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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

LADRÃO DE GALINHA OU PUNGUISTA





Meus amigos, foi tanto roubo na Petrobrás que um simples ‘gerentinho’, ficou querendo se beneficiar da delação premiada. O dito fez acordo e vai devolver ao erário público a bagatela de RS 250 milhões. Imaginem quanto roubou os diretores desta estatal.
Fiquei agora a pensar, o que motivou o Impeachment de Collor. A suposta quadrilha de Fernando Collor e Paulo Cesar Farias, (aquele que apareceu morto em sua casa de veraneio em Maceió).
Tanto Collor como a família de PC, deveria exigir outro julgamento, agora seria em um juizado de pequenas causas. Pois diante dos fatos, de desvios de recursos no governo do PT, Collor e PC, poderiam ser chamados de ladrões de galinha ou punguistas. (Por: Paulo Onofre).

O GRITO DAS RUAS POUCO A POUCO VAI INVADINDO BRASÍLIA






O GRITO DAS RUAS POUCO A POUCO VAI INVADINDO BRASÍLIA. NESTA TERÇA A CCJ INICIA UMA AMPLA DISCUSSÃO SOBRE A REFORMA POLÍTICA. NO AMAZONAS O TEMA ESTA PAUTADO PARA SÁBADO (22), DAS 10 ÀS 12H, NA PRAÇA DO JARAQUI, NA REPÚBLICA LIVRE DO PINA.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania discute, nesta terça-feira (18), com representantes de movimentos sociais, advogados e cientistas políticos, duas propostas que alteram regras para reeleição, criação de partidos, coligações eleitorais, distribuição de recursos do fundo partidário e de tempo de TV (PECs 325/13 e 344/13).
O debate foi proposto, no fim do ano passado, pelo deputado licenciado Ricardo Berzoini (PT-SP). “Ao longo dos últimos 15 anos diversas propostas de reforma política e de reforma eleitoral rechearam a pauta do Congresso Nacional com essa temática, sem que mudanças profundas, quiçá superficiais, embora urgentes, tenham avançado na pauta legislativa”, constata o parlamentar.
AS PROPOSTAS
A PEC 352/13 acaba com a reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos; determina a coincidência das datas de todas as eleições, a cada quatro anos; facilita a criação de partidos, com uma cláusula de desempenho eleitoral para que continuem existindo; e muda as regras para as coligações eleitorais. Pelo texto, os partidos que se coligarem serão obrigados a permanecer juntos, atuando em bloco parlamentar, até a próxima eleição.
Na semana passada, a CCJ tentou votar essa PEC, mas um acordo permitiu a retirada da proposta da pauta da comissão, o que, na prática, adiou a votação.
Também por acordo, ficou decidido que assim que a CCJ puder votar a proposta, esse será o item único da pauta da comissão. A previsão é que isso ocorra dia 25 deste mês. Isso porque um recurso do deputado Luiz Argôlo (SD-BA) contra seu processo de cassação deve trancar a pauta de votação da CCJ nesta semana.
Já a PEC 344/13 restringe os recursos do fundo partidário e o direito ao horário gratuito de rádio e TV a partidos que tenham elegido pelo menos um senador ou deputado federal. Essa proposta também aguarda votação na CCJ.
DEBATEDORES
Foram convidados para participar da audiência pública:
- o representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Dom
Joaquim Giovani Mol Guimarães;
- o representante da Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do
Sistema Político José Antonio Moroni;
- o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho;
- o presidente do Grupo RIC de Comunicação, Marcello Petrelli; 
- o representante membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e
Social professor Murillo de Aragão; 
- o advogado Paulo Fernando Vasconcelos;  
- o cientista político Bolivar Lamounier;
- o advogado Luiz Fernando Pereira;
- a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) , Virgínia Barros;
- o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Antônio César Bochenek;
- o advogado e presidente do PSB, Carlos Siqueira;
- o professor da Universidade de Brasília (UnB), David Verge Fleischer;
- o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Velloso;
- o cientista político Rubens Figueiredo;
- o presidente Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), João Ricardo dos Santos Costa; e 
- o economista Maurício Romão (pelo DEM).
A audiência será realizada no plenário 1, a partir das 14h30.
Íntegra da proposta:
PEC-325/2013
PEC-344/2013
Fonte: Agência da Câmara Federal

HOMENAGEM AO MEU AMIGO NESTOR NASCIMENTO.




No próximo dia 20 de novembro, será comemorado em Manaus o “Dia da Consciência Negra”, feriado municipal. Nada mais justo do que homenagear o saudoso Nestor Nascimento, considerado o maior líder negro da história do Amazonas, com uma marcante defesa dos direitos civis.
Hoje pela manhã acordei, e comecei a fazer limpeza, em uma caixa onde guardo alguns livros e anotações, que em meu entendimento são importantes. Encontrei entre os papeis, a programação de um Seminário que foi realizado no auditório da OAB nos dias 10 e 11 dezembros de 2002, onde foram debatidos vários temas entre eles a discriminação racial.
Lembrei-me de todas as dificuldades, para a realização daquele evento, pois eu e Nestor Nascimento éramos os coordenadores e fiz uma viagem no tempo.
Dia 20 de Novembro será Comemorado o "Dia da Consciência Negra", portando feriado, se Nestor estivesse entre nós, estaria com certeza, articulando debates encontros, onde seria discutida a situação do negro na sociedade. E o evento seria encerrado com a apresentação de um grupo de Capoeira.
No Amazonas, apenas 151 mil negros se identificam como negros.
Para os mais jovens, que não conheceram Nestor Nascimento, sintetizo a biografia de nosso irmão negro, Nestor Nascimento de nasceu em 1947 e faleceu em 2003.
Líder negro brasileiro. Nasceu em Manaus, AM, em 11 de dezembro de 1947. Sua família residia no bairro da Praça 14, local onde moravam várias famílias negras, descendentes principalmente de maranhenses. Formou-se no Curso de Direito da Universidade do Amazonas (atual UFAM), sendo um dos fundadores de seu centro acadêmico. Em 1968 foi feito segurança do Ministro Lira Tavares, do governo Costa e Silva. De 1972 a 1975, atuou como repórter e jornalista do jornal "A Notícia", de Manaus; no mesmo período trabalhou num cursinho preparatório, após o que passou a exercer vários cargos públicos, entre estes os de Presidente do Conselho Estadual de Cultura (1992/1994). Fundou o Movimento Alma Negra - MOAN, a primeira organização voltada às causas negras no Amazonas. Em 1977, fez viagem aos EUA a convite do governo estadunidense por sua atuação na defesa dos direitos humanos. Vitimado por um acidente vascular cerebral em seus últimos anos de vida, faleceu em Manaus, em 31 de maio de 2003.