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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O VALENTÃO E A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA







 O BOTÃO DO PÂNICO, ASSIM CHAMADO O DISPOSITIVO CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, BEM QUE PODERIA SER INSTRUMENTALIZADO PARA COMBATER OS CORRUPTOS, QUE ALEM DE COVARDES, SÃO TAMBÉM SAGAZES MANIPULADORES DO ERÁRIO PÚBLICO EM FAVOR DAS EMPREITEIRAS E DAS CORPORAÇÕES PRIVADAS QUE BANCAM OS CAPRICHOS E A VOLÚPIA DESTES SENHORES COM PINTA DE MORALMENTE CORRETOS E TEMENTES A DEUS.
A barbárie na política começa às vezes na própria casa, quando o valentão se firma perante os filhos e, sobretudo, trata a mulher como objeto de seu desejo e de seus caprichos. Este comportamento transpassa as classes sociais, sendo que nas mais excluídas, a resolução do conflito acaba em fatalidade e nas páginas policiais, aumentando ainda mais as estatísticas das delegacias, a exigir dos governantes ações de combate a violência, garantindo a proteção e a salvaguarda das mulheres vitimizadas pela truculência dos seus maridos.  
Nas classes dominantes, o fato também é recorrente. No entanto, fazem calar as mulheres, silenciar os familiares, no sentido de se firmar como poderoso, de moral libada e mais ainda diz-se também temente a Deus, rogando a proteção dos céus. No entanto, em casa bate e violenta sua digníssima esposa provocando tamanha dor à sagrada família como berço de formação e desenvolvimento da pessoa na sua integridade física e moral. A dor destas mulheres que em silencio sofrem denuncia a barbárie e a estupidez de seus consortes que a obrigam a calar para garantir a estampa política de um cidadão aparentemente correto e justo.
Estes covardes do colarinho branco e de paletó de fina estampa valem-se do velho argumento da honra e da unidade familiar para silenciar as vítimas de sua arrogância e destempero. Não satisfeitos, ainda recorrem, a vulgata para justificar a violência doméstica alegando que em “briga de mulher ninguém mete a colher”.
O mais grave ainda é quando estes “senhores de fina estampa”, valendo-se do populismo e da prática demagógica coonestada com a ignorância de alguns segmentos populares, alçam ao poder de Estado por meio do voto da maioria. A gravidade é tanta que ameaça a todos (as) porque o que era doméstico, em regra, pode se manifestar na prática da impunidade contribuindo ainda mais para o crime contra as mulheres e a violência doméstica.  
A iniciativa do Tribunal de Justiça de Espirito Santo, em Vitória, mais a Justiça do Paraná, em Londrina, e do Estado Pará, em Belém, ganhou repercussão nacional, em implantar um dispositivo eletrônico com gps e gravação de áudio articulado com uma patrulha Maria da Penha, que socorre as mulheres barbarizada por seus maridos assim que o dispositivo é acionado. O botão do pânico, como é chamado o dispositivo patenteado pelo Instituto Nacional de Tecnologia Preventiva, bem que poderia também ser usado para combater os corruptos, que além de violentos são também sagazes na manipulação do Erário público em favor das empreiteiras e das corporações privadas que superfaturam obras públicas drenando recursos do povo para bancar os caprichos e a volúpia dos senhores com pinta de moralmente correto e temente a Deus.  
As eleições é um excelente momento para não só as mulheres, mas, as pessoas de bem dar um basta nesta saga, detonando os valentões nas urnas.

