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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

MARQUETEIRO DO DUDU ESTÁ “PORRAQUI” COM SEU CANDIDATO




Ademir Ramos Ramos·
Depois de ter de engolir a seco o segundo turno, o Dudu arrogante, resolveu dar uma repaginada na mídia, trocando a inteligência de sua campanha a peso de ouro. O novo marqueteiro é o “Lulinha”, Flávio Lula Guimarães, que dirigiu a campanha vitoriosa do PSDB em São Paulo com foco de assaltar os corações e mentes dos amazonenses, intimidando a todos (as) a confirmarem o nome do Dudu nas urnas. Tratativa feita, o Lulinha conseguiu convencer o seu cliente a gravar o primeiro copião para rodar. Tudo certo, então se criou um cenário moralmente conservador, visando desconstruir a imagem que o povo tem do ex-governador quanto ao seu comportamento de capataz, qualificado pela arrogância, mandonismo, soberba, sendo afoito as obras faraônicas, centralizando tudo em si, criando dificuldade para vender facilidade a favor das corporações privadas, em detrimentos das políticas públicas.
O Lulinha teve um grande trabalho de criar um cenário de uma família ideal reunindo mulher e filhas num café matinal centrado no arquétipo da sagrada família com firme propósito de projetar uma imagem de pai presente e marido companheiro, Construído o contexto, o discurso do Dudu vasculha a memória lembrando-se de sua “mãe adotiva” que era analfabeta com um grande afeto por ele e foi a esta mulher, que ele enquanto governador implantou o projeto “reescrevendo o futuro” Nesta hora, lamenta a continuidade do projeto e tomado pela emoção simula a voz embargada e faz que chora, pegando o lenço sobre a mesa para enxugar as pontas de lágrimas.
Apaga-se as luzes e o Dudu sai balançando a cabeça duvidando do feito do Marqueteiro, que segue a risca as orientações de Maquiavel: “É necessário saber bem disfarçar sua natureza e ser grande simulador e dissimulador.” Em princípio tudo bem, contudo, na terça (14), em entrevista de 10 minutos na TV Amazonas, o Dudu arrogante quebrou o encanto e rasgou a máscara, contrariando as orientações do seu marqueteiro e deixou a natureza desembestar dando coice no apresentador. Um dos membros da equipe do marqueteiro chegou a dizer que ele não tem jeito porque “quem nasceu pra cavalo não vira cachorro de madame.” 
No entanto, por uma questão contratual o Lulinha insiste em vender um Dudu “paz e amor”. Mas, não cola e o seu projeto de desconstrução vai para as cucuias porque o tempo é curto e a natureza do Dudu é imexível. ‪#‎Vazadudu e leva Dilma contigo.

