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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

“CHUPA DUDU”






O BORDÃO SEGUIDO DE MÚLTIPLOS GESTOS QUE PODEM GANHAR SENTIDO VARIADO NO CONTEXTO SEMÂNTICO NAS FILEIRAS DO ELEITORADO PRÓ MELO.
De antemão quero informar aos meus camaradinhas que não tenho ido aos comícios, embora, como analista de conjuntura tenha o dever de acompanhar estas discussões, mostrando aos nossos leitores as contradições, apelos e chamamentos. Mas, as minhas fontes são quentes, eu boto fé. Foram elas que me informaram que nos comícios do candidato Melo o bordão que se tornou popular e que caiu na boca de Matilde é o “chupa Dudu”. Tal expressão os candidatos recorrem para manifestar contentamento e provocar o Senador candidato. O “chupa Dudu” é seguido de múltiplos gestos que podem ganhar sentido variado no contexto semântico do poder.
Na verdade, a linguagens é difusa: rádio é uma, TV é outra e nos comícios são outras falas, mudando de acordo com o público. O fato é que os dois candidatos em disputa com maior aceitação deram um tom hilário na campanha, buscando cada vez mais o aceite do eleitor. Este processo de comunicação é fundamental para sustentar um estreito vinculo com o eleitor. Acontece que o perfil do Senador, segundo minhas referencias é vetusto, com ar de seringalista, passando pouco ou quase nenhuma confiança aos eleitores tal como uma bijuteria, que embora não sendo ostenta ser diamante ou ouro. Mas a falsidade impera e arrogância também. Em contraponto, o Melo, furando a sua própria cerca de jurubeba, vai ao encontro do eleitor de cara limpa nos mercados, nas feiras, nas ruas e demais logradouros, conversando aqui, comendo ali, beneficiando-se do voto direto, celebrando compromisso com o seu eleitorado tanto na capital como no interior do Estado é o que busca qualquer candidato.
“Chupa Dudu” passou a ser o bordão a ser replicado com segurança e confiabilidade ao eleitor, causando ao senador constrangimento pelo abandono dos seus pares. Contudo, o senador não está morto e tem recorrido a expedientes exógenos provocando impacto nos meios de comunicação com ressonância nos programas eleitorais. Lamentável que a disputa neste nível perde grande oportunidade de se conhecer as propostas dos candidatos, sua forma de viabilidade e a qualidade de seus operadores nivelando, desta feita, a política por baixo. No entanto, o realismo político ensina-nos que em terra de sapo de cocura com ele: E o “chupa Dudu” virou grito de resistência.

O VALOR DA POLÍTICA E OS FANTASMAS DE NOSSA MISÉRIA





Ainda encontramos gente que tufa o peito e de forma arrogante declara que não depende da política e muito menos de político. Também tem gente que corre dos partidos como o Demo corre da cruz. Estas atitudes, em primeiro plano são repudiadas imediatamente, no entanto, quando voltamos para a nossa formação histórica passamos a compreender a razão da ignorância e estupidez deste fantasma, que além de desqualificar a política como instrumento de afirmação da cidadania, favorece também a ascensão de corruptos e outros viciados que se apoderam do Estado com aval do voto popular.
A omissão de alguns faz vingar o favorecimento de outros. Por isso, que o valor recorrente da Democracia é a participação, o controle, a fiscalização e a organização da sociedade civil. Contrário a qualquer forma de atrelamento dos Movimentos Sociais e Sindical ao Estado. Esta conduta, assim definida deve merecer amparo legal na perspectiva de assegurar aos atores coletivos a autonomia e o repeito quanto à soberania popular.
A nossa desgraça e o fantasma da nossa miséria é a desigualdade social resultante da centralização do poder de Estado nas mãos de poucos, bem como a acumulação da riqueza em mãos de uma minoria tal como corporações empresarias que sugam do Estado o melhor jogando para o povo o resto da farra que fazem com o dinheiro público. 
A nossa paixão pela política não pode e não deve ofuscar e nem tampouco embasar a nossa determinação quanto à confirmação nas urnas de candidatos que tenham compromisso com o fortalecimento das lutas sociais, das organizações populares, formulando políticas – projetos e programas – que combatam a desigualdade social não de forma clientelista e eleitoreira, mas, assentadas em investimentos na educação, saúde e na criação de novos postos de trabalhos de forma estruturante, em articulação com setor primário e as frentes produtivas geradoras de riqueza, tributos e beneficio direta aos trabalhadores. Ora, qualquer candidato que já provou e agiu ao contrário de uma política participativa e distributiva deve ser condenado nas urnas e banido para o Balatal, onde deve purgar seus vícios comendo o pão que o Diabo amassou para nunca mais abusar do povo e muito menos destinar recurso público para construção de obras faraônicas, afrontando de forma perversa as necessidade do povo que enfrenta até hoje a precarização das políticas públicas. Este candidato medonho de fala fácil deve ser banido da política para o bem de nossa gente.

O MEDONHO E O SEU MODO DE GOVERNAR




O DEMO DA FLORESTA, PRETENSIOSO COMO É, BUSCA ESPALHAR O TERROR, TENTANDO DE TODA FORMA SE APROPRIAR DA ESPERANÇA DO NOSSO POVO QUE LUTA E SONHA POR UM AMAZONAS MAIS IGUALITÁRIO, JUSTO E SUSTENTÁVEL.
Herda-se da idade média os títulos honoríficos que as confrarias religiosas e seculares outorgavam aos seus sócios e benfeitores dando ênfase as qualidades dos agraciados Tais qualidades expressavam o modo de ser e agir dos contemplados, bem com também sua forma comportamental, seu biótipo e sua preponderância corpórea tais como: o Coxo, o Nanico, Caderudo, o Medonho, entre outros.
Na política, no entanto, os Sofistas muito antes de Cristo, já manifestavam sua indignidade frente aos pensadores que viviam a custas do poder dominante. Da mesma forma, os Anarquistas e os Críticos Sociais nos tempos modernos também recorriam a estas práticas e de forma hilária buscava na história e na lógica dialética a desconstrução do discurso dos mandatários do Estado.
Estas práticas continuam nos Parlamentos e ganha força por meio da literatura, das novelas midiáticas e dos folhetins que circulam nos Arrais da política local.
O Medonho, chamado assim o candidato ex-governador, na Confraria da Praça, tem estilo próprio quanto à sua forma de governar. Não ouve as lideranças dos Movimentos Sociais, não respeita as demandas populares, pouco ou quase nada fez pela educação no Estado, tratando a UEA de forma falimentar, deixando a saúde e segurança precarizadas; não respeita o Parlamento e os demais Poderes constituídos, personalizando seus atos em favores e patrocínios aos beneficiários, aparelhando o Estado para fins privados imprimindo nos mega investimentos o seu rosto bem nos modos dos governos autoritários.
Este Modo Medonho de Governar está assentado no autoritarismo, no personalismo, no mandonismo, reduzindo o Estado a instrumento de mando a serviço das grandes corporações privadas com retorno imediato no enriquecimento ilícito de determinados grupos que retroalimentam a luta do poder pelo poder, valendo de expediente não convencional para semear o medo e se afirmar como o Medonho que boiou das águas para captar o voto do povo e se fazer temido como o Demo da floresta, não pelo convencimento, mas pelo terror tentando de toda maneira se apropriar da esperança do nosso povo que luta e sonha por um Amazonas mais igual, justo e sustentável.