ELEIÇÕES 2014: ‪#‎VAZADUDU







Certo dia parou em minha frente um carro de porte médio com a seguinte máxima: “Vou com o Dudu/ Não voltando/ Chama a polícia/#VazaDudu.” Nas redes sociais cresce este movimento contrário à volta do Dudu ao governo do Estado é só examinar os comentários dos textos que circulam nos meios para se analisar a conjuntura eleitoral que temos e baseado nestas leituras pautar um posicionamento frente às opções apresentadas para o governo do Estado do Amazonas. O fenômeno destas eleições é sem dúvida Marcelo Ramos, no entanto, é um projeto em construção que ainda não ameaça o poderio das oligarquias presentes, mas é uma proposta a ser trabalhada como ação estruturante de partido, podendo vingar na vontade popular se contar com uma estrutura orgânica tão reclamada por novas lideranças. Ao contrário, não passará de uma promessa.
Neste embate o confronto está entre Dudu e Melo. Dois atores da mesma cepa. Contudo, não se trata de julgar moralmente um e negar o outro e nem tampouco definir por um contra outro de forma maniqueísta. Esta disputa é recorrente em nossa história, o que está em jogo é o controle do poder de Estado, o montante do seu orçamento e o domínio da máquina que pode ser direcionada para fortalecimento dos valores Republicanos, como também, em favor das corporações privadas com amplas relações internacionais.
Este confronte de interesse está na origem do processo democrático aqui e alhures. Mas, o que nos preocupa de fato é a perversa desigualdade social em que vivemos, impossibilitando a participação consciente e responsável dos segmentos populares para escolher e decidir sobre o modo de governar de ambos. Os ativistas dirão de imediatamente que todos são “farinha do mesmo saco”, certamente que sim. Contudo, é necessário que fique bem claro, que não estamos num processo revolucionário, brigamos por descentralização do poder, por política de fortalecimento dos movimentos sociais, projetos e programas que incentivem a distribuição da riqueza, investindo nas competências e habilidades em favor do pequeno, médio e grande produtor, bem como, exigindo prioridade do Estado e do governante quanto à formulação e execução de políticas públicas qualificadas, em atenção às demandas populares. Da mesma forma, para o bom funcionamento da Democracia exige-se o cumprimento do regramento constitucional relativo ao respeito dos Poderes instituídos.
Nestas circunstancia penso que o Dudu não responde as nossas reivindicações pelo que já mostrou e fez. Pode-se dizer que nesta conjuntura é carta fora do baralho. O Melo e o seu modo de governar pode responder aos novos desafios apresentados desde que as organizações e os movimentos populares assumam a responsabilidade de um projeto comunal puxando para si a decisão e o controle das políticas públicas, em articulação com o Poder Legislativo, criando desta forma, as condições objetivas de um reordenamento político com insurgência de novos coletivos. Mas, as eleições estão em curso e o embate não está consumado, compete ao povo, o soberano ato de optar com responsabilidade por um projeto popular, participativo fundamentado no respeito e valores republicanos.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

“CHUPA DUDU”






O BORDÃO SEGUIDO DE MÚLTIPLOS GESTOS QUE PODEM GANHAR SENTIDO VARIADO NO CONTEXTO SEMÂNTICO NAS FILEIRAS DO ELEITORADO PRÓ MELO.
De antemão quero informar aos meus camaradinhas que não tenho ido aos comícios, embora, como analista de conjuntura tenha o dever de acompanhar estas discussões, mostrando aos nossos leitores as contradições, apelos e chamamentos. Mas, as minhas fontes são quentes, eu boto fé. Foram elas que me informaram que nos comícios do candidato Melo o bordão que se tornou popular e que caiu na boca de Matilde é o “chupa Dudu”. Tal expressão os candidatos recorrem para manifestar contentamento e provocar o Senador candidato. O “chupa Dudu” é seguido de múltiplos gestos que podem ganhar sentido variado no contexto semântico do poder.
Na verdade, a linguagens é difusa: rádio é uma, TV é outra e nos comícios são outras falas, mudando de acordo com o público. O fato é que os dois candidatos em disputa com maior aceitação deram um tom hilário na campanha, buscando cada vez mais o aceite do eleitor. Este processo de comunicação é fundamental para sustentar um estreito vinculo com o eleitor. Acontece que o perfil do Senador, segundo minhas referencias é vetusto, com ar de seringalista, passando pouco ou quase nenhuma confiança aos eleitores tal como uma bijuteria, que embora não sendo ostenta ser diamante ou ouro. Mas a falsidade impera e arrogância também. Em contraponto, o Melo, furando a sua própria cerca de jurubeba, vai ao encontro do eleitor de cara limpa nos mercados, nas feiras, nas ruas e demais logradouros, conversando aqui, comendo ali, beneficiando-se do voto direto, celebrando compromisso com o seu eleitorado tanto na capital como no interior do Estado é o que busca qualquer candidato.
“Chupa Dudu” passou a ser o bordão a ser replicado com segurança e confiabilidade ao eleitor, causando ao senador constrangimento pelo abandono dos seus pares. Contudo, o senador não está morto e tem recorrido a expedientes exógenos provocando impacto nos meios de comunicação com ressonância nos programas eleitorais. Lamentável que a disputa neste nível perde grande oportunidade de se conhecer as propostas dos candidatos, sua forma de viabilidade e a qualidade de seus operadores nivelando, desta feita, a política por baixo. No entanto, o realismo político ensina-nos que em terra de sapo de cocura com ele: E o “chupa Dudu” virou grito de resistência.

