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segunda-feira, 22 de junho de 2015

VAI COMEÇAR O TROCA e TROCA DE PARTIDO




Câmara aprova janela para troca-troca partidário
Se entrar em vigor, medida criará prazo de trinta dias para mudanças de partido sem punição por infidelidade e sem alterar tempo de TV nas eleições
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta uma nova janela de mudança partidária, como parte da reforma política. A proposta foi aprovada com 317 votos favoráveis, 139 contrários e 6 abstenções. A medida terá validade por trinta dias a partir da promulgação. Mas, antes de entrar em vigor, ainda depende da votação em segundo turno na Câmara e da análise no Senado.
A ideia original da janela era permitir a realocação das forças políticas após eventuais alterações que a reforma política promovesse. Mas, como as mudanças até agora não afetaram intensamente o sistema eleitoral, muitos parlamentares afirmaram que a janela era desnecessária. "É preciso evitar voltar à época em que se trocava de partido como trocava de camisa", afirmou Efraim Filho (DEM-PB).
A emenda que cria a janela é de autoria do deputado Jovair Arantes (PTB-GO). "É uma alternativa a todos os parlamentares que se sintam constrangidos e que queiram tentar novos ares", disse Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). Os votos favoráveis à medida ultrapassaram por estreita margem o mínimo de 308 votos necessários para aprovar a emenda em primeiro turno.
As migrações entre os partidos que ocorrerem durante a janela não terão efeito sobre o cálculo do tempo de TV e do fundo partidário, que levam em conta o tamanho da bancada de cada sigla na Câmara.
Nesta terça-feira, os deputados aprovaram em primeiro turno uma proposta que incluiu na Constituição os dispositivos da fidelidade partidária.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

EDINOR PACHECO PODE SER CANDIDATO A PREFEITO DE IRANDUBA



Na ultima terça feira (16), em um restaurante de Manaus, empresários e políticos de projeção nacional se reuniram para convidar o ex-presidente da Câmara Municipal de Iranduba (CMI), Ednor Pacheco, para ser candidato daquele grupo a Prefeito da cidade.  
De acordo com Ednor, ele conversou com vários amigos e alguns correligionários que apoiaram a iniciativa. “Penso que tenho experiência bastante para assumir o comando do município de Iranduba porque já fui vereador e presidente da Câmara onde realizei um grande trabalho, dentre eles a construção do prédio do Poder legislativo Municipal”. (Por: Paulo Onofre).