A SAÚVA E O VAGA-LUME




ESTAS CONFIGURAÇÕES POSTAS PELA NATUREZA SERVEM PARA REFUTAR O POLÍTICO QUE PELOS SEUS ATOS PARECEM MUITO COM A SAÚVA POR TRABALHAR CONTRA O POVO E DE FORMA CALCULISTA AMEAÇAM OS HOMENS DE BEM QUE TRABALHAM EM PROL DA JUSTIÇA SOCIAL E PELO DESENVOLVIMENTO HUMANO, NÃO MERECENDO RESPEITO E NEM PIEDADE DOS ELEITORES CONSCIENTES E RESPONSÁVEIS.
Ademir Ramos Ramos.
Faz tempo, mas, desde que o mundo é mundo os homens sempre se relacionaram com a natureza às vezes obedecendo outras vezes contrariando o seu ritmo e curso na perspectiva de dominá-la. Estas e outras tentativas muitas vezes frustraram o ânimo dos agentes, aceitando a condição de obedecê-la nos termos do Direito Natural com forte tradição na cultura e nas formas de pensamento anglossaxônico. Neste campo dos saberes as fábulas deram lições aos pensadores fundamentando determinadas teorias em direção a economia política dos povos.
Na Amazônia este imaginário mítico é tão rico que além de ganhar vida nas representações culturais soma também na construção das definições das políticas centradas na conduta dos agentes e de seus governantes. O aprendizado resulta das relações e da densa observação que se constrói mediado pelos rios encantados e pelas florestas povoadas de espíritos a imprimir nos homens saberes que norteiam suas decisões políticas, morais e éticas.
Neste mundo simbólico, a Saúva e o Vagalume, de acordo com sua natureza, operam determinados feitos que comprometem tanto o presente como o futuro desses agentes. A Saúva, com suas ancas avantajada e com a voracidade que lhe é peculiar passa a reduzir a pó os bens da floresta tal como os políticos corruptos que se apropriam da riqueza de nossa gente concentrando nas mãos de pouco o que deveria pertencer a todos, em não fazendo geram a miséria e o abandono.
O Vagalume destaca-se neste reino por ter uma visão ampliada focada numa determinada questão o que lhe permite avaliar e decidir o que fazer e como fazer. Às claras economiza energia, operando em direção comum, compartilhando espaço em direção de determinados fins. Na escuridão, o seu valor se multiplica ainda mais clarificando caminhos que podem assegurar novos rumos a serem conquistados, não só para os seus como também para todos (as), que na luz da Justiça e do Direito buscam novos modos de caminhar.
Estas configurações postas pela natureza servem para refutar o político que pelos seus atos parecem muito com a Saúva por trabalhar contra o povo e de forma calculista ameaçam os homens de bem que trabalham em prol da Justiça Social e do desenvolvimento humano. O corrupto além de ser comparado com a Saúva é visto como um homem de boa pinta, de fala mansa, com ar messiânico, capaz de resolver qualquer problema, destemido e arrojado. No entanto, saiba você que este animal político, segundo Platão, é simplesmente um tolo “por não saber discernir a ciência e a ignorância, a realidade e a imitação.” O que sabe e faz como ninguém é se apropriar da riqueza do povo, assaltando a riqueza da gente deixando-se na lama da miséria social e política.

