconteciam as reuniões do antigo Projeto Jaraqui, no final dos anos 70 e começo de 80.   
A conversa não parou neste ponto. Na segunda feira seguinte, Paulo conversou sobre o assunto com o vereador Mario Frota que apoiou, de imediato, a sua ideia. “Vá em frente. Pode contar com o meu apoio!”, disse Mário.
Com a ideia aprovada e o apoio garantido, Paulo Onofre encaminhou um Ofício, assinado pelo vereador Mário Frota, ao Secretário de Cultura, Robério Braga, solicitando permissão para usar o coreto da Praça da Polícia, em frente ao Café do Pina, para realizar o Projeto. O publicitário e jornalista Roberto Pacheco foi quem criou a faixa que simboliza o Projeto Jaraqui. O som ficou por conta do nosso amigo cantor e compositor Lucio Bahia.
Participaram da sua primeira edição, da segunda fase do Projeto Jaraqui o vereador Mario Frota, o deputado federal Francisco Praciano, o ex-senador Evandro Carreira e o sindicalista Elson Melo,  hoje presidente do PSOL do Amazonas.
A maior preocupação de Paulo Onofre era a de conseguir recursos para pagar as despesas semanais com o projeto Jaraqui, que gira em torno de R$ 300,00. A solução encontrada foi a de passar o chapéu, literalmente, para pedir ajuda financeira para cobrir as despesas, o que é feito até os dias de hoje.
Assim, as nossas reuniões, aos sábados, se mantém com a ajuda dos palestrantes, dos convidados, dos frequentadores do Café do Pina e dos coordenadores do Projeto Jaraqui, Paulo Onofre, Ademir Ramos, Henrique Melo, Abel Alves, Amecy, Melo Junior, Elson Melo, Margarida Campos, Souza, Evandro Carreira, J.Alves, dentre outros. 
De acordo com Paulo Onofre, os motivos que o levaram a convidar o professor Ademir Ramos foi por este ser um amigo de infância e grande orador, além da sua reconhecida competência como grande conhecedor dos problemas amazônicos . Em pouco tempo o nosso amigo Ademir, ganhou a confiança do grupo, e foi indicado para ser o coordenador-mor  do Projeto Jaraqui.
No início deste ano, Paulo sugeriu que o Projeto Jaraqui deveria ter uma banda de carnaval como forma de popularizar o projeto. No início foi difícil para convencer os demais coordenadores, pois, os motivos elencados por eles, é que não havia recursos financeiros, para bancar as despesas com contratação de bandas, gravação de CD e confecção de Abadas.
Depois de muita discussão, que sempre é assim que acontece no Projeto Jaraqui, foi decido fazer primeira edição da banda, que foi um sucesso.
E para coroar o trabalho desenvolvido pelo Projeto Jaraqui, o vereador Mario Frota, fez uma propositura para homenagear o Projeto Jaraqui, através do companheiro Ademir Ramos, que foi homenageado na Câmara Municipal de Manaus (CMM), com a Medalha de Ouro Cidade de Manaus. Foi a forma que o vereador Mário Frota encontrou para homenagear o trabalho realizado pelos membros do  Projeto Jaraqui.
Agora, estamos no terceiro ano do Projeto Jaraqui e Paulo continua, todos os sábados, passando o chapéu para pedir a contribuição dos jaraquianos e frequentadores do Café do Pina. Essa é uma forma que Paulo encontrou para o Projeto Jaraqui manter a sua independência, não recebendo patrocínio de políticos.
Assim, com a determinação de Paulo Onofre e a contribuição dos demais companheiros foi que renasceu o Projeto Jaraqui. Quero parabenizar a todos os coordenadores, e colaboradores dessa iniciativa para que possamos, por muitos anos, manter essa Tribuna Popular. (Por: Austregésilo Castro).