MÁRIO FROTA APROVA CPI PARA INVESTIGAR PREÇOS DA GASOLINA






Mário: Somente uma CPI, pelos poderes constitucionais que dispõe, tem possibilidade de elucidar essa questão.
Mário Frota: O valor do litro da gasolina praticado em Manaus levanta suspeita sobre combinação de preços em basicamente todos os postos pesquisados, fato que evidencia existência de cartel. Para saber a verdade dos fatos, e fugir de qualquer dúvida, a saída que se tem reside na instalação de uma CPI, com objetivo de ouvir os proprietários de postos e outras autoridades do setor.
O vereador Mário Frota, líder do PSDB na Câmara Municipal de Manaus (CMM), aprovou hoje, 17, requerimento para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que recebeu a assinatura de 17 vereadores, com o objetivo de investigar o alto preço da gasolina produzida e comercializada em Manaus.
A iniciativa do parlamentar foi baseada em uma pesquisa de preços, elaborada em abril, pelo Programa Estadual de Proteção, Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/AM, ao constatar que em 32 postos, 31 deles a gasolina comum é comercializada a R$ 3,59. “Essa pesquisa nos faz acreditar na existência de um acordo envolvendo combinação de preços entre empresários da área, fato que, em si, demonstra indícios da existência de um cartel no setor e somente uma CPI, pelos poderes constitucionais que dispõe, tem possibilidade de elucidar essa questão”, explica o vereador.
Outro fato que intriga, de acordo com o parlamentar, é porque Estados da Federação onde não existem refinarias de petróleo, a exemplo do Maranhão, Piauí, Minas Gerais, Amapá, Goiás, Distrito Federal, e tantos outros, a gasolina é vendida bem abaixo do preço do que a comercializada aqui, levando-se em conta que Manaus tem a sua própria refinaria.  Na capital paulista, nos bairros onde a população tem maior poder aquisitivo o preço da gasolina é R$ 3,30 o litro; nas áreas periféricas, há uma variação entre R$ 2,86 a R$ 2,89.  A refinaria que abastece a capital de São Paulo está sediada a 119 km, no município de Paulínia, enquanto a Refinaria de Manaus, a REMAN, encontra-se encravada nos limites desta cidade, não existindo, portanto, sequer o custo transporte, item que pode elevar o preço da gasolina na bomba.
Outro fato questionado por Mário Frota é quanto a questão de o litro da gasolina vendida nos municípios vizinhos de Iranduba, Manacapuru e em Boa Vista - RR, ser bem mais barata do que a encontrada nos postos de Manaus, quando é do conhecimento de todos, que essas cidades são devidamente abastecidas com o combustível processado na capital amazonense, pela Remam. “Tudo isso é muito estranho e precisa de urgente esclarecimento. E o custo transporte não conta, levando-se em consideração, por exemplo, que Boa Vista está situada a mais de 700 km de Manaus? Defendo que já é chegada a hora das autoridades do setor e donos de postos e distribuidoras explicarem aos manauaras a razão da gasolina aqui custar R$ 3,59 o litro e, em Boa Vista-RR, R$ 3,19”.
Mário Frota explica ainda que não quer fazer qualquer tipo de acusação ao setor antes do conhecimento dos fatos investigados, mas afirma que o governo abusa do seu poder de taxar e cobrar impostos elevadíssimos sobre o preço da gasolina. Não importa se o barril de petróleo cru sofreu queda vertiginosa no mercado internacional, pois, em todo o país, os preços de derivados de petróleo estão sempre subindo. “O valor do litro da gasolina praticado em Manaus levanta suspeita sobre combinação de preços em basicamente todos os postos pesquisados, fato que evidencia existência de cartel. Para saber a verdade dos fatos, e fugir de qualquer dúvida, a saída que se tem reside na instalação de uma CPI, com objetivo de ouvir os proprietários de postos e outras autoridades do setor”, sentencia. (Por: Roberto Pacheco MTb 426).

terça-feira, 16 de junho de 2015

INTELECTUALMENTE, SOU ANARQUISTA', DIZ JÔ SOARES SOBRE ENTREVISTA COM DILMA



 Dilma e Jô Soares que ganhou, nas redes sociais, uma reputação de "petista fanático"