DISCURSO DO SENADOR DO AMAZONAS, JEFFERSON PÉRES



EXAMINE E ANALISE O DISCURSO DO SENADOR DO AMAZONAS, JEFFERSON PÉRES (PDT-AM), DATADO DE 16 DE MARÇO DE 2005, REFERENCIADO EM REPORTAGEM DE CAPA DA REVISTA VEJA http://veja.abril.com.br/tema/pt-e-as-farc QUE DENUNCIA DINHEIRO ENVIADO PELAS FARC – FORÇAS ARMADAS REVOLUCIONÁRIAS DA COLÔMBIA – EM DOAÇÃO À CAMPANHA DO PARTIDO DOS TRABALHADORES. TENHO CETEZA QUE TAIS DENÚNCIAS NÃO PROCEDEM MAIS A PREOCUPAÇÃO DO SENADOR É RECORRENTE, EM SE TRATANDO DESTE CONLUIO MAFIOSO ENTRE O NARCOTRÁFICO E A POLÍTICA PARTIDÁRIA. CONFIRA O DISCURSO ABAIXO:
Ademir Ramos Ramos.
Sr. Presidente, Sra. e Srs. Senadores, assomo a esta tribuna para manifestar a minha preocupação – certamente também de muitos milhões de brasileiros pelo menos os mais bem informados, - com a reportagem de capa da revista Veja desta semana.
Não quero dar nenhuma conotação partidária a este meu pronunciamento. Não atacarei o Governo nem o PT. Tenho certeza de que a direção do PT, Senador Tião Viana, como V. Exa. José Genoíno, José Dirceu e o Presidente da República não aceitariam nem admitiriam a hipótese de aceitar dinheiro das FARC ou de qualquer outra organização. V.Exa. não podem responder pelo que fazem alguns militantes do seu Partido. Mas, Sr. Presidente, não podemos ficar tranquilos com a desenvoltura com que as FARC agem no Brasil. Há três razões para nós nos preocuparmos com essa organização.
Em primeiro lugar, pelo fato de ser estrangeira, obviamente não tem nada a que ver conosco. Segundo lugar, Sr. Presidente, é uma organização que mantém uma luta armada não contra uma ditadura, mas contra uma das melhores e mais antigas democracias da América do Sul, que é a Colômbia. Esse país tem instituições tão sólidas, Senador Tião Viana, que em quarenta anos de luta armada no país não foi interrompido o processo democrático. As FARC não querem se constituir em um partido e teimam em manter um movimento armado contra o Governo legitimamente eleito da Colômbia. Terceiro e pior, Sr. Presidente, as FARC, há muito, deixaram de ser um movimento político. As FARC são uma organização criminosa, vivem do narcotráfico.
Boato? Difamação de adversário?
Sr. Presidente, há doía anos Fernando Beira Mar, foragido da justiça brasileira, se homiziou na Colômbia, foi se abrigar sob o manto protetor das FARC, porque com as FARC ele mantinha um intercâmbio de troca de armas e de drogas. Não apenas as FARC negociam e traficam com drogas, Senador Romeu Tuma , como V.Exa. bem sabe. Elas matam, praticam terrorismo e sequestram.
(...)
Há um representante aqui, Sr. Presidente, que age com a maior desenvoltura. Um líder do Governo afirmou – veja a gravidade do que vou dizer - que os documentos são falsos, Senador Romeu Tuma, e que a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) não investigou as FARC. Então, eu pergunto: O que faz a ABIN? O representante de uma organização criminosa estrangeira, aqui sediada, reúne-se com políticos brasileiros para oferecer ou não dinheiro, e a ABIN não acompanha, não toma conhecimento? Para que serve a ABIN?
Eu estou muito preocupado. Na capital da República, nas barbas, a dois quilômetros do Palácio do Planalto, a ABIN não sabe? É mais grave ainda, Senador Antero de Barros. E isso aconteceu no Governo Fernando Henrique Cardoso. Não estou condenando o Governo, mas a ABIN, como instituição. Quero saber por que as FARC têm uma representante no Brasil e por que esses representantes não monitorados religiosamente. (...)
Eu temo. O Amazonas tem uma fronteira de mais de mil quilômetros com a Colômbia, Sr. Presidente, vasta fronteira semiabandonada, a não ser pela presença da s Forças Armadas. Uma população paupérrima, miserável, que está exposta aos narcotraficantes. Imagino se as FARC começam a subornar, financiar candidatos às prefeituras, à Câmara Municipal ou ao governo do Estado do Amazonas, o que é que vai acontecer com o meu Estado? (...) O General Presidente da ABIN tem que vir a este Sanado Federal, não para se reunir no gabinete. No seio de uma Comissão em sessão secreta, mas ele dever explicações à Nação.
Eu estou preocupado com a ação das FARC no Brasil, Sr. Presidente, e milhões de brasileiros estão também.

COMUNIDADE DA PRAÇA 14 DE JANEIRO FOI RECONHECIDA COMO REMANESCENTES DE QUILOMBO




Nossa homenagem aos pesquisadores do NCPAM (FOTO), em particular ao NESTOR NASCIMENTO, um dos primeiros militantes negros do Amazonas, a mobilizar força para afirmação dos Direitos desta Comunidade Quilombola no contexto urbano de Manaus, o ato está lavrado na Portaria N. 104, de 23 de setembro de 2014, no Diário Oficial da União, datado de 24 (quarta-feira) de 2014. Conheça os termos da Portaria, confirindo o documento abaixo na perspectiva de instruir as medidas que assegurem Políticas Públicas em atenção a esta população localizada na Praça 14 de Janeiro de Manaus.
O Presidente da Fundação Cultural Palmares, no uso de suas atribuições legais conferidas pelo artigo 1ᵒ. da Lei nᵒ. 7.668, de 22 de agosto de 1988, em conformidade com a Convenção nᵒ. 169 da Organização Internacional do Trabalho - OIT sobre Povos Indígenas e Tribais, ratificada pelo Decreto nᵒ. 5.051, de 19 de abril de 2004, o Decreto nᵒ. 4.887 de 20 de novembro de 2003, §§ 1ᵒ e 2ᵒ do artigo 2ᵒ e § 4ᵒ do artigo 3ᵒ e Portaria Interna nᵒ 98, de 26 de novembro de 2007, Seção I f 29, resolve:
Art. 1ᵒ REGISTRAR no Livro do Cadastro Geral nᵒ 16 e CERTIFICAR que, conforme a declaração de Autodefinição e o processo de tramitação na Fundação Cultural Palmares, as comunidades a seguir SE AUTODEFINEM COMO REMANESCENTES DE QUILOMBO.
COMUNIDADE DE BARRANCO, localizado no município de Manaus/AM registrada no Livro de Cadastro Geral nᵒ 016, Registro nᵒ 2.135, fl.152 – Processo nᵒ 01420.015560/2013-11. (...)