O VALOR DA POLÍTICA E OS FANTASMAS DE NOSSA MISÉRIA





Ainda encontramos gente que tufa o peito e de forma arrogante declara que não depende da política e muito menos de político. Também tem gente que corre dos partidos como o Demo corre da cruz. Estas atitudes, em primeiro plano são repudiadas imediatamente, no entanto, quando voltamos para a nossa formação histórica passamos a compreender a razão da ignorância e estupidez deste fantasma, que além de desqualificar a política como instrumento de afirmação da cidadania, favorece também a ascensão de corruptos e outros viciados que se apoderam do Estado com aval do voto popular.
A omissão de alguns faz vingar o favorecimento de outros. Por isso, que o valor recorrente da Democracia é a participação, o controle, a fiscalização e a organização da sociedade civil. Contrário a qualquer forma de atrelamento dos Movimentos Sociais e Sindical ao Estado. Esta conduta, assim definida deve merecer amparo legal na perspectiva de assegurar aos atores coletivos a autonomia e o repeito quanto à soberania popular.
A nossa desgraça e o fantasma da nossa miséria é a desigualdade social resultante da centralização do poder de Estado nas mãos de poucos, bem como a acumulação da riqueza em mãos de uma minoria tal como corporações empresarias que sugam do Estado o melhor jogando para o povo o resto da farra que fazem com o dinheiro público. 
A nossa paixão pela política não pode e não deve ofuscar e nem tampouco embasar a nossa determinação quanto à confirmação nas urnas de candidatos que tenham compromisso com o fortalecimento das lutas sociais, das organizações populares, formulando políticas – projetos e programas – que combatam a desigualdade social não de forma clientelista e eleitoreira, mas, assentadas em investimentos na educação, saúde e na criação de novos postos de trabalhos de forma estruturante, em articulação com setor primário e as frentes produtivas geradoras de riqueza, tributos e beneficio direta aos trabalhadores. Ora, qualquer candidato que já provou e agiu ao contrário de uma política participativa e distributiva deve ser condenado nas urnas e banido para o Balatal, onde deve purgar seus vícios comendo o pão que o Diabo amassou para nunca mais abusar do povo e muito menos destinar recurso público para construção de obras faraônicas, afrontando de forma perversa as necessidade do povo que enfrenta até hoje a precarização das políticas públicas. Este candidato medonho de fala fácil deve ser banido da política para o bem de nossa gente.

O MEDONHO E O SEU MODO DE GOVERNAR




O DEMO DA FLORESTA, PRETENSIOSO COMO É, BUSCA ESPALHAR O TERROR, TENTANDO DE TODA FORMA SE APROPRIAR DA ESPERANÇA DO NOSSO POVO QUE LUTA E SONHA POR UM AMAZONAS MAIS IGUALITÁRIO, JUSTO E SUSTENTÁVEL.
Herda-se da idade média os títulos honoríficos que as confrarias religiosas e seculares outorgavam aos seus sócios e benfeitores dando ênfase as qualidades dos agraciados Tais qualidades expressavam o modo de ser e agir dos contemplados, bem com também sua forma comportamental, seu biótipo e sua preponderância corpórea tais como: o Coxo, o Nanico, Caderudo, o Medonho, entre outros.
Na política, no entanto, os Sofistas muito antes de Cristo, já manifestavam sua indignidade frente aos pensadores que viviam a custas do poder dominante. Da mesma forma, os Anarquistas e os Críticos Sociais nos tempos modernos também recorriam a estas práticas e de forma hilária buscava na história e na lógica dialética a desconstrução do discurso dos mandatários do Estado.
Estas práticas continuam nos Parlamentos e ganha força por meio da literatura, das novelas midiáticas e dos folhetins que circulam nos Arrais da política local.
O Medonho, chamado assim o candidato ex-governador, na Confraria da Praça, tem estilo próprio quanto à sua forma de governar. Não ouve as lideranças dos Movimentos Sociais, não respeita as demandas populares, pouco ou quase nada fez pela educação no Estado, tratando a UEA de forma falimentar, deixando a saúde e segurança precarizadas; não respeita o Parlamento e os demais Poderes constituídos, personalizando seus atos em favores e patrocínios aos beneficiários, aparelhando o Estado para fins privados imprimindo nos mega investimentos o seu rosto bem nos modos dos governos autoritários.
Este Modo Medonho de Governar está assentado no autoritarismo, no personalismo, no mandonismo, reduzindo o Estado a instrumento de mando a serviço das grandes corporações privadas com retorno imediato no enriquecimento ilícito de determinados grupos que retroalimentam a luta do poder pelo poder, valendo de expediente não convencional para semear o medo e se afirmar como o Medonho que boiou das águas para captar o voto do povo e se fazer temido como o Demo da floresta, não pelo convencimento, mas pelo terror tentando de toda maneira se apropriar da esperança do nosso povo que luta e sonha por um Amazonas mais igual, justo e sustentável.