LÍGIA MESQUITA
MÔNICA BERGAMO
COLUNISTAS DA FOLHA

Desde o fim da eleição presidencial de 2014, Jô Soares passou a criticar em seu "Programa do Jô", na Globo, aqueles que pedem o impeachment de Dilma Rousseff.
Suas posições no quadro "As Meninas do Jô", em que debate com jornalistas, entre outras coisas, a política nacional, passaram a ser vistas como "de esquerda" e o apresentador ganhou, nas redes sociais, uma reputação de "petista fanático".
Na sexta (12), Jô entrevistou por 69 minutos a presidente no Palácio da Alvorada, em Brasília. Seu programa marcou 7 pontos no Ibope na Grande São Paulo, um aumento de 2 pontos em relação às quatro sextas-feiras anteriores (cada ponto equivale a 67 mil domicílios).
Após a exibição da entrevista, Jô voltou a ser atacado pelo tom da conversa, tido por críticos como ameno, e pela escolha da entrevistada. Ele falou à Folha:
Folha - Você ficou chateado com as críticas?
Jô Soares - Nem um pouco. Algumas delas foram tão impertinentes que até achei graça. As pessoas têm o direito democrático de criticar. E eu sabia que as opiniões ficariam divididas. Houve comentários muito raivosos e outros muito carinhosos. Só tenho a agradecer as centenas de manifestações de carinho. As pessoas têm o direito de falar. Todos têm o direito de se manifestar. Mas, para mim, mais do que valeu.
Houve críticas ao tom da conversa.
Não era um debate. Era uma entrevista. Não cabia a mim rebater a presidente a cada momento. Eu fiz as perguntas que precisavam ser feitas. Agora, se as respostas não agradaram, o problema é de quem ouviu. Como escreveu o [ator] Otavio Martins no Facebook, esse pessoal é capaz de querer a recontagem dos gols da Alemanha [risos]. O que começou a me irritar foi essa conversa de "Fora Dilma". Como? Ela é a presidente da República. Ela foi eleita. Ela não é um técnico de futebol. O país está dividido, mas não é por isso que vou deixar de entrevistar a presidente.
A entrevista foi feita no tom que você sempre adota no programa.
Exatamente. Sou jornalista também, desde 1963, quando trabalhei no jornal "Última Hora". São 54 anos de profissão em que navego pelo humor, pelo jornalismo, pelo teatro. Já entrevistei de Luis Carlos Prestes a Paulo Maluf, fazendo todas as perguntas que um jornalista democrático deve fazer. O Lula foi ao meu programa 13 vezes [antes de ser presidente].
Você entrevistou outros presidentes no cargo também.
Entrevistei Fernando Henrique Cardoso no Palácio do Planalto na época da reeleição. Todas as entrevistas no programa sempre foram feitas em tom de cordialidade e intimidade. Não é porque a Dilma está com a popularidade baixa que seria diferente. Não tenho por que mudar o meu estilo. Nem vou deixar de entrevistar a presidente do meu país porque ela está passando por um momento grave. E queriam tanto ouvir a entrevista que não teve sequer panelaço. Foi uma recepção sensacional.
Você acompanhou a repercussão nas redes sociais?
Eu soube que bateu recorde, foi "trending topic" [figurou nos assuntos mais comentados do Twitter]. Isso é o que interessa. A prova de que eu estava certo é que a entrevista despertou toda essa atenção.
O programa vai deixar de entrevistar políticos por um tempo?
Não. Nunca mudei meu programa e nunca vou mudar. São 26 anos fazendo entrevistas. E quero dizer o seguinte: o programa retoma o seu ritmo normal nesta semana. Amanhã teremos de volta as "Meninas do Jô".
Existe a possibilidade de mudança de formato no seu programa para aumentar a audiência?
O programa diminuiu em tempo, tenho uma entrevista a menos. Eu não sou pago para analisar o que faço, sou pago para fazer. Em um programa de entrevistas, a única coisa que muda é o entrevistado ou o entrevistador.
Neste ano, demos uma enxugada em termos visuais [até o sexteto que o acompanhava diminuiu].Tirando isso, o que interessa é o conteúdo. Meu contrato com a TV Globo vai até 2016.
Antes de entrevistar a presidente, falava-se nas redes sociais numa guinada à esquerda sua.
Eu acho graça. Tudo depende de quem estou entrevistando. Repito: se entrevisto um tucano, sou petista. Se entrevisto um petista, sou tucano. É o mesmo equilíbrio que a Folha tem.
O artista não pode ter uma posição política no sentido intelectual. Tem que ser anarquista. Intelectualmente, eu sou anarquista.

REFORMAS SÃO SONHOS DE UMA NOITE DE VERÃO




Sem mudanças relevantes


Eis tudo o que o Congresso Nacional aprovou até agora como resposta aos clamores das ruas pedindo reforma política:
Financiamento das campanhas: Permite o financiamento de empresas para partidos e prevê que pessoa física pode doar a partidos e candidatos.  
Fim da reeleição: Acabou para presidente da República, governadores e prefeitos. A medida não atinge os prefeitos eleitos em 2012 e os governadores eleitos ano passado.  
Tempo dos mandatos: Passam de 4 para 5 anos no Executivo e no Legislativo. A partir de 2020 para prefeitos e vereadores, e de 2022 para os demais cargos.  
Cláusula de desempenho: Os partidos têm que eleger ao menos um deputado ou senador para ter acesso ao Fundo Partidário e ao tempo gratuito de rádio e TV.
Redução da idade: A idade mínima para se candidatar a deputado cai de 21 anos para 18. Para governador, de 30 para 29; e para senador, de 35 para 29.
Data da posse: O presidente da República toma posse 5 de janeiro; governadores, dia 4.  
Como se vê, é muito pouco para um País, vítima da incompetência dos governantes e da má vontade do Congresso, que não demonstra o menor interesse em mudar o velho e corrupto processo eleitoral brasileiro.
Se a reforma política é a mãe de todas as reformas, estamos órfãos, e não acontecerá nada em relação ao Código Penal, ao sistema previdenciário, à reforma tributária e à construção de novos presídios com a sua consequente humanização para ensejar o necessário processo de ressocialização dos presos.
Triste, minha gente, muito triste!