JOSÉ HILTON SANTOS ALMEIDA

A BELA YARA E O MEDONHO MAPINGUARY





A TAL ALIANÇA POLÍTICA EM TELA TEM CHEIRO DE COISA PODRE PORQUE DEFENDE MAIS OS INTERESSES FAMILIARES E DAS CORPORAÇÕES PRIVADAS DO QUE AS DEMANDAS DO NOSSO POVO.
O nosso imaginário mítico é de um valor incomparável imprimindo em nossos corações e mentes valores que se manifestam nas formas comportamentais e nos juízos estéticos e morais que afirmam querência, desejo, repulsa e indignação. Isto e muito mais é que nos faz ser culturalmente determinados, diferenciando-nos dos outros no campo das culturas e de sua formação histórica.
Neste universo a beleza de Yara é singular, bem como a força e a resistência das Amazonas, muito bem representadas nas lutas das mulheres que tanto na família como no parlamento afirmam sua vontade e poder, participando das lutas sociais e políticas de nosso Estado. É o caso da Doce candidata, que assim como a Yara Amazônica, manifesta seu encanto e saber na política, posicionando-se no longínquo braço do rio dos encantados emparelhada com o Mapinguary, este medonho e amargo espírito da floresta que busca de toda forma convencer o povo das Amazonas fingindo-se de justo e de bom na pretensão de devorar sua gente e depois arrotar bacaba, dizendo que fez isto e aquilo, que só somente ele sabe fazer porque sem ele o povo das Amazonas não tem esperança e alegria.
O Mapinguary é um espírito desafortunado, que vazou do Olimpo dos Deuses para amedrontar os homens, a sua missão é servir aos poderosos e quando possível joga para os filhos da floresta o resto do banquete que devorou junto com os aventureiros e conquistadores que por aqui passaram. Ele na verdade é um filho abastardo deste torrão e faz de tudo para ganhar a aceitação de sua gente, trocando de cores e partidos como faz o camaleão para enganar os tolos e os inocentes.
A Doce Yara e o Amargo Jurupary aliançaram-se por força patrimonial para disputar as eleições visando arrebatar o Poder de Estado e por meio dele meter a mão em mais de 100 bilhões de reais que é a previsão do orçamento do Governo do Amazonas para os próximos quatro anos. Tal aliança tem cheiro de coisa podre porque releva mais os interesses familiares e das corporações privadas do que a qualidade das políticas públicas, da melhoria de vida do povo e o fortalecimento dos movimentos sociais, bem como também a oferta de trabalho para os jovens e as condições materiais para novos empreendimentos locais dando força para o comércio e a indústria numa perspectiva distributiva e não mais como bem fez no passado concentrando o poder e acumulando riqueza nas mãos dos seus, restando ao povo a pobreza, a miséria e o desencanto.
Certamente, o nosso povo saberá nas urnas, iluminado pelos espíritos da floresta, botar pra correr o Jurupary para os confins do inferno, resgatando de seus braços, o encanto e a beleza de Yara para que possa acordar e se ver no espelho das águas, não mais acuada e amedrontada, mas, livre da façanha que fora armada e de forma soberana e cheia de si volte bela e sedutora para os braços do mapinguary.