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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

O VALOR DA POLÍTICA E OS FANTASMAS DE NOSSA MISÉRIA





Ainda encontramos gente que tufa o peito e de forma arrogante declara que não depende da política e muito menos de político. Também tem gente que corre dos partidos como o Demo corre da cruz. Estas atitudes, em primeiro plano são repudiadas imediatamente, no entanto, quando voltamos para a nossa formação histórica passamos a compreender a razão da ignorância e estupidez deste fantasma, que além de desqualificar a política como instrumento de afirmação da cidadania, favorece também a ascensão de corruptos e outros viciados que se apoderam do Estado com aval do voto popular.
A omissão de alguns faz vingar o favorecimento de outros. Por isso, que o valor recorrente da Democracia é a participação, o controle, a fiscalização e a organização da sociedade civil. Contrário a qualquer forma de atrelamento dos Movimentos Sociais e Sindical ao Estado. Esta conduta, assim definida deve merecer amparo legal na perspectiva de assegurar aos atores coletivos a autonomia e o repeito quanto à soberania popular.
A nossa desgraça e o fantasma da nossa miséria é a desigualdade social resultante da centralização do poder de Estado nas mãos de poucos, bem como a acumulação da riqueza em mãos de uma minoria tal como corporações empresarias que sugam do Estado o melhor jogando para o povo o resto da farra que fazem com o dinheiro público. 
A nossa paixão pela política não pode e não deve ofuscar e nem tampouco embasar a nossa determinação quanto à confirmação nas urnas de candidatos que tenham compromisso com o fortalecimento das lutas sociais, das organizações populares, formulando políticas – projetos e programas – que combatam a desigualdade social não de forma clientelista e eleitoreira, mas, assentadas em investimentos na educação, saúde e na criação de novos postos de trabalhos de forma estruturante, em articulação com setor primário e as frentes produtivas geradoras de riqueza, tributos e beneficio direta aos trabalhadores. Ora, qualquer candidato que já provou e agiu ao contrário de uma política participativa e distributiva deve ser condenado nas urnas e banido para o Balatal, onde deve purgar seus vícios comendo o pão que o Diabo amassou para nunca mais abusar do povo e muito menos destinar recurso público para construção de obras faraônicas, afrontando de forma perversa as necessidade do povo que enfrenta até hoje a precarização das políticas públicas. Este candidato medonho de fala fácil deve ser banido da política para o bem de nossa gente.

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